domingo, 29 de julho de 2012

LONDON FEST, OU, NA,NA,NA,NA, HEY, JUDE!!!

O roteiro cinematográfico foi perfeito, bem como sua exibição para o mundo inteiro aplaudir, fora algumas passagens de gosto duvidoso, como as caretas de Mr.Bean associadas  com a Sinfônica de Londres e a duble da Rainha fazendo uma patuscada com o agente Bond 007. Gostei da sequência histórica, das homenagens à cultura e à música britânicas, sobretudo do the end apoteótico do ex beatle, Sir Paul McCartney. Aposto que toda a minha geração, que amou os Beatles e os Rolling Stones, cantou emocionada o refrão do título acima. Só achei desnecessário e até deselegante insistir durante a transmissão da festa que o Brasil 2016 fará algo muito mais bonito na abertura do Maracanã. Cada país exibe o que tem de melhor, e, mesmo achando que qualquer carnavalesco brasileiro ou diretor da Globo serão capazes de produzir algo tão grandioso quanto a Friday Night londrina, a festa de abertura me encheu os olhos e teve o bõnus da satisfação de ver a delegação brasileira aplaudida com entusiasmo, dando o tom das primeiras medalhas do sábado, no judô e nas piscinas.




O show de luzes e cores nos céus de Londres.



O Brasil desfila sob aplausos e muita alegria.



A Pira original, abrindo-se em flor, no centro da Arena.



As primeiras medalhas vieram do tatame.



E o Thiago, FOI!!

Imagens: Globoesporte.com

quarta-feira, 25 de julho de 2012

LONDRES 2012 - O BRASIL EM BUSCA DE OUROS OLÍMPICOS.

Com o trailer do futebol, hoje, com Marta e as brazucas e amanhã, os maneiros, com as firulas ugly style de Neymar, começam os XXX° Jogos Olímpicos da Era Moderna, nos quais o Brasil tenta credenciar-se como a potencia olímpica latino americana e como anfitrião do Rio 2016. A cerimonia de abertura ocorre na sexta, a partir de 17hs. Na medida do possível, postaremos imagens e comentários sobre a maratona quadrienal esportiva, que terá ampla cobertura da midia brasileira.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

UM CLICK NA LANTERNA


Coluna publicada no Blog SCI em 16/07/2012

Um dos meus interlocutores favoritos para assuntos carijós definiu, com acerto, uma expressão síntese do momento vivido pelo Tupi nas três primeiras rodadas da série C do Brasileirão. A lanterna acesa na tabela decorre do conjunto da obra, de uma série de causas extracampo que já listei na coluna anterior. Alguns dos problemas, já superados, trouxeram uma melhoria na atuação coletiva e em atuações individuais. Do jogo em Madureira, segundo relatos da imprensa e de torcedores presentes, foi possível observar uma evolução, que não tenho dúvidas, será gradativa. O gol sofrido, de contra ataque, foi considerado apenas erro de detalhe, do jogo. A proposta de Moacir de reposicionar corretamente Leo Salino, mais recuado, como volante, deu resultado, e, no primeiro tempo, o Madureira pouco ameaçou com a eficiente marcação carijó. Outra modificação acertada foi a iniciativa de reforçar a criação do time com a função de Allan e Michel Cury e o fim do isolamento tático de Ademilson no ataque. Fabinho jogou aberto no setor esquerdo e o Tupi perdeu sucessivas chances de abrir o placar. A defesa esteve mais segura com Silvio e Adalberto, que substituiu bem ao titular, Wesley Ladeira, suspenso. O time só não rendeu melhor pelo péssimo estado e dimensões do campo, difícil de jogar trabalhando a bola como se deve. No segundo tempo as mexidas e a leitura do jogo feitas pelo treinador carioca fizeram o Madureira reagir, pressionar o Tupi e provocar o recuo excessivo do time carijó. O 1x0, segundo relatos, foi injusto, pelo empenho, pela vontade de acertar, vencer e superar a má fase. Ao acreditar que a reação do Tupi virá do campo de jogo, recuso a intromissão do surto explicito de amadorismo e incompetência, assalto ao CT, tiroteios na favela próxima ao estádio e outras desculpas no enredo da lanterna acesa. Apreciei a intervenção do vice de futebol, repelindo mudanças de treinador e seu discurso de chamamento à confiança de todos em superar a má fase. O próximo duelo, contra o Caxias-RS, em Juiz de Fora, já abre uma chance real de reabilitação e dos primeiros três pontos na tabela para o Tupi. Espero que a semana seja de muito trabalho e conversas produtivas para a correção de defeitos que ainda persistem no jogo carijó. A confiança está voltando, pegando no tranco, como aconteceu no Campeonato Mineiro. Sábado, estarei presente para conferir de perto e apoiar.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O "ISSO AÍ" DO TUPI.

