Repriso um documentário da extinta TV Visão, encontrado no canal do YouTube do amigo Tales Barros. Considero importante relembrar algumas posturas e depoimentos de carijós importantes, do presente e do passado e de alguns amigos da imprensa esportiva de Juiz de Fora. Prestem atenção nos depoimentos de Geraldo Magela Tavares e do saudoso comentarista Dirceu Buzzinari. Vejam e façam suas escolhas de apoio moral e retórico nas próximas eleições.
Um blog escrito com o coração, sobre o Tupi F.C., o futebol de Juiz de Fora, de Minas e do Brasil e os principais eventos e competições esportivas. Sejam bem vindos e um abraço!!
quinta-feira, 25 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
NAS RUAS E NOS ESTÁDIOS UM SHOW DE BRASIL OU #OGIGANTEACORDOU #OCAMPEÃOVOLTOU #EHTOISSNEYMAR
Fim de competição. A
Copa das Confederações FIFA Brasil 2013 foi um sucesso quase total, dentro e
fora de campo, detonando com a reputação de alguns críticos contumazes e
forçando algumas referencias do jornalismo político e/ou esportivo a reverem
alguns conceitos e verdades absolutas, algumas previsões apocalípticas e linhas
editoriais mais perto do oportunismo e má fé e mais longe da realidade. O pais
foi dado, apesar de real deficiência na infra-estrutura, como incapaz de
receber um incremento de turistas, delegações e jornalistas. O caos nos
aeroportos, nos hotéis, restaurantes e estádios inacabados foi vendido lido e
reportado como insuperável e origem de vexame internacional. Certamente aconteceram problemas, apareceram imperfeições na organização. Mas nada a ver com o que vimos acontecer com a bola rolando. Felipão e
Parreira, campeões mundiais de prestigio, foram publicamente execrados, dados
como superados taticamente e incapazes de convocar, escalar e dar padrão de
jogo ao time brasileiro herdado de Mano Meneses. A segunda feira, 01 de julho,
o day after, nos apresenta uma realidade diversa. Dentro de campo, a seleção
com um mês de treinamentos ganhou poder de marcação, ocupação de espaços,
velocidade e demonstrações de talento
individual. Posso afirmar que o 3x0 da final aplicado na Espanha idolatrada
está entre as duas melhores exibições do Brasil, desde a Copa de 1970. Escolho
a final de Frankfurt em 2005, o 4x1 na Argentina, ao lado do jogo de ontem, sem
medo de errar. Felizmente voltamos ao top 10 do ranking da FIFA e teremos tempo
para aperfeiçoar o entrosamento do time campeão para a disputa do Mundial, ano
que vem. Fora de campo, aproveitando o ensejo da presença da mídia internacional
para a cobertura do evento esportivo, uma feliz coincidência: O pais que pensa,
que contribui, que trabalha, entendeu de dizer um NÃO rotundo aos dez anos de
faz de conta político, a volta da economia estagnada com inflação fora de controle
e ao cinismo da corrupção impune. Milhões foram para as ruas protestar pela
falta de condições dignas de saúde, educação, meios de transporte públicos e
segurança. A segunda maior democracia ocidental deu um claro recado aos poderosos
repelindo exotismos institucionais e exigindo um pais mais justo e pacifico.
Aconteceram excessos, vandalismo, cenas programadas em arredores de estádios para
inviabilizar os eventos, todos prontamente contidos pelas forças de segurança,
na forma da lei. A logística e a segurança dos jogos foram testados na
competição e avaliados como suficientes, com as devidas correções para a
operação da Copa de 2014. A FIFA declarou que o envolvimento de seu nome e dos
eventos promovidos como causa dos protestos nas ruas brasileiras decorre de uma
comunicação deficiente do papel que eventos e seus gastos têm na economia de um
pais em desenvolvimento como o Brasil. O confronto entre estádios x hospitais x
escolas precisa ser mais bem debatido e entendido. Acabou a Copa, o Brasil é
tetra, com sobras, com espetáculo, com alegria e talento. A luta por um Brasil
melhor, permanece, nas ruas e no cotidiano e depende de cada um de nós,
participando e votando nos caminhos da democracia e da paz. Voltemos à família Scolari.
É preciso repelir um ambiente de falso favoritismo para a Copa e evitar o já
ganhou, tão inadequado no Maracanazo de 1950. Já temos um esboço de equipe e o
resgate do jeito brasileiro de jogar futebol reciclado aos conceitos atuais. Em
agosto, tem mais seleção, de cabeça erguida e confiante. Ficamos por conta de
Brasileirão, Libertadores, Copa do Brasil e Sul Americana. Teremos um time
brasileiro no Marrocos, em dezembro, duelando com o Bayern de Munique?
Brasil 2013, multidões nas ruas exigindo um país melhor.
A final no Maracanã, narração de Milton Leite, do Sportv.
sexta-feira, 15 de março de 2013
GALO E TIMÃO VENCEM E SÃO PAULO E GRÊMIO SE COMPLICAM NA RODADA DA CLA 2013.
A rodada começou com a derrota do Grêmio na
Venezuela, 2x1 para o Caracas, com o time jogando mal e perdendo muitos gols. O
tricolor jogou sem vontade, poder de definição, diferente da impecável exibição
no 3x0 sobre o Flu, em pleno Engenhão. Vargas e Barcos estiveram
irreconhecíveis. Elano fez o gol e nada mais, saindo por cansaço. A zaga voltou
a falhar, como na estreia e entregou a virada em espaços concedidos, em erros
de marcação e falhas individuais. A derrota custou ao Grêmio a liderança e
complicou uma classificação que se apresentava como fácil, reavivando as
chances do Caracas na tabela. Daqui por diante, Luxa quer administrar jogo a
jogo a tarefa de fazer seu time avançar na competição, sem sustos, sem crise. Quarta
feira de vitórias e afirmação para Corinthians e Atlético-MG. O Timão venceu ao
até então Tijuana 100% com defesa invicta e foi logo sapecando um 3x0 nos
coyotes mexicanos, que até jogaram bem, valorizando a vitória brasileira.
