quinta-feira, 25 de julho de 2013

ELEIÇÕES NO TUPI - O QUEM É QUEM PRÉ ELEITORAL.

Repriso um documentário da extinta TV Visão, encontrado no canal do YouTube do amigo Tales Barros. Considero importante relembrar algumas posturas e depoimentos de carijós importantes, do presente e do passado e de alguns amigos da imprensa esportiva de Juiz de Fora. Prestem atenção nos depoimentos de Geraldo Magela Tavares e do saudoso comentarista Dirceu Buzzinari. Vejam e façam suas escolhas de apoio moral e retórico nas próximas eleições.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

NAS RUAS E NOS ESTÁDIOS UM SHOW DE BRASIL OU #OGIGANTEACORDOU #OCAMPEÃOVOLTOU #EHTOISSNEYMAR

Fim de competição. A Copa das Confederações FIFA Brasil 2013 foi um sucesso quase total, dentro e fora de campo, detonando com a reputação de alguns críticos contumazes e forçando algumas referencias do jornalismo político e/ou esportivo a reverem alguns conceitos e verdades absolutas, algumas previsões apocalípticas e linhas editoriais mais perto do oportunismo e má fé e mais longe da realidade. O pais foi dado, apesar de real deficiência na infra-estrutura, como incapaz de receber um incremento de turistas, delegações e jornalistas. O caos nos aeroportos, nos hotéis, restaurantes e estádios inacabados foi vendido lido e reportado como insuperável e origem de vexame internacional. Certamente aconteceram problemas, apareceram imperfeições na organização. Mas nada a ver com o que vimos acontecer com a bola rolando. Felipão e Parreira, campeões mundiais de prestigio, foram publicamente execrados, dados como superados taticamente e incapazes de convocar, escalar e dar padrão de jogo ao time brasileiro herdado de Mano Meneses. A segunda feira, 01 de julho, o day after, nos apresenta uma realidade diversa. Dentro de campo, a seleção com um mês de treinamentos ganhou poder de marcação, ocupação de espaços, velocidade e  demonstrações de talento individual. Posso afirmar que o 3x0 da final aplicado na Espanha idolatrada está entre as duas melhores exibições do Brasil, desde a Copa de 1970. Escolho a final de Frankfurt em 2005, o 4x1 na Argentina, ao lado do jogo de ontem, sem medo de errar. Felizmente voltamos ao top 10 do ranking da FIFA e teremos tempo para aperfeiçoar o entrosamento do time campeão para a disputa do Mundial, ano que vem. Fora de campo, aproveitando o ensejo da presença da mídia internacional para a cobertura do evento esportivo, uma feliz coincidência: O pais que pensa, que contribui, que trabalha, entendeu de dizer um NÃO rotundo aos dez anos de faz de conta político, a volta da economia estagnada com inflação fora de controle e ao cinismo da corrupção impune. Milhões foram para as ruas protestar pela falta de condições dignas de saúde, educação, meios de transporte públicos e segurança. A segunda maior democracia ocidental deu um claro recado aos poderosos repelindo exotismos institucionais e exigindo um pais mais justo e pacifico. Aconteceram excessos, vandalismo, cenas programadas em arredores de estádios para inviabilizar os eventos, todos prontamente contidos pelas forças de segurança, na forma da lei. A logística e a segurança dos jogos foram testados na competição e avaliados como suficientes, com as devidas correções para a operação da Copa de 2014. A FIFA declarou que o envolvimento de seu nome e dos eventos promovidos como causa dos protestos nas ruas brasileiras decorre de uma comunicação deficiente do papel que eventos e seus gastos têm na economia de um pais em desenvolvimento como o Brasil. O confronto entre estádios x hospitais x escolas precisa ser mais bem debatido e entendido. Acabou a Copa, o Brasil é tetra, com sobras, com espetáculo, com alegria e talento. A luta por um Brasil melhor, permanece, nas ruas e no cotidiano e depende de cada um de nós, participando e votando nos caminhos da democracia e da paz. Voltemos à família Scolari. É preciso repelir um ambiente de falso favoritismo para a Copa e evitar o já ganhou, tão inadequado no Maracanazo de 1950. Já temos um esboço de equipe e o resgate do jeito brasileiro de jogar futebol reciclado aos conceitos atuais. Em agosto, tem mais seleção, de cabeça erguida e confiante. Ficamos por conta de Brasileirão, Libertadores, Copa do Brasil e Sul Americana. Teremos um time brasileiro no Marrocos, em dezembro, duelando com o Bayern de Munique?



Brasil 2013, multidões nas ruas exigindo um país melhor.



A final no Maracanã, narração de Milton Leite, do Sportv.