quarta-feira, 2 de julho de 2014

FALANDO DA SELEÇÃO


Felipão precisa atualizar o drive. O que serviu para dar na Espanha um nó tático e um categórico 3x0, passado um ano, parece insuficiente ao roteiro de superar diferentes escolas e propostas de jogo em uma Copa. É preciso buscar alternativas de escalação, de posicionamento, de atitude, para fazer o Brasil impor seu estilo de jogo. Para o trivial da fase de grupos de Croácia, México e Camarões e mais o Chile, com extremo sofrimento, o 4-2-3-1, com Fred paradão na frente, já deu. É preciso velocidade, mobilidade, saber fugir da marcação adversária e fazer render para a atuação coletiva o talento individual, o diferencial que nos deu cinco copas. Contra a Colômbia, as euro favoritas, Alemanha, França e Holanda, as surpresas, Bélgica e Costa Rica e a rival, Argentina, será preciso incrementar a receita, domar o emocional, administrar o extra campo, os estrelismos e jogar sério. Na Comary não existem amadores, principiantes em Copa do Mundo, só vencedores. Que o Castelão, nas quartas, seja o ponto de partida da arrancada final para o hexa e não o fim do caminho. Enquanto escrevo, Felipão treina opções. Saca Fred, adianta Neymar, restitui Paulinho no meio, faz de Henrique um falso volante e quase terceiro zagueiro, não sei o que vai rolar, na verdade. Mas, a Colômbia, leve, solta, dançante, precisa ser contida, com eficiência. Depois escreverei sobre o evento World Cup Brazil 2014. Melhor do que esperar décadas, quase uma vida, pelo acontecimento está sendo vive-lo em sua plenitude. #euqueromaiscopa.     

David Luiz comemora o seu gol no Mineirão
Imagem: FIFA.com