Renato Augusto foi o destaque corintiano da noite festiva e a impressão geral
foi a de que o campeão mundial superou fatores extracampo e reentrou na
atmosfera competitiva da Libertadores. Em La Paz, com quase 4000 m de altitude,
o Galo nem tomou conhecimento do ambiente hostil e da pressão adversária e aprontou
uma correria em cima do The Strongest, vencendo por 2x1, com autoridade. Ronaldinho
jogou objetivamente, com inteligência, trocando passes na medida certa, ditando
o ritmo de jogo e colocando seu time em situações de gol por várias
oportunidades. Cuca soube como administrar os efeitos da altitude sobre o time,
mexendo corretamente e transmitindo confiança e tranquilidade do banco. Com as
folgas de Fluminense e Palmeiras, a rodada terminou com a exibição lamentável
do São Paulo na Argentina. A derrota de 2x1 para o inexpressivo Arsenal de
Sarandy desnudou a crise mal contida e a fogueira de vaidades que arde no
Morumbi. Ney Franco, sem rumo e sem comando, improvisou um 3-5-2 que travou o
time, a ponto dos argentinos merecerem um placar maior. Já é a terceira vez que
apenas Osvaldo salva-se de uma péssima jornada. O sonho do tetra corre perigo diante
dos próximos jogos, na Bolivia e contra o líder, Atlético. A sombra de Paulo Autuori, treinador campeão
de 2005, paira sobre o tricolor e as cabeças de seus dirigentes, conselheiros,
aspones e corneteiros, a maioria de quatrocentões da elite paulistana.
Videos, do Sportvnews e do Facebook do narrador Mario Henrique "Caixa", da Itatiaia-BH.
segunda-feira, 11 de março de 2013
DE OLHO NO G4
O Tupi jogou o
suficiente para vencer pela primeira vez, após seis meses de jejum, no Mario
Helênio. O triunfo de 2x1 sobre o Guarani serviu para manter a invencibilidade
na competição, mas, o resultado magro excluiu o galo carijó do G4, após os
resultados da 5ª rodada. Surian, inovador em suas propostas táticas, saiu com
um ousado 4-1-4-1, modificado para 4-2-3-1, para reequilibrar o jogo. Os vinte
primeiros minutos do Tupi, até Wesley abrir o placar aos 22, foram animadores,
com muita movimentação. Com a vantagem, o time recuou e aceitou a marcação bugrina
e uma pressão em busca do empate. Veio o intervalo e Surian fez entrar
Maguinho, reforçando o meio e Cassiano jogando aberto para dar velocidade ao
ataque. Com 22 do segundo tempo Rafael Assis fez 2x0, de pênalti e o Tupi tirou
o pé do acelerador permitindo ao time visitante diminuir o placar, outro gol de
cabeça de zagueiro adversário, livre diante do goleiro carijó. O Tupi, pelo que
percebi, parece sentir a grama alta e o forte calor das 16hs em JF. Eu gostaria
de ver uma melhor administração de resultados, aproveitando o ritmo forte inicial
para garantir a vitória, evitando a máxima do futebol de que quem não faz, leva. O quinto lugar, com
viés de G4, convida alguns corneteiros juvenis a reverem seus conceitos e seu
pessimismo virtual, repetido como um mantra, nas redes sociais da internet. Com
certeza, o Tupi 2013 não será um insípido time de meio de tabela e nem
candidato certo a novo rebaixamento. Próximo desafio, o Nacional, ex Nova
Serrana, hospedado em Patos de Minas, bom gramado, bom estádio, um convite a
outro bom resultado fora de casa. O Galo está a uma vitória de garantir o seu
2014 na elite mineira. Daí em diante, objetivos mais ousados, vaga nas
semifinais e outras competições futuras.
O Painel Tático, de Victor Oliveira, sucesso de internet e do Radio Globo F.C. detalha o inovador 4-1-4-1 de Felipe Surian.
Wesley, após abrir o placar diante do Bugre. Imagem do Facebook de Gabriel Iung.
Video do canal do Tupi FC, no YouTube.
sexta-feira, 8 de março de 2013
GALO E GRÊMIO VENCEM, PAULISTAS E FLU DÃO VEXAME.
O Grêmio foi o único
brasileiro a vencer por merecimento na rodada de meio de semana da
Libertadores. Disparou 4x1 no Caracas e pós fim ao tabu do grupo em que só os
visitantes venciam. Zé Roberto, master player
de 38 anos, correndo como um juvenil, juntou-se a Vargas e Barcos para uma
exibição tática impecável. Ao contrário da derrota para o Huachipato-CHI, a
postura gremista foi avassaladora. Zé Roberto, que completou a goleada no
segundo tempo, após o 2x0 do pirata e de Werley, despertou opiniões de que
merece ser lembrado por Scolari para a Seleção. O tricolor fez as pazes com sua
Arena, seu gramado e sua torcida, mostrando que é candidatissimo ao tri.
Respeito o luto alheio, mas, discordo do enfoque da imprensa esportiva dado ao
passamento do ditador venezuelano. Desejo-lhes paz, democracia e liberdade.
Quarta de derrotas e dissabores para a dupla derby paulista e empate com sabor
de derrota para o Flu. O Palmeiras complicou sua situação na tabela ao perder
uma tonelada de gols, jogar com displicência e tomar o gol da derrota para o
medonho Tigre argentino na última bola do jogo. O tango palestrino teve o gran finale do absurdo, com a delegação sendo
comida na pancada pela Mancha Alviverde no aeroporto local e o goleiro Prass
ferido. Desta feita, quem atribuiu a derrota e o fim de recorde invicto na
competição ao gramado, sintético, foi o Corinthians. Não que tivesse jogado
mal. O Timão também desperdiçou gols, teve dois corretamente anulados e tomou
um irregular. O Tijuana, time dos coyotes
norte mexicanos é bom, tem campanha 100%, disparou na chave, mas, quero ver
jogar longe do seu caldeirão vermelho. Simultaneamente, o Flu buscava
reabilitar-se de sucessivos vexames no Engenhão. Abel travou o time campeão
brasileiro, que abusou de perder gols e que concedeu o empate ao bom Huachipato,
com marcação frouxa e Deco mal posicionado. Algo não vai bem no reino do
Flunimed. Será o tal mês de noventa dias? Chegamos a quinta e mais sofrimento brazuca.
