quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

RECUERDOS DE SARANDY, OU, O MENINO É BÃO, HEIN??


Quando todos davam como certo o protagonismo corintiano na Libertadores 2013, em função dos títulos conquistados, eis que a condição de brasileiro 100% passou ao Atlético-MG, mais pelo talento dos jogadores e dos resultados do time mineiro do que pelas justas punições impostas pela Conmebol aos campeões mundiais decorrentes do acidente na Bolivia no jogo de estreia do Timão. Estimulados pela vitória diante do São Paulo, Ronaldinho Gaúcho e seus parceiros destruíram o time do Arsenal de Sarandy, nos arredores de Buenos Aires. A goleada foi de 5x2, mas, caberiam uns oito, pelos gols perdidos e pelo pênalti desperdiçado. O time portenho, definido por Mario Sérgio Pontes de Paiva, comentarista Fox Sports, como arrumadinho abriu o placar com um minuto de jogo e deu uma falsa impressão de domínio. Com sete minutos o Galo empatou e passou a impor-se ao adversário, empurrado por seus dois mil torcedores presentes. Virou o intervalo com 3x2, gols de Tardelli e Jô, reservando o segundo tempo para o show de Bernard que encerrou o massacre com mais dois gols. Os arrumadinhos perderam o rumo e o fair play dando uma entrada desleal que quase partiu R10 ao meio, felizmente, sem consequências. A goleada do Atlético teve repercussão internacional e deixou um consenso: Amarelinha para Bernard. O Independência será pequeno para o próximo desafio contra o The Strongest, semana que vem. O time de Cuca assiste de camarote, amanhã, a visita dos bolivianos ao Morumbi, torcendo por um empate entre eles e o São Paulo. Demais jogos do meio de semana dos brasileiros, Huachipato x Flu, Corinthians x Millonarios e amanhã, Libertad x Palmeiras.




Youtube, postado pelo narrador Mario Henrique "Caixa", da Itatiaia-BH, no seu Facebook.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

VARGINHA - UMA VITÓRIA ÉPICA, COM CARA DE TUPI

Entre o 0x0 sem graça de Tupi e Caldense e a chamada vitória maiúscula de Varginha, 2x1 frente ao Boa Esporte, uma semana de muito trabalho em busca da reabilitação no Campeonato Mineiro. Felipe Surian e seu time absorveram as criticas feitas à exibição da estreia em casa, e, nos treinamentos apareceu uma formação adequada, desfazendo improvisações e corrigindo imperfeições crônicas, principalmente no ataque. Jordan; Thiago Ryan, Adriano Lobinho, Fabrício Soares e Alonso; Genalvo, Maguinho, Paulinho e Ygor; Wesley e Rafael Assis. Um time, que, segundo a transmissão da Globo AM, fez um primeiro tempo de encher as medidas, marcando o Boa em seu campo e criando várias oportunidades de gols. Os analistas destacaram a mudança de postura da equipe, sua compactação, fechando os espaços do adversário e a velocidade da nova dupla, com Wesley e Rafael Assis. Aos 13 minutos, o primeiro gol carijó, uma penalidade convertida por Ygor. Um único erro de posicionamento da zaga permitiu o empate boveta, com Henrique entrando livre diante de Jordan. O Tupi soube manter o emocional e superar adversidades, erros de arbitragem, a expulsão de Maguinho e colheu o merecido desempate com outro golaço de Ygor. As mexidas de Surian permitiram ao time resistir com autoridade à pressão do ex Ituiutaba na busca da virada. Cassiano, Maicon e Vinicius Goes mantiveram o nível dos substituídos e fiquei com a impressão, ouvindo a narrativa global, de que caberia um marcador mais generoso. Fora Marcelinho Paraiba, o Boa ficou devendo, no individual e no coletivo, destoando da apresentação anterior diante do Coelho, em BH. A reportagem da Globo elegeu Ygor e Jordan como os melhores carijós em campo. Com a vitória, o Tupi chega ao G4 e a um ambiente de tranquilidade e confiança para o jogo contra o América-MG, no próximo domingo, que merece Helenão em festa para retribuir ao time a vitória épica na terra dos ET’s.



Video: blog Loucos pelo Tupi F.C.

A penalidade cobrada por Ygor.
Imagem: Facebook de Ricardo Wagner, da Globo AM 910 - JF

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

EMPATE SEM BRILHO E SEM GOLS.


