Um blog escrito com o coração, sobre o Tupi F.C., o futebol de Juiz de Fora, de Minas e do Brasil e os principais eventos e competições esportivas. Sejam bem vindos e um abraço!!
De como o tricolor paulista atropelou seu adversário nas oitavas, revertendo a desvantagem de uma derrota em casa no jogo de ida. Que discurso de VITÓRIA!! Resultou em 3x0, com autoridade. Um video autoexplicativo. Eu até bati no peito junto!
Um documentário sobre o Tupi produzido e editado por alunos da Faculdade de Comunicação da Federal de Juiz de Fora. Curti demais poder participar, como convidado, falando sobre o Tupi dos anos 80.
Dias 6 e 13 de maio, datas das oitavas para os times brasileiros. De CRU x SPO, quem ganhar, pega o vencedor de Boca x River. O Timão só vai ter adversário duro na semi. CAM x INT, vão viajar e jogar duro para chegar à decisão. Clássicos até a semi e uma final brasileira poderão acontecer.
Rodada de encerramento e definições para os times brasileiros
na fase de grupos da Libertadores. O Cruzeiro, mesmo de
cabeça quente com a eliminação no Mineiro e derrota para o Atlético, jogou com tranqüilidade
suficiente para bater o Universitário-BOL por 2x0, gols de Willian e Leo.
Marcelo Oliveira tirou do HD a configuração alternativa, descansou uns, deu
ritmo a outros e passou em primeiro no grupo, para festa de 25 mil celestes na
noite de Tiradentes, no Mineirão. Mesmo com a derrota, o time ganhou a segunda
vaga, graças à inesperada vitória do Mineros sobre o Huracan, fora de casa, eliminando
os argentinos. Na quarta, a seqüência de jogos começou com o Inter derrotando outro
boliviano, o The Strongest, gol do talismã, Valdivia, no fim do primeiro tempo.
Muita festa no Beira Rio lotado para celebrar o primeiro lugar na chave e dar o
tom para o Gre-Nal que vai decidir o Gauchão. O Emelec passou em segundo no
grupo. Em BH, noite de chuva, de tensão e apreensão para os atleticanos. Era
preciso vencer o Colo-Colo por dois gols de diferença, repetir a jornada épica,
dramática do EU ACREDITO, bem sucedida em 2013. Lucas Pratto fez 1x0, aos 18m.
e, daí em diante, foi um jogo de ataque contra defesa, busca furiosa pelo
segundo gol salvador, com direito a um pênalti perdido por Guilherme e alguns
contra ataques chilenos. Rafael Carioca aliviou a massa com uma pancada de fora
da área, aos 34m. Na chave, passaram o Santa Fé-COL, em primeiro e o Galo em
segundo, no saldo, na conta do chá. Para fechar a noite de Brasil 100% nas
oitavas, o clássico de São Paulo x Corinthians. Com o Timão já classificado e
de luto cerimonioso pela eliminação no Paulista, a intensidade e o domínio total
couberam ao tricolor. Jogo tumultuado, faltas, expulsões e encenações foram os
ingredientes do reencontro do chamado espírito de Libertadores com o São Paulo.
Luis Fabiano e Michel Bastos construíram o 2x0 e o fim de tabu. O Corinthians
não jogou titebol, esqueceu a intensidade, a gana de marcar, jogar e vencer.
Como prêmio, uma oitava dos sonhos, o Guarani paraguaio e uma via expressa de
facilidades, até a semifinal. Dois
confrontos brasileiros acontecerão na próxima fase. Internacional x Atlético-MG
e São Paulo x Cruzeiro. O lado argentino vai ficar com um Boca x River. Ainda
passamos longe do charme e organização de uma Champions League, mas, teremos
emoções fortes e rivalidade sudamericana em cartaz, do lado de cá do Atlântico.