Primeiro, o São Paulo, com síndrome do Morumbi ausente, que concedeu o 1x1 com
sabor de derrota ao Arsenal de Sarandí. Benedetto, atacante portenho, bem
habilidoso, fez pouco da zaga slow motion
e o meio campo confuso de Ney Franco. Apenas Osvaldo salvou-se do
desarranjo. Eles estiveram por desempatar o jogo e calar o Pacaembu. Falemos do
Galão da Massa, com campanha 100% e classificação encaminhada. Exageros
midiáticos à parte, se é que vocês me entendem, o 2x1 diante do feio The
Strongest foi a conta do chá. Custaram a sair do zero, com um gol de Jô e o pênalti convertido
por R10.O onipresente Rever, literalmente, dormiu de touca e
permitiu aos bolivianos diminuírem o placar, nos descontos. Tadinho do menino bão, segundo o narrador popstar, de quem copiei o YouTube abaixo.
Bernard, que merece uma amarelinha, jogou no sacrifício, ardendo em febre e
virose e caiu estatelado, salvo pela mexida tardia de Cuca. Não gostei da
jequice boliviana de fazer um interminável ensaio fotográfico com cada um deles
posando junto ao Gaúcho. Espero que um outro time alvinegro, muito querido por
nosso blog, que dentro de alguns dias irá ao Independência, junto com sua
Tribo, não repita esse comportamento de falsa idolatria. Amém.
Goleada imortal, com show de ZR11, video do Sportvnews, postado no YouTube..
CAM 2x1 The Strongest-BOL, video do Facebook de Mário Henrique "Caixa", da Itatiaia-BH.
segunda-feira, 4 de março de 2013
TUPI, SUPERIOR E CONFIANTE, MERECIA VENCER.
O Tupi continua sem
vencer em casa, mas, a impressão geral entre torcedores e jornalistas é de que
o time mudou a atitude, joga bem coletivamente e vai se acertando no decorrer
da competição. Ontem, diante do Coelho, foi muito melhor e merecia vencer a
partida. Felipe Surian escalou bem, soube fazer as modificações e o time carijó
dominou seu adversário durante a maior parte do jogo. Na verdade, o América só
jogou bem nos quinze primeiros minutos e aceitou a marcação alvinegra. Achou um
gol de bola parada, falha de marcação, com Lula vindo de trás e cabeceando
diante de Tadeu, com quase trinta da segunda etapa, quando o Tupi era muito
superior. Neneca, com grandes defesas, impediu o triunfo carijó, entregando o
empate em um pênalti imprudente e incontestável, que Alonso soube converter,
decretando o 1x1 injusto. Sabem aquele Tupi sem força de ataque, sem criação,
sem alma, sem entrosamento? Esqueçam. O novo Tupi tem saída de bola, sabe como
rete-la, manter a posse e criar situações ofensivas, fazendo inversões de jogo.
Os treinamentos servirão para dar um melhor acabamento ao time. Surian nem
ligou para os desfalques por imposição contratual que impediram Jordan e Ygor
de atuarem e seus substitutos agradaram em cheio. As alternativas de escalações
no meio e na dianteira são promissoras. Rafael Assis, segundo analistas, o
melhor em campo e mais Paulinho, Vinicius, Genalvo e Wesley foram os destaques
do Tupi. Dos recém-contratados, o goleiro Tadeu e o atacante Assuério atuaram
bem. Outros destaques, o gramado do MH, devidamente revitalizado e preservado e
a participação da torcida, apoiando o time de forma contagiante, a ponto de o
clube retribuir com uma nota de agradecimento. Próximo sábado, mais um desafio,
diante do Guarani, também em JF. Vencendo, o Tupi retornará ao G4 e ficará a
uma vitória do primeiro dos vários objetivos do planejamento de competição,
permanecendo na elite mineira em 2014.
Alonso vence Neneca e decreta o 1x1. Imagem, Superesportes.
Youtube, com os melhores momentos de TUPI 1x1 AME.
sexta-feira, 1 de março de 2013
TIMÃO VENCE NO VAZIO, TRICOLORES VIRAM NO SACRIFÍCIO E O VERDÃO...
Começamos a falar da
rodada brasileira na Libertadores com a goleada atleticana no post anterior.
Prosseguimos, com as atuações de mais dois times, na quarta. O Corinthians, não
obstante os desdobramentos jurídicos de punições e o Pacaembu vazio, soube
abstrair-se das confusões e impor ao Millonarios-COL um 2x0 bem vistoso, com posse
de bola, um gol no inicio de cada tempo e uma atuação marcante da dupla de
ataque de Guerrero e Alexandre Pato. O time colombiano foi presa fácil e pouco
ameaçou ofensivamente. Os campeões mundiais transformaram um ambiente de crise
em vitória fácil e vice-liderança de seu grupo. Próximo desafio, Tijuana-MEX, líder,
fora de casa. Simultaneamente, em Concepcion, ao sul do Chile, o Flu virou 2x1
diante do Huachipato e assumiu a liderança do grupo 8, aquele em que apenas os
visitantes vencem, colocando uma pedra sobre a derrota em casa para o Grêmio. O
tricolor dominou o primeiro tempo em ritmo lento e tomou um gol no erro da
linha de impedimento. A virada foi sofrida, apenas no fim, com gols de Nem e
Wagner. Na próxima quarta os chilenos visitam o Engenhão e espera-se o fim do
tabu inconveniente com o Flu vencendo e confirmando a liderança. Chegamos à
noite de quinta feira, com o jogo, teoricamente mais difícil para o Palmeiras,
contra o Libertad, no Paraguai. Parece que o Verdão acanhou-se, feito o estádio
Nicolas Leoz e abusou do direito de errar, de cair na catimba sudamericana do adversário e de irritar-se
com a arbitragem desastrosa. Segundo Gilson Kleina, faltou ao seu time a malandragem
típica da competição para colher um bom resultado e voltar líder da chave. O
fim de noite foi dramático para o São Paulo diante de 30 mil torcedores no
Morumbi. O primeiro tempo foi medonho, sem brilho, sem postura de vitória, como
era o sentimento geral. E o clima piorou quando o feio time do The Strongest,
uma espécie de Ipatinga boliviano, um tigre que só ruge na altitude e que tem
como destaque o el narigón, Pablo
Escobar, meteu um gol de escanteio, desviado no primeiro pau para o canto
oposto, com Rogério Ceni contemplando. Apenas Osvaldo salvou-se do vexame, criando
situações de gol, desperdiçadas, até empatar, aos 42. Felizmente Ney Franco, o
time e a galera foram para o intervalo em paz e o treinador começou a corrigir
o desarranjo tático. Ganso, Cañete e Fabricio ajudaram ao time a extrair a
virada, dos pés do Fabuloso. Com o dever de casa feito, resta ao tricolor
vencer o Arsenal-ARG, na próxima semana, no Pacaembu e sair no encalço do
líder, Galo.
