Um blog escrito com o coração, sobre o Tupi F.C., o futebol de Juiz de Fora, de Minas e do Brasil e os principais eventos e competições esportivas. Sejam bem vindos e um abraço!!
Quando todos davam
como certo o protagonismo corintiano na Libertadores 2013, em função dos títulos
conquistados, eis que a condição de brasileiro 100% passou ao Atlético-MG, mais
pelo talento dos jogadores e dos resultados do time mineiro do que pelas justas
punições impostas pela Conmebol aos campeões mundiais decorrentes do acidente
na Bolivia no jogo de estreia do Timão. Estimulados pela vitória diante do São Paulo,
Ronaldinho Gaúcho e seus parceiros destruíram o time do Arsenal de Sarandy, nos
arredores de Buenos Aires. A goleada foi de 5x2, mas, caberiam uns oito, pelos
gols perdidos e pelo pênalti desperdiçado. O time portenho, definido por Mario
Sérgio Pontes de Paiva, comentarista Fox Sports, como arrumadinho abriu o placar com um minuto de jogo e deu uma falsa
impressão de domínio. Com sete minutos o Galo empatou e passou a impor-se ao
adversário, empurrado por seus dois mil torcedores presentes. Virou o intervalo
com 3x2, gols de Tardelli e Jô, reservando o segundo tempo para o show de
Bernard que encerrou o massacre com mais dois gols. Os arrumadinhos perderam o rumo e o fair play dando uma entrada desleal que quase partiu R10 ao meio,
felizmente, sem consequências. A goleada do Atlético teve repercussão internacional
e deixou um consenso: Amarelinha para Bernard. O Independência será pequeno
para o próximo desafio contra o The Strongest, semana que vem. O time de Cuca
assiste de camarote, amanhã, a visita dos bolivianos ao Morumbi, torcendo por um
empate entre eles e o São Paulo. Demais jogos do meio de semana dos
brasileiros, Huachipato x Flu, Corinthians x Millonarios e amanhã, Libertad x
Palmeiras.
Youtube, postado pelo narrador Mario Henrique "Caixa", da Itatiaia-BH, no seu Facebook.
Entre o 0x0 sem graça de Tupi e Caldense e a chamada vitória maiúscula de Varginha, 2x1 frente ao Boa Esporte, uma semana de muito trabalho em busca da reabilitação no Campeonato Mineiro. Felipe Surian e seu time absorveram as criticas feitas à exibição da estreia em casa, e, nos treinamentos apareceu uma formação adequada, desfazendo improvisações e corrigindo imperfeições crônicas, principalmente no ataque. Jordan; Thiago Ryan, Adriano Lobinho, Fabrício Soares e Alonso; Genalvo, Maguinho, Paulinho e Ygor; Wesley e Rafael Assis. Um time, que, segundo a transmissão da Globo AM, fez um primeiro tempo de encher as medidas, marcando o Boa em seu campo e criando várias oportunidades de gols. Os analistas destacaram a mudança de postura da equipe, sua compactação, fechando os espaços do adversário e a velocidade da nova dupla, com Wesley e Rafael Assis. Aos 13 minutos, o primeiro gol carijó, uma penalidade convertida por Ygor. Um único erro de posicionamento da zaga permitiu o empate boveta, com Henrique entrando livre diante de Jordan. O Tupi soube manter o emocional e superar adversidades, erros de arbitragem, a expulsão de Maguinho e colheu o merecido desempate com outro golaço de Ygor. As mexidas de Surian permitiram ao time resistir com autoridade à pressão do ex Ituiutaba na busca da virada. Cassiano, Maicon e Vinicius Goes mantiveram o nível dos substituídos e fiquei com a impressão, ouvindo a narrativa global, de que caberia um marcador mais generoso. Fora Marcelinho Paraiba, o Boa ficou devendo, no individual e no coletivo, destoando da apresentação anterior diante do Coelho, em BH. A reportagem da Globo elegeu Ygor e Jordan como os melhores carijós em campo. Com a vitória, o Tupi chega ao G4 e a um ambiente de tranquilidade e confiança para o jogo contra o América-MG, no próximo domingo, que merece Helenão em festa para retribuir ao time a vitória épica na terra dos ET’s.
Video: blog Loucos pelo Tupi F.C.
A penalidade cobrada por Ygor.