Bastaria um empate
para o Cruzeiro confirmar sua classificação para as oitavas da Libertadores no
jogo de terça passada contra o Huracán. O time começou jogando bem, mas, cedeu
espaços e domínio aos argentinos, tomando 2x0 com 25m, com o adicional de uma
das piores apresentações de uma defesa e de um zagueiro na temporada. Paulo
André perdeu o rumo e o bom senso deixando Abila marcar aos 14m, impedido, e aos
25m, de cabeça. Entre um gol e outro, a Raposa tentou reagir sem sucesso. No
intervalo, Marcelo trocou Willians por Gabriel Xavier e adiantou o time no
inicio do segundo tempo. Damião sofreu e converteu um pênalti, aos 15m e o gol
animou o time em busca do empate. Um contra ataque mortal fez o Huracán fechar
o marcador em 3x1, Mancinelli, de cabeça, aos 29m, quando o Cruzeiro estava
melhor. A derrota celeste embolou o grupo e complicou uma classificação
tranqüila. Terça será necessário vencer o Universitário Sucre–BOL para avançar
e torcer por um tropeço do Huracán para garantir a liderança. Tudo isso,
temperado com um clássico e uma crise de bastidores entre os semifinalistas do
Mineiro, a Globo e a FMF.
Vindo de um empate de
1x1 no Horto, contra o Cruzeiro, em busca de uma vaga na final do Mineiro, o
Atlético voou para a linda Guadalajara, praticamente a casa do Brasil no
México, para um jogo decisivo contra o Atlas. O Galo esqueceu em BH o chamado
espírito de Libertadores e sentiu o desfalque de Marcos Rocha. Abdicou do jogo
aéreo e foi presa fácil da correria mexicana. A derrota de apenas 1x0 pode cair
na conta de São Victor, que fez grandes defesas e salvou o time de um desastre.
Levir tentou modificar o time, fez entrar a dupla de Guilherme e Cárdenas e
desperdiçou algumas oportunidades de empatar, mas, cada ataque mexicano trazia
perigo e apreensão ao banco alvinegro. Vai ser preciso um clima de EU ACREDITO
para vencer o Colo-Colo por uma diferença de dois gols e arrancar a vaga nas
oitavas. Mas, em se tratando de Atlético na Libertadores, tudo pode acontecer,
desde uma goleada épica, até uma eliminação desastrosa.
Com Muricy demitido e
já sem a vesícula, Milton Cruz e Rogério Ceni comandaram uma vitória suada do
São Paulo contra o Danúbio zero ponto, no Uruguai. A atuação coletiva e a
atitude do time em campo decepcionaram. Ceni tomou um gol de longe e de
cobertura e tudo ficou dramático. A virada aconteceu na moral, na força da
camisa e na liderança do goleiro mito. Pato e Centurión, cada um com seu gol de
cabeça, arrancaram à fórceps o resultado, mantendo o tricolor vivo no grupo.
Para prosseguir, será preciso vencer o Corinthians, no Morumbi e ficar de olho
na pontuação e no saldo do San Lorenzo.
Tite sacou do
regulamento, travou o Corinthians, emasculou a marcação e a intensidade do seu
time e fez um resultado adequado de 0x0 contra o San Lorenzo, ontem, no
Itaquerão superlotado. Com o empate, garantidas a liderança da chave e a
classificação, o status de melhor campanha ficou com o Boca Jrs, tirando o
River do caminho corintiano e deixando um confronto de oitavas para um time
brasileiro. Torrico, goleiro do tricolor argentino comandou a resistência de
seu time contra o Timão em banho Maria. Apenas Renato Augusto salvou-se da
noite de lentidão e apatia. Ao fim do jogo, uma coletiva chiliquenta de Tite
para discutir rumores de joguinho de resultados para ajudar na eliminação do
rival, São Paulo.
A salvação da rodada
brasileira na Libertadores foi a goleada estrondosa do Internacional sobre a La
U do Chile, em pleno Estádio Nacional de Santiago. Nilmar foi a kryptonita ouro
do goleiro Jhony, de apelido Superboy, ganhando duas antecipações de bola e
tocando para o gol vazio. Sasha e Valdivia, no segundo tempo, completaram o 4x0,
construido com autoridade tática. D’Alessandro ainda desperdiçou um pênalti e em
nenhum momento La U ameaçou reagir. O Inter decide a classificação em casa
contra o The Strongest, com uma vitória valendo a liderança.