Videos do Sportvnews, SPO 2x1 STG-BOL e HUA-CHI 1x2 FLU..
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
RECUERDOS DE SARANDY, OU, O MENINO É BÃO, HEIN??
Quando todos davam
como certo o protagonismo corintiano na Libertadores 2013, em função dos títulos
conquistados, eis que a condição de brasileiro 100% passou ao Atlético-MG, mais
pelo talento dos jogadores e dos resultados do time mineiro do que pelas justas
punições impostas pela Conmebol aos campeões mundiais decorrentes do acidente
na Bolivia no jogo de estreia do Timão. Estimulados pela vitória diante do São Paulo,
Ronaldinho Gaúcho e seus parceiros destruíram o time do Arsenal de Sarandy, nos
arredores de Buenos Aires. A goleada foi de 5x2, mas, caberiam uns oito, pelos
gols perdidos e pelo pênalti desperdiçado. O time portenho, definido por Mario
Sérgio Pontes de Paiva, comentarista Fox Sports, como arrumadinho abriu o placar com um minuto de jogo e deu uma falsa
impressão de domínio. Com sete minutos o Galo empatou e passou a impor-se ao
adversário, empurrado por seus dois mil torcedores presentes. Virou o intervalo
com 3x2, gols de Tardelli e Jô, reservando o segundo tempo para o show de
Bernard que encerrou o massacre com mais dois gols. Os arrumadinhos perderam o rumo e o fair play dando uma entrada desleal que quase partiu R10 ao meio,
felizmente, sem consequências. A goleada do Atlético teve repercussão internacional
e deixou um consenso: Amarelinha para Bernard. O Independência será pequeno
para o próximo desafio contra o The Strongest, semana que vem. O time de Cuca
assiste de camarote, amanhã, a visita dos bolivianos ao Morumbi, torcendo por um
empate entre eles e o São Paulo. Demais jogos do meio de semana dos
brasileiros, Huachipato x Flu, Corinthians x Millonarios e amanhã, Libertad x
Palmeiras.
Youtube, postado pelo narrador Mario Henrique "Caixa", da Itatiaia-BH, no seu Facebook.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
VARGINHA - UMA VITÓRIA ÉPICA, COM CARA DE TUPI
Entre o 0x0 sem graça de Tupi e Caldense e a chamada vitória maiúscula de Varginha, 2x1 frente ao Boa Esporte, uma semana de muito trabalho em busca da reabilitação no Campeonato Mineiro. Felipe Surian e seu time absorveram as criticas feitas à exibição da estreia em casa, e, nos treinamentos apareceu uma formação adequada, desfazendo improvisações e corrigindo imperfeições crônicas, principalmente no ataque. Jordan; Thiago Ryan, Adriano Lobinho, Fabrício Soares e Alonso; Genalvo, Maguinho, Paulinho e Ygor; Wesley e Rafael Assis. Um time, que, segundo a transmissão da Globo AM, fez um primeiro tempo de encher as medidas, marcando o Boa em seu campo e criando várias oportunidades de gols. Os analistas destacaram a mudança de postura da equipe, sua compactação, fechando os espaços do adversário e a velocidade da nova dupla, com Wesley e Rafael Assis. Aos 13 minutos, o primeiro gol carijó, uma penalidade convertida por Ygor. Um único erro de posicionamento da zaga permitiu o empate boveta, com Henrique entrando livre diante de Jordan. O Tupi soube manter o emocional e superar adversidades, erros de arbitragem, a expulsão de Maguinho e colheu o merecido desempate com outro golaço de Ygor. As mexidas de Surian permitiram ao time resistir com autoridade à pressão do ex Ituiutaba na busca da virada. Cassiano, Maicon e Vinicius Goes mantiveram o nível dos substituídos e fiquei com a impressão, ouvindo a narrativa global, de que caberia um marcador mais generoso. Fora Marcelinho Paraiba, o Boa ficou devendo, no individual e no coletivo, destoando da apresentação anterior diante do Coelho, em BH. A reportagem da Globo elegeu Ygor e Jordan como os melhores carijós em campo. Com a vitória, o Tupi chega ao G4 e a um ambiente de tranquilidade e confiança para o jogo contra o América-MG, no próximo domingo, que merece Helenão em festa para retribuir ao time a vitória épica na terra dos ET’s.
Video: blog Loucos pelo Tupi F.C.
A penalidade cobrada por Ygor.
Imagem: Facebook de Ricardo Wagner, da Globo AM 910 - JF
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
EMPATE SEM BRILHO E SEM GOLS.
No pré jogo, nas
entrevistas dos jogadores e no discurso do treinador Surian, uma palavra de
ordem: Vitória. Caso acontecesse o triunfo carijó, contabilizados os três pontos
e dados os demais resultados da 2ª rodada, com Nacional-PM 0x0 Villa Nova,
America-MG 0x0 Boa Esporte, América-TO 1x2 Tombense, Atlético 3x0 Araxá e
Guarani 0x0 Cruzeiro, estaria o Tupi com vitória simples, na 4ª posição da
tabela e com diferença de dois gols, na 3ª colocação. Na prática, o que vimos
em campo foi uma atitude do time incompatível com o discurso. Com certeza o
Tupi vai pagar o preço da renovação, da vassourada geral e da pré temporada
curta, acertando seu time no decorrer da competição. O posicionamento da
defesa, sua proteção, a cobertura dos laterais, a qualidade dos passes e o
encurtamento dos espaços precisam ser mais bem trabalhados. Permanecem defeitos
crônicos como o isolamento de Ademilson no ataque e a falta de criação da
intermediária em diante, que tiram o poder do time transformar em gols sua
vantagem na posse de bola. No primeiro tempo, sentindo o Tupi lento e sem
brilho, a Caldense criou algumas oportunidades, todas contidas pela boa atuação
do goleiro Jordan. Surian tentou mexer e acelerar o time, transformando seu
conhecido 4-2-3-1 torto em um 4-3-3 mais compacto e eficiente. A leitura e a
intenção foram boas, mas, o resultado não foi o esperado, de aproximação com o
ataque. É preciso repensar a participação de Ademilson no esquema, seu
posicionamento, sua função, de acordo com suas condições físicas e técnicas e mais,
a titularidade de quem não correspondeu individualmente, comprometendo o jogo
coletivo. Concordo com uma critica feita por um analista de que o Tupi joga sem
alma, sem a combatividade de outras temporadas, a tradicional raça carijó. O jovem
time, com alguns experientes a seu lado, precisa ser desafiado, no bom sentido
do termo, sacudido, estimulado, para render melhor. Gostei do público presente,
2.300 torcedores, fruto do trabalho de divulgação, voluntário e entusiasmado
das organizadas e dos amigos da AAT (Associação dos Amigos do Tupi). Próximo domingo,
nova etapa, confronto direto na busca do G4, contra o Boa Esporte, em Varginha,
no inacreditável horário de 10 da manhã. O time boveta (!!??) tem os experientes
Marcelinho Paraiba, ex São Paulo, Flamengo e Grêmio, e Radamés, como estrelas
da companhia. E ainda, o coringa fala mansa, Henrique, ex Tupi, que calou 70
mil no Arruda com o gol do título brasileiro da série D, de 2011. Trazer um bom
resultado do Melão passa a ser imperativo, em função do dever de casa mal feito,
o 0x0 sem graça diante da Caldense.