Imagem: Facebook de Ricardo Wagner, da Globo AM 910 - JF
No pré jogo, nas
entrevistas dos jogadores e no discurso do treinador Surian, uma palavra de
ordem: Vitória. Caso acontecesse o triunfo carijó, contabilizados os três pontos
e dados os demais resultados da 2ª rodada, com Nacional-PM 0x0 Villa Nova,
America-MG 0x0 Boa Esporte, América-TO 1x2 Tombense, Atlético 3x0 Araxá e
Guarani 0x0 Cruzeiro, estaria o Tupi com vitória simples, na 4ª posição da
tabela e com diferença de dois gols, na 3ª colocação. Na prática, o que vimos
em campo foi uma atitude do time incompatível com o discurso. Com certeza o
Tupi vai pagar o preço da renovação, da vassourada geral e da pré temporada
curta, acertando seu time no decorrer da competição. O posicionamento da
defesa, sua proteção, a cobertura dos laterais, a qualidade dos passes e o
encurtamento dos espaços precisam ser mais bem trabalhados. Permanecem defeitos
crônicos como o isolamento de Ademilson no ataque e a falta de criação da
intermediária em diante, que tiram o poder do time transformar em gols sua
vantagem na posse de bola. No primeiro tempo, sentindo o Tupi lento e sem
brilho, a Caldense criou algumas oportunidades, todas contidas pela boa atuação
do goleiro Jordan. Surian tentou mexer e acelerar o time, transformando seu
conhecido 4-2-3-1 torto em um 4-3-3 mais compacto e eficiente. A leitura e a
intenção foram boas, mas, o resultado não foi o esperado, de aproximação com o
ataque. É preciso repensar a participação de Ademilson no esquema, seu
posicionamento, sua função, de acordo com suas condições físicas e técnicas e mais,
a titularidade de quem não correspondeu individualmente, comprometendo o jogo
coletivo. Concordo com uma critica feita por um analista de que o Tupi joga sem
alma, sem a combatividade de outras temporadas, a tradicional raça carijó. O jovem
time, com alguns experientes a seu lado, precisa ser desafiado, no bom sentido
do termo, sacudido, estimulado, para render melhor. Gostei do público presente,
2.300 torcedores, fruto do trabalho de divulgação, voluntário e entusiasmado
das organizadas e dos amigos da AAT (Associação dos Amigos do Tupi). Próximo domingo,
nova etapa, confronto direto na busca do G4, contra o Boa Esporte, em Varginha,
no inacreditável horário de 10 da manhã. O time boveta (!!??) tem os experientes
Marcelinho Paraiba, ex São Paulo, Flamengo e Grêmio, e Radamés, como estrelas
da companhia. E ainda, o coringa fala mansa, Henrique, ex Tupi, que calou 70
mil no Arruda com o gol do título brasileiro da série D, de 2011. Trazer um bom
resultado do Melão passa a ser imperativo, em função do dever de casa mal feito,
o 0x0 sem graça diante da Caldense. Análise de Tupi 0x0 Caldense, do Painel Tático, de Victor Oliveira.
Video: TV Poços., com os melhores momentos do jogo.
O titulo acima é uma vinheta da antiga Super B3, usada nas transmissões esportivas que marcaram época nos anos 80, de bons resultados para o Tupi. Relembro a musiquinha para saudar a volta da sucessora da B3, Solar AM, que amanhã, vai transmitir Tupi x Caldense, em parceria com o hotsite esportivo, Toque de Bola. Bem vinda seja, aos radinhos, pcs, tablets, celulares e gadgets, a equipe dos Campeões da Bola.
Amanhã, 5 da tarde,
finalmente, o reencontro do Tupi com o Mário Helênio, com sua galera, com sua
casa. Veremos um time renovado, gramado quase 100%, e muita motivação e
ansiedade para o confronto com a Veterana. A Caldense estreou em casa,
empatando com o Guarani em 1x1, mesmo resultado do Tupi em Sete Lagoas, diante
do Villa. A busca pela primeira vitória deve ser o objetivo dos treinadores,
principalmente Felipe Surian que reinicia seu trabalho no comando carijó.