No pré jogo, nas entrevistas dos jogadores e no discurso do treinador Surian, uma palavra de ordem: Vitória. Caso acontecesse o triunfo carijó, contabilizados os três pontos e dados os demais resultados da 2ª rodada, com Nacional-PM 0x0 Villa Nova, America-MG 0x0 Boa Esporte, América-TO 1x2 Tombense, Atlético 3x0 Araxá e Guarani 0x0 Cruzeiro, estaria o Tupi com vitória simples, na 4ª posição da tabela e com diferença de dois gols, na 3ª colocação. Na prática, o que vimos em campo foi uma atitude do time incompatível com o discurso. Com certeza o Tupi vai pagar o preço da renovação, da vassourada geral e da pré temporada curta, acertando seu time no decorrer da competição. O posicionamento da defesa, sua proteção, a cobertura dos laterais, a qualidade dos passes e o encurtamento dos espaços precisam ser mais bem trabalhados. Permanecem defeitos crônicos como o isolamento de Ademilson no ataque e a falta de criação da intermediária em diante, que tiram o poder do time transformar em gols sua vantagem na posse de bola. No primeiro tempo, sentindo o Tupi lento e sem brilho, a Caldense criou algumas oportunidades, todas contidas pela boa atuação do goleiro Jordan. Surian tentou mexer e acelerar o time, transformando seu conhecido 4-2-3-1 torto em um 4-3-3 mais compacto e eficiente. A leitura e a intenção foram boas, mas, o resultado não foi o esperado, de aproximação com o ataque. É preciso repensar a participação de Ademilson no esquema, seu posicionamento, sua função, de acordo com suas condições físicas e técnicas e mais, a titularidade de quem não correspondeu individualmente, comprometendo o jogo coletivo. Concordo com uma critica feita por um analista de que o Tupi joga sem alma, sem a combatividade de outras temporadas, a tradicional raça carijó. O jovem time, com alguns experientes a seu lado, precisa ser desafiado, no bom sentido do termo, sacudido, estimulado, para render melhor. Gostei do público presente, 2.300 torcedores, fruto do trabalho de divulgação, voluntário e entusiasmado das organizadas e dos amigos da AAT (Associação dos Amigos do Tupi). Próximo domingo, nova etapa, confronto direto na busca do G4, contra o Boa Esporte, em Varginha, no inacreditável horário de 10 da manhã. O time boveta (!!??) tem os experientes Marcelinho Paraiba, ex São Paulo, Flamengo e Grêmio, e Radamés, como estrelas da companhia. E ainda, o coringa fala mansa, Henrique, ex Tupi, que calou 70 mil no Arruda com o gol do título brasileiro da série D, de 2011. Trazer um bom resultado do Melão passa a ser imperativo, em função do dever de casa mal feito, o 0x0 sem graça diante da Caldense.

Análise de Tupi 0x0 Caldense, do Painel Tático, de Victor Oliveira.




Video: TV Poços., com os melhores momentos do jogo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ALEGRIA, ALEGRIA, É O TUPI EM NOSSA COMPANHIA!!



O titulo acima é uma vinheta da antiga Super B3, usada nas transmissões esportivas que marcaram época nos anos 80, de bons resultados para o Tupi. Relembro a musiquinha para saudar a volta da sucessora da B3, Solar AM, que amanhã, vai transmitir Tupi x Caldense, em parceria com o hotsite esportivo, Toque de Bola. Bem vinda seja, aos radinhos, pcs, tablets, celulares e gadgets, a equipe dos Campeões da Bola.


Amanhã, 5 da tarde, finalmente, o reencontro do Tupi com o Mário Helênio, com sua galera, com sua casa. Veremos um time renovado, gramado quase 100%, e muita motivação e ansiedade para o confronto com a Veterana. A Caldense estreou em casa, empatando com o Guarani em 1x1, mesmo resultado do Tupi em Sete Lagoas, diante do Villa. A busca pela primeira vitória deve ser o objetivo dos treinadores, principalmente Felipe Surian que reinicia seu trabalho no comando carijó. Segundo o treinador, seu time para sábado não será muito diferente do que terminou o jogo na Arena do Jacaré e agradou quem o viu atuar. Dúvidas na escalação, apenas as protocolares, de Adriano Lobinho, na zaga e Ademilson, no ataque. Arrisco o Tupi com Jordan, Maguinho, Adriano Lobinho, Fabrício Soares e Ygor; Genalvo, Raphael Toledo, Paulinho e Hugo; Cassiano e Ademilson. Arthur e Rafael Assis estarão de sobreaviso para começarem jogando. Se a FMF ajudar, com a inscrição em tempo, o goleiro Tadeu, 21 anos, ex Coxa, pode ser relacionado para o jogo. Seus treinamentos tem agradado, no CT Salles. A Caldense aproveitará o jogo em JF para festejar os 100 jogos do volante Maxsuel, desde 2005 defendendo a camisa alviverde. O inicio de temporada 2013, com o Centenário carijó ainda vigente, nos trouxe bons presságios, com novas parcerias e a volta tímida da confiança extra campo. Falta conferir o que o Tupi 2013 vai exibir, com a bola rolando, para cumprir seus objetivos na temporada. 