Análise de Tupi 0x0 Caldense, do Painel Tático, de Victor Oliveira.
Análise de Tupi 0x0 Caldense, do Painel Tático, de Victor Oliveira.
Video: TV Poços., com os melhores momentos do jogo.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
ALEGRIA, ALEGRIA, É O TUPI EM NOSSA COMPANHIA!!
O titulo acima é uma vinheta da antiga Super B3, usada nas transmissões esportivas que marcaram época nos anos 80, de bons resultados para o Tupi. Relembro a musiquinha para saudar a volta da sucessora da B3, Solar AM, que amanhã, vai transmitir Tupi x Caldense, em parceria com o hotsite esportivo, Toque de Bola. Bem vinda seja, aos radinhos, pcs, tablets, celulares e gadgets, a equipe dos Campeões da Bola.
Amanhã, 5 da tarde,
finalmente, o reencontro do Tupi com o Mário Helênio, com sua galera, com sua
casa. Veremos um time renovado, gramado quase 100%, e muita motivação e
ansiedade para o confronto com a Veterana. A Caldense estreou em casa,
empatando com o Guarani em 1x1, mesmo resultado do Tupi em Sete Lagoas, diante
do Villa. A busca pela primeira vitória deve ser o objetivo dos treinadores,
principalmente Felipe Surian que reinicia seu trabalho no comando carijó.
Segundo o treinador, seu time para sábado não será muito diferente do que
terminou o jogo na Arena do Jacaré e agradou quem o viu atuar. Dúvidas na
escalação, apenas as protocolares, de Adriano Lobinho, na zaga e Ademilson, no
ataque. Arrisco o Tupi com Jordan, Maguinho, Adriano Lobinho,
Fabrício Soares e Ygor; Genalvo, Raphael Toledo, Paulinho e Hugo; Cassiano e
Ademilson. Arthur e Rafael Assis estarão de sobreaviso para
começarem jogando. Se a FMF ajudar, com a inscrição em tempo, o goleiro Tadeu,
21 anos, ex Coxa, pode ser relacionado para o jogo. Seus treinamentos tem
agradado, no CT Salles. A Caldense aproveitará o jogo em JF para festejar os
100 jogos do volante Maxsuel, desde 2005 defendendo a camisa alviverde. O inicio
de temporada 2013, com o Centenário carijó ainda vigente, nos trouxe bons
presságios, com novas parcerias e a volta tímida da confiança extra campo.
Falta conferir o que o Tupi 2013 vai exibir, com a bola rolando, para cumprir
seus objetivos na temporada.
Raphael Toledo, ansiedade e vontade de vencer com o Tupi 2013.
Imagem: Tribuna de Minas.
BLACKOUT AZUL E SURPRESA VERDE.
Ninguém mais ganha
jogo de Libertadores com camisa, pressão e artimanhas de arbitragem e extra
campo. Desde que o Brasil passou a ter quase vaga cativa nas decisões a
realidade mudou. É preciso jogar futebol e impor estratégia para vencer. Tudo
que o Grêmio não fez na noite de ontem em sua portentosa Arena, reluzente, com
cheiro de nova e pinta de Allianz Munique das Américas, em seu segundo jogo
oficial. O gramado, padrão FIFA, plantado e costurado com fibras sintéticas e
regado à exaustão para resistir ao clima gaúcho, na verdade, revelou-se um campo
duro, pesado, de levantar poeira verde e soltar placas. Perfeito para virar a
manobra dispersiva ideal de Wanderley Luxemburgo e tirar o foco do time
desentrosado e sem atitude que tomou 2x1 do Huachipato, de Concepcion-CHI, até
então, zero ponto e zero gol no Chilenão 2013. Ninguém resgata Cris do túnel do
tempo e o junta a Saimon, posicionando-os em linha e em marcha lenta, sem
volantes entrosados a protegê-los e com uma vasta avenida pelo lado de André
Santos e Zé Roberto, impunemente. O time sul chileno exibiu entrosamento,
criatividade, aplicação, marcação implacável e criou sucessivas chances de gols
até abrir o marcador em lance bem trabalhado e a finalização de Falcone, da
entrada da pequena área. O Grêmio, em desvantagem, perdeu a capacidade de
reagir, fruto da precipitada escolha de Luxa em estrear seus reforços, que
acabou por comprometer o jogo coletivo e atuações individuais. Apenas um chute
de Elano, depois de meia hora de jogo, foi o que restou do desastre gremista.