Coluna publicada originalmente no blog SCI, em 09/07/2012.


“Cada jogador sabe o que deu de si, acho que a gente tem que sentar e conversar pra consertar isso aí".

Declaração do zagueiro Silvio, ao fim de Macaé 4x2 Tupi, segunda derrota consecutiva do Galo na série C.

O “isso aí” definido pelo Silvão, quer dizer, o time que foi campeão brasileiro da série D de 2011, campeão mineiro do interior de 2012, na condição de semifinalista, fazendo três jogos duríssimos contra o CAM, atual líder da série A, sendo eliminado da decisão do título no detalhe, na falha única de marcação, protagonizar, após dois meses de recesso pelas incertezas e desdobramentos jurídicos com relação ao inicio da série C, uma estréia decepcionante, em casa, derrota de 2x0 para o Duque de Caxias e na sequencia da tabela, a goleada acima mencionada. Mesmo após 80% do elenco mantido, de amistosos contra os juniores do CAM, em BH e contra o Fluminense, nas Laranjeiras, com vitórias de 1x0, convincentes e geradoras de confiança, o time, a partir do primeiro jogo em casa, derreteu, virou pó, esteve irreconhecível, apesar do empenho e da luta individual de alguns jogadores serem nítidos. Nem sombra da marcação eficiente, do jogo aberto, dos passes bem trocados, do contra ataque mortal que produziu vitórias dentro e fora de casa, com autoridade e confiança. Por falar em confiança, perdeu-se esse ingrediente fundamental nas grandes conquistas do passado recente. Em JF, o time carijó virou presa fácil da marcação adversária, recuou excessivamente, encolheu-se e com o meio e ataque mal posicionados, tomou dois gols pelo corredor direito. Em Macaé, o time local fez quatro gols absurdos, dados a segurança e o entrosamento da zaga, no jogo aéreo e na penalidade desnecessária. Duas derrotas, zero ponto, saldo negativo de gols e zona de rebaixamento. Consequências diretas do inicio de maus resultados do Tupi 100 anos. Vamos discutir as causas? Mudança de foco. Subir para a série B deixou de ser prioridade para o comando do futebol e para alguns remanescentes do primeiro semestre. A política partidária e a arena das eleições municipais subtrairam do Tupi o comando do futebol, em pessoa. Cloves Santos sucedeu Maranhas em meio à largada da competição e com o bônus de um surpreendente atraso salarial de dois meses, felizmente vazado e com resolução encaminhada. Por sua vez, alguns jogadores ficaram acesos com o vai e vem do mercado da bola e perderam seu foco em propostas de saída para grandes clubes que acabaram não se confirmando, gerando decepção e sua permanência em Santa Terezinha. Não existem jogadores infalíveis, times imbatíveis. Solucionados os problemas internos, recomposta a linha de comando e de decisões, cabe aos nossos guerreiros fazerem o que pediu o zagueirão inconformado do início da coluna. Façam uma boa resenha, rasguem o verbo, xinguem-se uns aos outros até resgatarem aquele time vibrante, marcador, que se impunha dentro de campo e deixava a galera feliz.
Eu acredito na reabilitação, na volta do Tupi vencedor, confiante, rumo ao G4 e a apenas um desafio nas quartas para chegar ao acesso.