Raphael Toledo, ansiedade e vontade de vencer com o Tupi 2013.
Imagem: Tribuna de Minas.

BLACKOUT AZUL E SURPRESA VERDE.




Ninguém mais ganha jogo de Libertadores com camisa, pressão e artimanhas de arbitragem e extra campo. Desde que o Brasil passou a ter quase vaga cativa nas decisões a realidade mudou. É preciso jogar futebol e impor estratégia para vencer. Tudo que o Grêmio não fez na noite de ontem em sua portentosa Arena, reluzente, com cheiro de nova e pinta de Allianz Munique das Américas, em seu segundo jogo oficial. O gramado, padrão FIFA, plantado e costurado com fibras sintéticas e regado à exaustão para resistir ao clima gaúcho, na verdade, revelou-se um campo duro, pesado, de levantar poeira verde e soltar placas. Perfeito para virar a manobra dispersiva ideal de Wanderley Luxemburgo e tirar o foco do time desentrosado e sem atitude que tomou 2x1 do Huachipato, de Concepcion-CHI, até então, zero ponto e zero gol no Chilenão 2013. Ninguém resgata Cris do túnel do tempo e o junta a Saimon, posicionando-os em linha e em marcha lenta, sem volantes entrosados a protegê-los e com uma vasta avenida pelo lado de André Santos e Zé Roberto, impunemente. O time sul chileno exibiu entrosamento, criatividade, aplicação, marcação implacável e criou sucessivas chances de gols até abrir o marcador em lance bem trabalhado e a finalização de Falcone, da entrada da pequena área. O Grêmio, em desvantagem, perdeu a capacidade de reagir, fruto da precipitada escolha de Luxa em estrear seus reforços, que acabou por comprometer o jogo coletivo e atuações individuais. Apenas um chute de Elano, depois de meia hora de jogo, foi o que restou do desastre gremista. Vargas e Barcos, longe da área, nada produziram. Enquanto o Sportv, a Conmebol e os árbitros gerenciavam um Show do Intervalo com um apagão digno de Dilma Rousseff e Tarso Genro, ambos colorados, Luxa tratou de desfazer sua macumba tática, sacando três dos quatro estreantes e colocando Marco Antônio, Marcelo Moreno e o jovem Wellington para jogar junto ao Pirata. Nem deu tempo de conferir o acerto das mexidas. Luzes acesas, bola em jogo e mais uma sequencia ofensiva dos chilenos, passes bem trocados, bola levantada, Cris olhou a bola e o atacante compridão, Braian Rodriguez, subiu livre e plu! 2x0 Huachipato. E cabia mais. Mas, antes da receita desandar de vez, um zagueiro deles meteu o mãozão na bola e Barcos converteu um pênalti caído dos céus. Aí, entrou em campo o Grêmio imortal, copeyro e peleador, avassalador, em busca do empate. Não deu. O bem arrumadinho time chileno resistiu e fez por merecer a vitória épica. Eu ainda quero ser convencido de que um time que precisa virar um marcador adverso em casa possa reagir bem ao show de palavrões e intranquilidade que emana do banco gremista e provoca vergonha alheia. Após o jogo, a coletiva do treinador, mais absurda do que a atuação do time. Puseram a culpa no gramado. A reabilitação tem que começar no Engenhão, contra o Flu, no segundo desafio do grupo.