Vargas e Barcos, longe da área, nada produziram. Enquanto o Sportv, a Conmebol
e os árbitros gerenciavam um Show do Intervalo com um apagão digno de Dilma
Rousseff e Tarso Genro, ambos colorados, Luxa tratou de desfazer sua macumba
tática, sacando três dos quatro estreantes e colocando Marco Antônio, Marcelo
Moreno e o jovem Wellington para jogar junto ao Pirata. Nem deu tempo de
conferir o acerto das mexidas. Luzes acesas, bola em jogo e mais uma sequencia
ofensiva dos chilenos, passes bem trocados, bola levantada, Cris olhou a bola e
o atacante compridão, Braian Rodriguez, subiu livre e plu! 2x0 Huachipato. E cabia mais. Mas, antes da receita desandar
de vez, um zagueiro deles meteu o mãozão na bola e Barcos converteu um pênalti caído dos céus. Aí, entrou em campo o Grêmio imortal, copeyro e peleador, avassalador, em busca do empate. Não deu. O bem
arrumadinho time chileno resistiu e fez por merecer a vitória épica. Eu ainda quero
ser convencido de que um time que precisa virar um marcador adverso em casa
possa reagir bem ao show de palavrões e intranquilidade que emana do banco
gremista e provoca vergonha alheia. Após o jogo, a coletiva do treinador, mais
absurda do que a atuação do time. Puseram a culpa no gramado. A reabilitação
tem que começar no Engenhão, contra o Flu, no segundo desafio do grupo.
O Palmeiras
esqueceu-se de tudo de ruim que rondava a sua estreia na Libertadores,
inclusive o clima de pós rebaixamento e de time montado ás pressas. São Marcos
caprichou na palestra motivadora e no exemplo de carreira e a vitória de 2x1
sobre o limitado time do Sport Cristal-PER, vice do Cruzeiro, em 97, resultou
de uma atuação vibrante, com entrega, capaz de escamotear a falta de
entrosamento e qualidade, que o treinador Kleina terá que superar,
gradativamente, com a chegada de reforços. A bola parada e o gol de cabeça, de Henrique,
aos 39m deram tranquilidade ao time, que perdeu mais gols e chances de definir
o jogo. O emocional do verdão resistiu ao empate sofrido com um pênalti correto
dado pelo juiz uruguaio. Fernando Prass quase pegou. A galera fez sua parte,
apoiou o time e as mudanças do treinador. Patrick Vieira desempatou, premiando
uma atuação voluntariosa, de acordo com a importância de estrear bem, vencer e
liderar a chave. Mas nem tudo funcionou a contento na atuação palmeirense. O
time ainda apresenta imperfeições, espaços na defesa e falta de estabilidade. A
vitória cria um ambiente de paz e motivação para o clássico contra o Corinthians,
válido pelo Paulistão, mas, que para o time campeão mundial, único brasileiro
por fechar a rodada de estreias na Libertadores, será um teste decisivo.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
QUARTA DE R10 E FRED9.
Mais do que as assistências
para os gols de Jô e Rever, Ronaldinho deu ao Atlético-MG uma atuação digna de
um jogador campeão mundial e duas vezes melhor do mundo. Foi, sem dúvida, o
condutor, o maestro do time veloz, marcador e mortal nos contra golpes que
soube anular com eficiência a proposta tática do não menos habilidoso time do
São Paulo. Jádson, Luis Fabiano, Osvaldo e os laterais tricolores ficaram
travados pela marcação adiantada do Galo, em que Pierre e Leandro Donizete
predominaram. Ney Franco tentou responder taticamente e apenas na volta do
intervalo o time paulista começou a reagir. O Galo sentiu o ritmo alucinante, só
conseguiu aumentar a vantagem para 2x0 quando todos enxergavam o empate
iminente e o domínio do São Paulo, após as mexidas corretas de seu treinador. O
gol de Rever não esfriou o tricolor e as entradas de Aloisio, Maicon e Ganso quase
retiraram dos mineiros uma merecida vitória. O ex Figueira descontou, após empurrar
Leonardo Silva e o Independência prendeu a respiração quando o “parça” e
compadre de Neymar chutou para fora, a milímetros da trave, a bola do empate,
aos 47. Voltemos ao nome do jogo, R10. Só um jogador importante, de sua categoria,
em boa forma e comprometido com o clube saberia interpretar as regras do jogo e
posicionar-se corretamente, livre na área, após a cobrança de um lateral e dar
o gol para Jô abrir o placar em um momento fundamental que conferiu
tranquilidade e a vantagem inicial ao time mineiro. Sua arrancada até o fundo
para o cruzamento certeiro na cabeça de Rever e sua imposição sobre Wellington,
jovem volante que não conseguiu o desvio, também foram decisivas. Público de 18
mil torcedores, protagonistas nas cadeiras de uma grande festa de sons, de
cores e muita vibração com a arrancada do Atlético para a liderança do grupo 3
da Libertadores.
Ronaldinho, em BH e Fred, em Caracas, decisivos para CAM e FLU.
Tensão pré jogo,
decorrente da ausência forçada de Thiago Neves, o oportunismo de Fred, que
acertou um canudaço no ângulo no gol da vitória e a capacidade do time em
resistir à pressão do Caracas até o fim, foram os ingredientes da importante
vitória do Fluminense, fora de casa. Abel preferiu um time cauteloso e
marcador, com Edinho atuando de falso volante recuado, quase zagueiro. O
tricolor tentou, com sucesso, reter a bola, esfriar o jogo e o sufoco
improdutivo do time local, que forçou o lado esquerdo de Carlinhos e o jogo
aéreo, em vão. O juizão interpretou errado uma bola recuada para Cavalieri e o
Caracas quase empatou na cobrança do tiro indireto. A rodada inicial do grupo 8
será fechada na noite de hoje, na Arena do Grêmio, com o time de Luxa recebendo
o Huachipato-CHI. Os visitantes ardem em uma crise interminável após a euforia
do título nacional de 2012 e teoricamente, podem virar presas fáceis para os
copeiros gaúchos, sem avalanche. Mas, em se tratando de Libertadores, melhor
jogar para vencer. Por falar em crise e falta de confiança, mais um brasileiro,
em ambiente de pós rebaixamento e tratando a disputa continental como um
estorvo, o Palmeiras, recebe o Sporting Cristal-PER no Pacaembu ressabiado e de
insatisfação mal contida da galera palestrina. Mas, se a marcação, a proposta de
Gilson Kleina e a garra de São Marcos palestrante encaixarem, o time pode
vencer e largar bem no grupo 2. Oremos, pois, dada a inspiração
tática do treinador verde, que é a seleção de Burkina Faso, vice da Copa
Africana 2013.
Kleina, de olho em Burkina, para inspirar a estréia do Palmeiras.
Com Barcos e avalanche proibida, o Grêmio larga em busca do Tri.