Segundo o treinador, seu time para sábado não será muito diferente do que
terminou o jogo na Arena do Jacaré e agradou quem o viu atuar. Dúvidas na
escalação, apenas as protocolares, de Adriano Lobinho, na zaga e Ademilson, no
ataque. Arrisco o Tupi com Jordan, Maguinho, Adriano Lobinho,
Fabrício Soares e Ygor; Genalvo, Raphael Toledo, Paulinho e Hugo; Cassiano e
Ademilson.Arthur e Rafael Assis estarão de sobreaviso para
começarem jogando. Se a FMF ajudar, com a inscrição em tempo, o goleiro Tadeu,
21 anos, ex Coxa, pode ser relacionado para o jogo. Seus treinamentos tem
agradado, no CT Salles. A Caldense aproveitará o jogo em JF para festejar os
100 jogos do volante Maxsuel, desde 2005 defendendo a camisa alviverde. O inicio
de temporada 2013, com o Centenário carijó ainda vigente, nos trouxe bons
presságios, com novas parcerias e a volta tímida da confiança extra campo.
Falta conferir o que o Tupi 2013 vai exibir, com a bola rolando, para cumprir
seus objetivos na temporada.
Raphael Toledo, ansiedade e vontade de vencer com o Tupi 2013.
Ninguém mais ganha
jogo de Libertadores com camisa, pressão e artimanhas de arbitragem e extra
campo. Desde que o Brasil passou a ter quase vaga cativa nas decisões a
realidade mudou. É preciso jogar futebol e impor estratégia para vencer. Tudo
que o Grêmio não fez na noite de ontem em sua portentosa Arena, reluzente, com
cheiro de nova e pinta de Allianz Munique das Américas, em seu segundo jogo
oficial. O gramado, padrão FIFA, plantado e costurado com fibras sintéticas e
regado à exaustão para resistir ao clima gaúcho, na verdade, revelou-se um campo
duro, pesado, de levantar poeira verde e soltar placas. Perfeito para virar a
manobra dispersiva ideal de Wanderley Luxemburgo e tirar o foco do time
desentrosado e sem atitude que tomou 2x1 do Huachipato, de Concepcion-CHI, até
então, zero ponto e zero gol no Chilenão 2013. Ninguém resgata Cris do túnel do
tempo e o junta a Saimon, posicionando-os em linha e em marcha lenta, sem
volantes entrosados a protegê-los e com uma vasta avenida pelo lado de André
Santos e Zé Roberto, impunemente. O time sul chileno exibiu entrosamento,
criatividade, aplicação, marcação implacável e criou sucessivas chances de gols
até abrir o marcador em lance bem trabalhado e a finalização de Falcone, da
entrada da pequena área. O Grêmio, em desvantagem, perdeu a capacidade de
reagir, fruto da precipitada escolha de Luxa em estrear seus reforços, que
acabou por comprometer o jogo coletivo e atuações individuais. Apenas um chute
de Elano, depois de meia hora de jogo, foi o que restou do desastre gremista.
Vargas e Barcos, longe da área, nada produziram. Enquanto o Sportv, a Conmebol
e os árbitros gerenciavam um Show do Intervalo com um apagão digno de Dilma
Rousseff e Tarso Genro, ambos colorados, Luxa tratou de desfazer sua macumba
tática, sacando três dos quatro estreantes e colocando Marco Antônio, Marcelo
Moreno e o jovem Wellington para jogar junto ao Pirata. Nem deu tempo de
conferir o acerto das mexidas. Luzes acesas, bola em jogo e mais uma sequencia
ofensiva dos chilenos, passes bem trocados, bola levantada, Cris olhou a bola e
o atacante compridão, Braian Rodriguez, subiu livre e plu! 2x0 Huachipato. E cabia mais. Mas, antes da receita desandar
de vez, um zagueiro deles meteu o mãozão na bola e Barcos converteu um pênalti caído dos céus. Aí, entrou em campo o Grêmio imortal, copeyro e peleador, avassalador, em busca do empate. Não deu. O bem
arrumadinho time chileno resistiu e fez por merecer a vitória épica. Eu ainda quero
ser convencido de que um time que precisa virar um marcador adverso em casa
possa reagir bem ao show de palavrões e intranquilidade que emana do banco
gremista e provoca vergonha alheia. Após o jogo, a coletiva do treinador, mais
absurda do que a atuação do time. Puseram a culpa no gramado. A reabilitação
tem que começar no Engenhão, contra o Flu, no segundo desafio do grupo.