O Palmeiras esqueceu-se de tudo de ruim que rondava a sua estreia na Libertadores, inclusive o clima de pós rebaixamento e de time montado ás pressas. São Marcos caprichou na palestra motivadora e no exemplo de carreira e a vitória de 2x1 sobre o limitado time do Sport Cristal-PER, vice do Cruzeiro, em 97, resultou de uma atuação vibrante, com entrega, capaz de escamotear a falta de entrosamento e qualidade, que o treinador Kleina terá que superar, gradativamente, com a chegada de reforços. A bola parada e o gol de cabeça, de Henrique, aos 39m deram tranquilidade ao time, que perdeu mais gols e chances de definir o jogo. O emocional do verdão resistiu ao empate sofrido com um pênalti correto dado pelo juiz uruguaio. Fernando Prass quase pegou. A galera fez sua parte, apoiou o time e as mudanças do treinador. Patrick Vieira desempatou, premiando uma atuação voluntariosa, de acordo com a importância de estrear bem, vencer e liderar a chave. Mas nem tudo funcionou a contento na atuação palmeirense. O time ainda apresenta imperfeições, espaços na defesa e falta de estabilidade. A vitória cria um ambiente de paz e motivação para o clássico contra o Corinthians, válido pelo Paulistão, mas, que para o time campeão mundial, único brasileiro por fechar a rodada de estreias na Libertadores, será um teste decisivo.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

QUARTA DE R10 E FRED9.




Mais do que as assistências para os gols de Jô e Rever, Ronaldinho deu ao Atlético-MG uma atuação digna de um jogador campeão mundial e duas vezes melhor do mundo. Foi, sem dúvida, o condutor, o maestro do time veloz, marcador e mortal nos contra golpes que soube anular com eficiência a proposta tática do não menos habilidoso time do São Paulo. Jádson, Luis Fabiano, Osvaldo e os laterais tricolores ficaram travados pela marcação adiantada do Galo, em que Pierre e Leandro Donizete predominaram. Ney Franco tentou responder taticamente e apenas na volta do intervalo o time paulista começou a reagir. O Galo sentiu o ritmo alucinante, só conseguiu aumentar a vantagem para 2x0 quando todos enxergavam o empate iminente e o domínio do São Paulo, após as mexidas corretas de seu treinador. O gol de Rever não esfriou o tricolor e as entradas de Aloisio, Maicon e Ganso quase retiraram dos mineiros uma merecida vitória. O ex Figueira descontou, após empurrar Leonardo Silva e o Independência prendeu a respiração quando o “parça” e compadre de Neymar chutou para fora, a milímetros da trave, a bola do empate, aos 47. Voltemos ao nome do jogo, R10. Só um jogador importante, de sua categoria, em boa forma e comprometido com o clube saberia interpretar as regras do jogo e posicionar-se corretamente, livre na área, após a cobrança de um lateral e dar o gol para Jô abrir o placar em um momento fundamental que conferiu tranquilidade e a vantagem inicial ao time mineiro. Sua arrancada até o fundo para o cruzamento certeiro na cabeça de Rever e sua imposição sobre Wellington, jovem volante que não conseguiu o desvio, também foram decisivas. Público de 18 mil torcedores, protagonistas nas cadeiras de uma grande festa de sons, de cores e muita vibração com a arrancada do Atlético para a liderança do grupo 3 da Libertadores.



Ronaldinho, em BH e Fred, em Caracas, decisivos para CAM e FLU.

Tensão pré jogo, decorrente da ausência forçada de Thiago Neves, o oportunismo de Fred, que acertou um canudaço no ângulo no gol da vitória e a capacidade do time em resistir à pressão do Caracas até o fim, foram os ingredientes da importante vitória do Fluminense, fora de casa. Abel preferiu um time cauteloso e marcador, com Edinho atuando de falso volante recuado, quase zagueiro. O tricolor tentou, com sucesso, reter a bola, esfriar o jogo e o sufoco improdutivo do time local, que forçou o lado esquerdo de Carlinhos e o jogo aéreo, em vão. O juizão interpretou errado uma bola recuada para Cavalieri e o Caracas quase empatou na cobrança do tiro indireto. A rodada inicial do grupo 8 será fechada na noite de hoje, na Arena do Grêmio, com o time de Luxa recebendo o Huachipato-CHI. Os visitantes ardem em uma crise interminável após a euforia do título nacional de 2012 e teoricamente, podem virar presas fáceis para os copeiros gaúchos, sem avalanche. Mas, em se tratando de Libertadores, melhor jogar para vencer. Por falar em crise e falta de confiança, mais um brasileiro, em ambiente de pós rebaixamento e tratando a disputa continental como um estorvo, o Palmeiras, recebe o Sporting Cristal-PER no Pacaembu ressabiado e de insatisfação mal contida da galera palestrina. Mas, se a marcação, a proposta de Gilson Kleina e a garra de São Marcos palestrante encaixarem, o time pode vencer e largar bem no grupo 2. Oremos, pois, dada a inspiração tática do treinador verde, que é a seleção de Burkina Faso, vice da Copa Africana 2013.