Imagens: GE.com
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
SUPER QUARTA BRAZUCA NA LIBERTADORES
Atratividade total e
força máxima de Atlético-MG e São Paulo serão as marcas do duelo válido pelo
grupo 3 da Copa Libertadores, na noite de hoje, no caldeirão Independência. O
fator casa é principal vantagem dos mineiros, com o retrospecto de invictos
desde o vice do Brasileirão passado e com a motivação de voltar a disputar a
CLA após jejum de 11 anos. Campeão da Sul Americana e em busca do tetra na
principal competição do continente, o São Paulo reforçou seu elenco dando
prioridade total à missão de desbancar o Corinthians, principal rival na
disputa. Para o time mineiro é imprescindível largar vencendo para obter
vantagens no planejamento da tabela e para o tricolor, um pontinho obtido no
campo adversário projeta uma sequencia de jogos no Morumbi contra o argentino, Arsenal
e o boliviano, The Strongest, os outros adversários do grupo. No Atlético, a
reestreia do atacante Diego Tardelli, jogando com Bernard, Jô e R10 é mais um
ingrediente de motivação e pelo São Paulo, a opção de Ney Franco por Jadson e
Douglas no meio campo, com Ganso no banco, mostra um desenho capaz de surpreender
o favoritismo mineiro. A bola vai rolar às 22hs, em BH e outro brasileiro, o
campeão de 2012, Fluminense vai iniciar seu caminho na competição em um
lamentável gramado venezuelano, contra o Caracas, pelo Grupo 8. Três volantes e
cautela ou três atacantes e ousadia, qual será a proposta do Abelão?
Gaúcho e Fabuloso, estrelas do duelo no Horto.
Imagem: GE.com
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
MEZZO MANEIRA, MEZZO FILIPEIRA
A seleção brasileira
perdeu em Wembley pelo conjunto de falhas individuais e coletivas. O espectro
da era maneira teimou em rondar o jogo do time escalado por Felipão. Ronaldinho
Gaúcho continua jogando com a camisa, sem ser o meia diferenciado de outrora. Sua
postura de dono do time parece ter inibido Neymar, que aceitou passivamente a
marcação inglesa e ficou encaixotado, sempre com dois ou três adversários
colados. As digitais de Felipão e Parreira precisam aparecer na recomposição do
equilíbrio tático da seleção. O s volantes, Paulinho e Ramires, decepcionaram,
mal posicionados, sem a habitual saída veloz para o ataque e permitindo a livre
movimentação do meio campo inglês.Os dois gols sofridos decorreram de falhas de
marcação e zaga desprotegida. Não gostei de Arouca e nem da quantidade de
passes errados. Alguns analistas sugerem, com a volta de Thiago Silva, o
posicionamento de David Luiz como volante/zagueiro, a exemplo do trio
Lúcio-Roque Jr.-Edmilson, de 2002. Outra decepção, os laterais. Nem Dani Alves
nem Adriano empolgaram. Os ingleses usaram os lados do campo e os travaram com eficiência.
Luis Fabiano ficou perdido, sem diálogo com o meio e Fred, pelo gol e pela
colocação na área, foi bem melhor. O banco não é lugar para Lucas. Seu
entendimento com Oscar e Neymar não pode ser desperdiçado. Júlio César voltou
em grande estilo, com defesas de mão trocada, mas, servindo Rooney, no primeiro
gol, com a rebatida com os pés, para a entrada da área. Dunga e Felipão confiam
nele até de colete e com dores lombares, eu, não! Que venham italianos e
russos, em março, para apresentarmos um meio campo mais encorpado, com cara de
tetra e penta.
Apresento, para um melhor entendimento do desenho de ING 2x1 BRA, o post do Painel Tático, de Victor Oliveira.
http://paineltatico.webnode.com/news/inglaterra-2-x-1-brasil-scolari-estreia-com-derrota/
Melhores momentos do jogo em Wembley, com narração de Galvão Bueno, site Globo.com.
http://globotv.globo.com/globocom/amistosos-do-brasil/v/melhores-momentos-inglaterra-2-x-1-brasil-em-amistoso-internacional/2390684/
Apresento, para um melhor entendimento do desenho de ING 2x1 BRA, o post do Painel Tático, de Victor Oliveira.
http://paineltatico.webnode.com/news/inglaterra-2-x-1-brasil-scolari-estreia-com-derrota/
Melhores momentos do jogo em Wembley, com narração de Galvão Bueno, site Globo.com.
http://globotv.globo.com/globocom/amistosos-do-brasil/v/melhores-momentos-inglaterra-2-x-1-brasil-em-amistoso-internacional/2390684/
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
GOD SAVE THE YELLOWS
A retomada do caminho
da seleção, rumo ao hexa, passando por amistosos com seleções de ponta e os confrontos
da Copa das Confederações, em junho, começa no fim de tarde de amanhã, quarta,
06/02. O lendário Wembley, casa do English
Team e memorial dos inventores do futebol association será palco do primeiro desafio do Brasil 2013, versão
revisitada da família Scolari Penta. Segundo vi no Bem Amigos de ontem, todos da Comissão Técnica estão de volta, com
o expressivo bônus da liderança de Parreira e das honrarias concedidas a
Zagallo, status de embaixador canarinho e estátua na porta do Engenhão. Marin
nada mais fez, após rifar a lamentável seleção maneira, do que somar os tetras
com os pentas para ver se os bons resultados e o respeito ao futebol brasileiro
reaparecem. Felipão convocou bem, deixou alguns de fora, acertadamente, manteve
alguns escolhidos de Mano e vai montar sua seleção com base nas suas convicções
táticas, goleiro de confiança, zagueiros impositivos, laterais versáteis, meio
compacto e habilidoso e homenzarrão dono da área. Após um pijama training
regenerativo de véspera e muita falação, Scolari escalou Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Adriano; Ramires,
Paulinho, Ronaldinho Gaúcho e Oscar; Neymar e Luis Fabiano. O coach inglês está enrolado para escalar
o time deles. Terá o desfalque do atacante do Liverpool, Daniel Sturridge, além
dos já ausentes, Dafoe e Carrick. Mesmo desfalcado, o English Team impõe respeito pela qualidade de Gerrard, Lampard,
Cole, Lescott, Rooney, Welbeck, entre outros. O entrosamento da Euro 2012 e das
Eliminatórias, além do fator Wembley, serão ingredientes importantes no confronto
de amanhã. Motivação total para o time de Felipão no primeiro jogo definidor de quem
poderá ser importante na caminhada do hexa. A bola vai rolar às 17h30m, mas,
meia hora antes, teremos o esquenta habitual das TVs e portais. Vou pedir um
chá com biscoitos para acompanhar. Até lá.