O Palmeiras
esqueceu-se de tudo de ruim que rondava a sua estreia na Libertadores,
inclusive o clima de pós rebaixamento e de time montado ás pressas. São Marcos
caprichou na palestra motivadora e no exemplo de carreira e a vitória de 2x1
sobre o limitado time do Sport Cristal-PER, vice do Cruzeiro, em 97, resultou
de uma atuação vibrante, com entrega, capaz de escamotear a falta de
entrosamento e qualidade, que o treinador Kleina terá que superar,
gradativamente, com a chegada de reforços. A bola parada e o gol de cabeça, de Henrique,
aos 39m deram tranquilidade ao time, que perdeu mais gols e chances de definir
o jogo. O emocional do verdão resistiu ao empate sofrido com um pênalti correto
dado pelo juiz uruguaio. Fernando Prass quase pegou. A galera fez sua parte,
apoiou o time e as mudanças do treinador. Patrick Vieira desempatou, premiando
uma atuação voluntariosa, de acordo com a importância de estrear bem, vencer e
liderar a chave. Mas nem tudo funcionou a contento na atuação palmeirense. O
time ainda apresenta imperfeições, espaços na defesa e falta de estabilidade. A
vitória cria um ambiente de paz e motivação para o clássico contra o Corinthians,
válido pelo Paulistão, mas, que para o time campeão mundial, único brasileiro
por fechar a rodada de estreias na Libertadores, será um teste decisivo.
Mais do que as assistências
para os gols de Jô e Rever, Ronaldinho deu ao Atlético-MG uma atuação digna de
um jogador campeão mundial e duas vezes melhor do mundo. Foi, sem dúvida, o
condutor, o maestro do time veloz, marcador e mortal nos contra golpes que
soube anular com eficiência a proposta tática do não menos habilidoso time do
São Paulo. Jádson, Luis Fabiano, Osvaldo e os laterais tricolores ficaram
travados pela marcação adiantada do Galo, em que Pierre e Leandro Donizete
predominaram. Ney Franco tentou responder taticamente e apenas na volta do
intervalo o time paulista começou a reagir. O Galo sentiu o ritmo alucinante, só
conseguiu aumentar a vantagem para 2x0 quando todos enxergavam o empate
iminente e o domínio do São Paulo, após as mexidas corretas de seu treinador. O
gol de Rever não esfriou o tricolor e as entradas de Aloisio, Maicon e Ganso quase
retiraram dos mineiros uma merecida vitória. O ex Figueira descontou, após empurrar
Leonardo Silva e o Independência prendeu a respiração quando o “parça” e
compadre de Neymar chutou para fora, a milímetros da trave, a bola do empate,
aos 47. Voltemos ao nome do jogo, R10. Só um jogador importante, de sua categoria,
em boa forma e comprometido com o clube saberia interpretar as regras do jogo e
posicionar-se corretamente, livre na área, após a cobrança de um lateral e dar
o gol para Jô abrir o placar em um momento fundamental que conferiu
tranquilidade e a vantagem inicial ao time mineiro. Sua arrancada até o fundo
para o cruzamento certeiro na cabeça de Rever e sua imposição sobre Wellington,
jovem volante que não conseguiu o desvio, também foram decisivas. Público de 18
mil torcedores, protagonistas nas cadeiras de uma grande festa de sons, de
cores e muita vibração com a arrancada do Atlético para a liderança do grupo 3
da Libertadores.
Ronaldinho, em BH e Fred, em Caracas, decisivos para CAM e FLU.