Kleina, de olho em Burkina, para inspirar a estréia do Palmeiras.

Com Barcos e avalanche proibida, o Grêmio larga em busca do Tri.

Imagens: GE.com

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SUPER QUARTA BRAZUCA NA LIBERTADORES



Atratividade total e força máxima de Atlético-MG e São Paulo serão as marcas do duelo válido pelo grupo 3 da Copa Libertadores, na noite de hoje, no caldeirão Independência. O fator casa é principal vantagem dos mineiros, com o retrospecto de invictos desde o vice do Brasileirão passado e com a motivação de voltar a disputar a CLA após jejum de 11 anos. Campeão da Sul Americana e em busca do tetra na principal competição do continente, o São Paulo reforçou seu elenco dando prioridade total à missão de desbancar o Corinthians, principal rival na disputa. Para o time mineiro é imprescindível largar vencendo para obter vantagens no planejamento da tabela e para o tricolor, um pontinho obtido no campo adversário projeta uma sequencia de jogos no Morumbi contra o argentino, Arsenal e o boliviano, The Strongest, os outros adversários do grupo. No Atlético, a reestreia do atacante Diego Tardelli, jogando com Bernard, Jô e R10 é mais um ingrediente de motivação e pelo São Paulo, a opção de Ney Franco por Jadson e Douglas no meio campo, com Ganso no banco, mostra um desenho capaz de surpreender o favoritismo mineiro. A bola vai rolar às 22hs, em BH e outro brasileiro, o campeão de 2012, Fluminense vai iniciar seu caminho na competição em um lamentável gramado venezuelano, contra o Caracas, pelo Grupo 8. Três volantes e cautela ou três atacantes e ousadia, qual será a proposta do Abelão?

Gaúcho e Fabuloso, estrelas do duelo no Horto.
Imagem: GE.com

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

MEZZO MANEIRA, MEZZO FILIPEIRA


A seleção brasileira perdeu em Wembley pelo conjunto de falhas individuais e coletivas. O espectro da era maneira teimou em rondar o jogo do time escalado por Felipão. Ronaldinho Gaúcho continua jogando com a camisa, sem ser o meia diferenciado de outrora. Sua postura de dono do time parece ter inibido Neymar, que aceitou passivamente a marcação inglesa e ficou encaixotado, sempre com dois ou três adversários colados. As digitais de Felipão e Parreira precisam aparecer na recomposição do equilíbrio tático da seleção. O s volantes, Paulinho e Ramires, decepcionaram, mal posicionados, sem a habitual saída veloz para o ataque e permitindo a livre movimentação do meio campo inglês.Os dois gols sofridos decorreram de falhas de marcação e zaga desprotegida. Não gostei de Arouca e nem da quantidade de passes errados. Alguns analistas sugerem, com a volta de Thiago Silva, o posicionamento de David Luiz como volante/zagueiro, a exemplo do trio Lúcio-Roque Jr.-Edmilson, de 2002. Outra decepção, os laterais. Nem Dani Alves nem Adriano empolgaram. Os ingleses usaram os lados do campo e os travaram com eficiência. Luis Fabiano ficou perdido, sem diálogo com o meio e Fred, pelo gol e pela colocação na área, foi bem melhor. O banco não é lugar para Lucas. Seu entendimento com Oscar e Neymar não pode ser desperdiçado. Júlio César voltou em grande estilo, com defesas de mão trocada, mas, servindo Rooney, no primeiro gol, com a rebatida com os pés, para a entrada da área. Dunga e Felipão confiam nele até de colete e com dores lombares, eu, não! Que venham italianos e russos, em março, para apresentarmos um meio campo mais encorpado, com cara de tetra e penta.