David Luiz, o Tupi's fan, presente em Wembley. Go, geezer!!
Imagem: EFE, GE.com.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
TUPI ESTRÉIA COM 1x1 E BOM SEGUNDO TEMPO.
O 3-6-1 com
mobilidade armado pelo treinador Surian para o campo neutro e bom de Sete
Lagoas, na prática, revelou-se algo ineficiente. O Tupi concedeu espaços apesar
de sair com três zagueiros e o Vila criou várias situações de perigo, abrindo o
placar com 12m e querendo ampliar. Vendo o Galo dominado, seu treinador sacou
um zagueiro, recuou um volante, deslocou Fabrício para a lateral e enfiou um
atacante, Rafael Assis, para jogar com Toledo e Cassiano. Com meia hora de jogo,
em um 4-4-2 clássico, o Tupi equilibrava as ações conseguindo articular melhor
seu meio e reagir. Antes do intervalo, Toledo empatou, de pênalti e o time
voltou bem melhor, com chances de virada. Segundo analistas e torcedores
presentes na Arena do Jacaré, o time precisa evoluir na criação, no último
passe e nas finalizações. O recesso de carnaval, de duas semanas cheias, com um
amistoso em Cabo Frio, servirá para trabalhar melhor a formação e a proposta
para o jogo em casa contra a Caldense. Alguns reforços estarão à disposição, já
regularizados junto a FMF. Em resumo, o pontinho trazido de fora serviu para
desanuviar o ambiente e transmitir confiança. Demais resultados da rodada:
Araxá 2x1 América-MG, Boa Esporte 2x1 Nacional-PM, Caldense 1x1 Guarani e o
clássico, antecipado da 3ª rodada, Cruzeiro 2x1 Atlético, marcando a volta do
Mineirão reformado para a Copa 2014. A rodada inicial do Mineiro será fechada
no meio de semana, com a Raposa recebendo o América-TO e o Atlético visitando o
Tombense, calouro do Módulo I.
Villa 1x1 Tupi
Imagem: Superesportes
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
RENASCENDO COM O TUPI 2013
Chega de recesso, de
apreensão, de indefinições e da nuvem de pessimismo, desconfiança e mau humor
que ronda o Tupi na fase de pré-temporada e pós-rebaixamento. O Dr. Fortuna tem
dado bons passos e representado bem o papel de conduzir o renascimento do Tupi
para o bom futebol. Durante o recesso de fim de ano concedeu boas entrevistas e
cumpriu o prometido procedendo a uma ampla renovação de métodos e profissionais
no clube. Traduzindo: Vassourada geral, dentro e fora de campo. Restabelecida a
voz de comando na figura do ex ponta e presidente João Pires, o futebol carijó
foi desenvolvendo sua reestruturação. Os entendimentos com o Prefeito Bruno e a
nova equipe da PJF foram satisfatórios, bem como com novos parceiros comerciais
presentes na camisa e no orçamento do Tupi. Felipe Surian foi efetivado como
treinador e comandou a renovação do elenco selecionando jovens reforços e
mesclando com jogadores experientes de várias origens e alguns remanescentes da
base e do elenco anterior. Em resumo, gostei dos nomes apresentados. Surian
reuniu um bom discurso de reconstrução, otimista, apoios da imprensa, torcida,
Conselhos e o principal, do vestiário, do ambiente interno entre seus
comandados. Deu para perceber nas resenhas e entrevistas que acompanhei durante
o recesso. Outra coisa que me deixou excelente impressão no Tupi foi a disposição
de Surian em conversar, aprender métodos de treinamentos e gestão, trocando experiências
com clubes de série A e profissionais da UFJF. Menciono, com alegria e
reconhecimento, a chegada do Professor Téo Lopes para comandar a fisioterapia
carijó. Faço votos que ele consiga dar um jeito no joelho de Ademilson e
complicar a vida de alguns notórios chinelinhos. Próximo sábado, 2 de
fevereiro, a tabela mãe do Mineiro 2013 para o Tupi (não madrasta, como gostava
de chama-la o querido dirigente e treinador, Geraldo Magela Tavares) começará a
ser cumprida. Primeiro desafio, Villa Nova, na Arena do Jacaré, campo neutro,
bom gramado, tirando do adversário o perigo do jogo aéreo, travado, bem
marcado. Nos amistosos, o Tupi foi melhor nas atuações do que nos resultados.
Alguns jogadores já passam confiança e o treinador começa a implantar seu
modelo tático e forma de jogar. Tem que ser assim, uma reconstrução da equipe
no decorrer da competição, resgatando o planejamento de resultados e objetivos
jogo a jogo para manter-se na elite, defender o titulo de melhor do interior, fazer
boa figura na Copa do Brasil e o mais importante, a reconquista da vaga perdida
na série C do Brasileirão. Termino, deixando uma palavra de confiança no
futebol do Tupi. Que o Dr. Fortuna saiba repetir outro presidente, Canário, que
após um rebaixamento não menos vergonhoso, deu uma gigantesca volta por cima,
articulando sua própria sucessão, dando ao clube quase uma década de
prosperidade e bons resultados com a era Mauricio Baptista. Que Felipe Surian
consiga fazer a síntese ideal dos bons trabalhos recentes de Condé, Drubscky e
Moacir Jr. e construir seu próprio trabalho, não como coadjuvante, mas, como
protagonista. Que os jogadores aproveitem a boa vitrine e levem em conta que
basta uma sequencia de três ou quatro vitórias para melhorar o apoio das
arquibancadas, da imprensa e de toda a cidade. Que possam unir-se, com atitude,
determinação e respeito à camisa centenária do Tupi para jogar bem, vencer e
construir uma trajetória melhor em suas respectivas carreiras. Vejamos como
será a arrancada do Tupi renovado em Sete Lagoas.
Surian, renovador, protagonista.
Tupi, juventude e experiência, em busca do renascimento.
Imagens: Assessoria Tupi F.C e Acessa.com
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