Tensão pré jogo,
decorrente da ausência forçada de Thiago Neves, o oportunismo de Fred, que
acertou um canudaço no ângulo no gol da vitória e a capacidade do time em
resistir à pressão do Caracas até o fim, foram os ingredientes da importante
vitória do Fluminense, fora de casa. Abel preferiu um time cauteloso e
marcador, com Edinho atuando de falso volante recuado, quase zagueiro. O
tricolor tentou, com sucesso, reter a bola, esfriar o jogo e o sufoco
improdutivo do time local, que forçou o lado esquerdo de Carlinhos e o jogo
aéreo, em vão. O juizão interpretou errado uma bola recuada para Cavalieri e o
Caracas quase empatou na cobrança do tiro indireto. A rodada inicial do grupo 8
será fechada na noite de hoje, na Arena do Grêmio, com o time de Luxa recebendo
o Huachipato-CHI. Os visitantes ardem em uma crise interminável após a euforia
do título nacional de 2012 e teoricamente, podem virar presas fáceis para os
copeiros gaúchos, sem avalanche. Mas, em se tratando de Libertadores, melhor
jogar para vencer. Por falar em crise e falta de confiança, mais um brasileiro,
em ambiente de pós rebaixamento e tratando a disputa continental como um
estorvo, o Palmeiras, recebe o Sporting Cristal-PER no Pacaembu ressabiado e de
insatisfação mal contida da galera palestrina. Mas, se a marcação, a proposta de
Gilson Kleina e a garra de São Marcos palestrante encaixarem, o time pode
vencer e largar bem no grupo 2. Oremos, pois, dada a inspiração
tática do treinador verde, que é a seleção de Burkina Faso, vice da Copa
Africana 2013.
Kleina, de olho em Burkina, para inspirar a estréia do Palmeiras.
Com Barcos e avalanche proibida, o Grêmio larga em busca do Tri.
Atratividade total e
força máxima de Atlético-MG e São Paulo serão as marcas do duelo válido pelo
grupo 3 da Copa Libertadores, na noite de hoje, no caldeirão Independência. O
fator casa é principal vantagem dos mineiros, com o retrospecto de invictos
desde o vice do Brasileirão passado e com a motivação de voltar a disputar a
CLA após jejum de 11 anos. Campeão da Sul Americana e em busca do tetra na
principal competição do continente, o São Paulo reforçou seu elenco dando
prioridade total à missão de desbancar o Corinthians, principal rival na
disputa. Para o time mineiro é imprescindível largar vencendo para obter
vantagens no planejamento da tabela e para o tricolor, um pontinho obtido no
campo adversário projeta uma sequencia de jogos no Morumbi contra o argentino, Arsenal
e o boliviano, The Strongest, os outros adversários do grupo. No Atlético, a
reestreia do atacante Diego Tardelli, jogando com Bernard, Jô e R10 é mais um
ingrediente de motivação e pelo São Paulo, a opção de Ney Franco por Jadson e
Douglas no meio campo, com Ganso no banco, mostra um desenho capaz de surpreender
o favoritismo mineiro. A bola vai rolar às 22hs, em BH e outro brasileiro, o
campeão de 2012, Fluminense vai iniciar seu caminho na competição em um
lamentável gramado venezuelano, contra o Caracas, pelo Grupo 8. Três volantes e
cautela ou três atacantes e ousadia, qual será a proposta do Abelão?
A seleção brasileira
perdeu em Wembley pelo conjunto de falhas individuais e coletivas. O espectro
da era maneira teimou em rondar o jogo do time escalado por Felipão. Ronaldinho
Gaúcho continua jogando com a camisa, sem ser o meia diferenciado de outrora. Sua
postura de dono do time parece ter inibido Neymar, que aceitou passivamente a
marcação inglesa e ficou encaixotado, sempre com dois ou três adversários
colados. As digitais de Felipão e Parreira precisam aparecer na recomposição do
equilíbrio tático da seleção. O s volantes, Paulinho e Ramires, decepcionaram,
mal posicionados, sem a habitual saída veloz para o ataque e permitindo a livre
movimentação do meio campo inglês.Os dois gols sofridos decorreram de falhas de
marcação e zaga desprotegida. Não gostei de Arouca e nem da quantidade de
passes errados. Alguns analistas sugerem, com a volta de Thiago Silva, o
posicionamento de David Luiz como volante/zagueiro, a exemplo do trio
Lúcio-Roque Jr.-Edmilson, de 2002. Outra decepção, os laterais. Nem Dani Alves
nem Adriano empolgaram. Os ingleses usaram os lados do campo e os travaram com eficiência.
Luis Fabiano ficou perdido, sem diálogo com o meio e Fred, pelo gol e pela
colocação na área, foi bem melhor. O banco não é lugar para Lucas. Seu
entendimento com Oscar e Neymar não pode ser desperdiçado. Júlio César voltou
em grande estilo, com defesas de mão trocada, mas, servindo Rooney, no primeiro
gol, com a rebatida com os pés, para a entrada da área. Dunga e Felipão confiam
nele até de colete e com dores lombares, eu, não! Que venham italianos e
russos, em março, para apresentarmos um meio campo mais encorpado, com cara de
tetra e penta. Apresento, para um melhor entendimento do desenho de ING 2x1 BRA, o post do Painel Tático, de Victor Oliveira. http://paineltatico.webnode.com/news/inglaterra-2-x-1-brasil-scolari-estreia-com-derrota/
Melhores momentos do jogo em Wembley, com narração de Galvão Bueno, site Globo.com.