Apresento, para um melhor entendimento do desenho de ING 2x1 BRA, o post do Painel Tático, de Victor Oliveira.

http://paineltatico.webnode.com/news/inglaterra-2-x-1-brasil-scolari-estreia-com-derrota/

Melhores momentos do jogo em Wembley, com narração de Galvão Bueno, site Globo.com.

http://globotv.globo.com/globocom/amistosos-do-brasil/v/melhores-momentos-inglaterra-2-x-1-brasil-em-amistoso-internacional/2390684/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

GOD SAVE THE YELLOWS


A retomada do caminho da seleção, rumo ao hexa, passando por amistosos com seleções de ponta e os confrontos da Copa das Confederações, em junho, começa no fim de tarde de amanhã, quarta, 06/02. O lendário Wembley, casa do English Team e memorial dos inventores do futebol association será palco do primeiro desafio do Brasil 2013, versão revisitada da família Scolari Penta. Segundo vi no Bem Amigos de ontem, todos da Comissão Técnica estão de volta, com o expressivo bônus da liderança de Parreira e das honrarias concedidas a Zagallo, status de embaixador canarinho e estátua na porta do Engenhão. Marin nada mais fez, após rifar a lamentável seleção maneira, do que somar os tetras com os pentas para ver se os bons resultados e o respeito ao futebol brasileiro reaparecem. Felipão convocou bem, deixou alguns de fora, acertadamente, manteve alguns escolhidos de Mano e vai montar sua seleção com base nas suas convicções táticas, goleiro de confiança, zagueiros impositivos, laterais versáteis, meio compacto e habilidoso e homenzarrão dono da área. Após um pijama training regenerativo de véspera e muita falação, Scolari escalou Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Adriano; Ramires, Paulinho, Ronaldinho Gaúcho e Oscar; Neymar e Luis Fabiano. O coach inglês está enrolado para escalar o time deles. Terá o desfalque do atacante do Liverpool, Daniel Sturridge, além dos já ausentes, Dafoe e Carrick. Mesmo desfalcado, o English Team impõe respeito pela qualidade de Gerrard, Lampard, Cole, Lescott, Rooney, Welbeck, entre outros. O entrosamento da Euro 2012 e das Eliminatórias, além do fator Wembley, serão ingredientes importantes no confronto de amanhã. Motivação total para o time de Felipão no primeiro jogo definidor de quem poderá ser importante na caminhada do hexa. A bola vai rolar às 17h30m, mas, meia hora antes, teremos o esquenta habitual das TVs e portais. Vou pedir um chá com biscoitos para acompanhar. Até lá.



David Luiz, o Tupi's fan, presente em Wembley. Go, geezer!!

Imagem: EFE, GE.com.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CRUZEIRO 2x1 NA VOLTA DO MINEIRÃO.

TUPI ESTRÉIA COM 1x1 E BOM SEGUNDO TEMPO.


O 3-6-1 com mobilidade armado pelo treinador Surian para o campo neutro e bom de Sete Lagoas, na prática, revelou-se algo ineficiente. O Tupi concedeu espaços apesar de sair com três zagueiros e o Vila criou várias situações de perigo, abrindo o placar com 12m e querendo ampliar. Vendo o Galo dominado, seu treinador sacou um zagueiro, recuou um volante, deslocou Fabrício para a lateral e enfiou um atacante, Rafael Assis, para jogar com Toledo e Cassiano. Com meia hora de jogo, em um 4-4-2 clássico, o Tupi equilibrava as ações conseguindo articular melhor seu meio e reagir. Antes do intervalo, Toledo empatou, de pênalti e o time voltou bem melhor, com chances de virada. Segundo analistas e torcedores presentes na Arena do Jacaré, o time precisa evoluir na criação, no último passe e nas finalizações. O recesso de carnaval, de duas semanas cheias, com um amistoso em Cabo Frio, servirá para trabalhar melhor a formação e a proposta para o jogo em casa contra a Caldense. Alguns reforços estarão à disposição, já regularizados junto a FMF. Em resumo, o pontinho trazido de fora serviu para desanuviar o ambiente e transmitir confiança. Demais resultados da rodada: Araxá 2x1 América-MG, Boa Esporte 2x1 Nacional-PM, Caldense 1x1 Guarani e o clássico, antecipado da 3ª rodada, Cruzeiro 2x1 Atlético, marcando a volta do Mineirão reformado para a Copa 2014. A rodada inicial do Mineiro será fechada no meio de semana, com a Raposa recebendo o América-TO e o Atlético visitando o Tombense, calouro do Módulo I.











Villa 1x1 Tupi
Imagem: Superesportes