A retomada do caminho
da seleção, rumo ao hexa, passando por amistosos com seleções de ponta e os confrontos
da Copa das Confederações, em junho, começa no fim de tarde de amanhã, quarta,
06/02. O lendário Wembley, casa do English
Team e memorial dos inventores do futebol association será palco do primeiro desafio do Brasil 2013, versão
revisitada da família Scolari Penta. Segundo vi no Bem Amigos de ontem, todos da Comissão Técnica estão de volta, com
o expressivo bônus da liderança de Parreira e das honrarias concedidas a
Zagallo, status de embaixador canarinho e estátua na porta do Engenhão. Marin
nada mais fez, após rifar a lamentável seleção maneira, do que somar os tetras
com os pentas para ver se os bons resultados e o respeito ao futebol brasileiro
reaparecem. Felipão convocou bem, deixou alguns de fora, acertadamente, manteve
alguns escolhidos de Mano e vai montar sua seleção com base nas suas convicções
táticas, goleiro de confiança, zagueiros impositivos, laterais versáteis, meio
compacto e habilidoso e homenzarrão dono da área. Após um pijama training
regenerativo de véspera e muita falação, Scolari escalou Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Adriano; Ramires,
Paulinho, Ronaldinho Gaúcho e Oscar; Neymar e Luis Fabiano. O coach inglês está enrolado para escalar
o time deles. Terá o desfalque do atacante do Liverpool, Daniel Sturridge, além
dos já ausentes, Dafoe e Carrick. Mesmo desfalcado, o English Team impõe respeito pela qualidade de Gerrard, Lampard,
Cole, Lescott, Rooney, Welbeck, entre outros. O entrosamento da Euro 2012 e das
Eliminatórias, além do fator Wembley, serão ingredientes importantes no confronto
de amanhã. Motivação total para o time de Felipão no primeiro jogo definidor de quem
poderá ser importante na caminhada do hexa. A bola vai rolar às 17h30m, mas,
meia hora antes, teremos o esquenta habitual das TVs e portais. Vou pedir um
chá com biscoitos para acompanhar. Até lá.
David Luiz, o Tupi's fan, presente em Wembley. Go, geezer!!
O 3-6-1 com
mobilidade armado pelo treinador Surian para o campo neutro e bom de Sete
Lagoas, na prática, revelou-se algo ineficiente. O Tupi concedeu espaços apesar
de sair com três zagueiros e o Vila criou várias situações de perigo, abrindo o
placar com 12m e querendo ampliar. Vendo o Galo dominado, seu treinador sacou
um zagueiro, recuou um volante, deslocou Fabrício para a lateral e enfiou um
atacante, Rafael Assis, para jogar com Toledo e Cassiano. Com meia hora de jogo,
em um 4-4-2 clássico, o Tupi equilibrava as ações conseguindo articular melhor
seu meio e reagir. Antes do intervalo, Toledo empatou, de pênalti e o time
voltou bem melhor, com chances de virada. Segundo analistas e torcedores
presentes na Arena do Jacaré, o time precisa evoluir na criação, no último
passe e nas finalizações. O recesso de carnaval, de duas semanas cheias, com um
amistoso em Cabo Frio, servirá para trabalhar melhor a formação e a proposta
para o jogo em casa contra a Caldense. Alguns reforços estarão à disposição, já
regularizados junto a FMF. Em resumo, o pontinho trazido de fora serviu para
desanuviar o ambiente e transmitir confiança. Demais resultados da rodada:
Araxá 2x1 América-MG, Boa Esporte 2x1 Nacional-PM, Caldense 1x1 Guarani e o
clássico, antecipado da 3ª rodada, Cruzeiro 2x1 Atlético, marcando a volta do
Mineirão reformado para a Copa 2014. A rodada inicial do Mineiro será fechada
no meio de semana, com a Raposa recebendo o América-TO e o Atlético visitando o
Tombense, calouro do Módulo I.