Foi
muito fácil o 3x0 do Cruzeiro sobre o Mineros Guayano da Venezuela, na noite de
quarta, no Mineirão. Quase 18 mil cruzeirenses ressabiados com a derrota para o
Tombense viram uma vitória convincente, tranqüilizadora, construída em 15m de
jogo. De Arrascaeta abriu o placar com um lindo gol de bicicleta e Damião fez
2x0, golaço típico de artilheiro. Daí em diante, jogo cadenciado, para matar o
tempo e evitar o desgaste em vista do clássico de domingo próximo. Em nenhum
momento o time da Venezuela ameaçou reagir. Henrique fechou o 3x0 aos 28m e
Marcelo fez mexidas protocolares para poupar jogadores. A vitória garantiu a
liderança da chave com oito pontos e paz na Toca para a maratona a seguir.
Terça, ainda com o ambiente do clássico, o Cruzeiro vai a Argentina pegar o
Huracan, valendo a classificação às quartas.
Ontem, outra vitória
expressiva de um mineiro. O Atlético fez 2x0 nos bogotanos rojos do Santa Fé.
Carlos fez 1x0 com 8m e revirou o planejamento dos treinadores, obrigando os
times a jogarem abertos. O Galo teve dificuldades para matar o jogo, passou
aperto, tomou sufoco, tentou alguns contra ataques e foi salvo pelo oportunismo
de Guilherme, que fez 2x0 levando a massa ao êxtase. A vitória foi importante,
pois mantém as chances do Atlético de avançar na competição. Próxima parada,
Guadalajara, tudo a ver com o Brasil, para o confronto direto contra o Atlas.
A 11ª e última rodada
da primeira fase do Mineiro 15 trouxe alguns resultados surpreendentes, quebrou
um tabu de cinco anos, decretou os semifinalistas e rebaixados na temporada. No
Mineirão, o Tombense fez 2x1 no Cruzeiro e conquistou sua vaga na semifinal do
interior contra a líder, Caldense, que venceu o Villa em Nova Lima e segue com
vantagens no regulamento para chegar à final, com merecimento. O tabu consiste
em vermos o clássico Cruzeiro x Atlético na outra semifinal, forçando uma
decisão Capital x Interior, que não acontecia desde o Atlético x Ipatinga, de
2010. O Galo avançou em 3º, em desvantagem para o Cruzeiro, ao perder para o
Boa Esporte de 2x0, em Varginha. Na verdade, a dupla da Capital está com o foco
na Libertadores e depois de muita polemica nos bastidores, a FMF marcou o
primeiro clássico no Independencia para domingo, No sábado, a Caldense vai a
Tombos para o primeiro duelo contra o Gavião. Demais resultados, América 2x1
Democrata-GV, que decretou a volta da Pantera ao Módulo II e foi insuficiente
para o Coelho superar o Tombense no G4. Em Juiz de Fora, a tempestade da
vergonha e da indignação com a virada de 2x1 da URT em cima do Tupi, salvando o
time de Patos da degola. Por fim, outro salvamento dramático e improvável, o do
Guarani, que venceu o Mamoré fora de casa por 1x0 e definiu o rebaixamento do
Sapo alviverde.
Não vi, fiz
questão de não ouvir e só acompanhei a coletiva desastrosa após o Tupi repetir
o vexame de 2014 contra o Guarani. Em 2015, presente a URT, o Galo foi para o
intervalo vencendo de 1x0, golaço de Osmar. No segundo tempo, apatia, time
vergonhoso e paralisado em campo, permitindo a virada e a salvação do time
patureba. A noite de domingo e a segunda foram de tensão e revolta nas redes
sociais com a campanha do Tupi. Querem saber por quê? O link abaixo, do Toque
de Bola, explica o conjunto da obra. Foi previsível. Não foi por falta de
aviso. Não aconteceu por um gol, o da vitória do América sobre o Democrata. O
Tupi jogou para não cair e viu o Módulo II passar raspando. Parabéns aos irresponsáveis. A culpa foi atribuida aos jogadores, à torcida, à imprensa, ao empresariado, à falta de apoio. Só faltou culparem o FHC. A Entrevista dos Culpados, no Toque de Bola.
Reproduzo o video do Loucos pelo Tupi F.C. de Aloysio Guedes, preservando o áudio com palavrões e injúrias, retratando a indignação da galera carijó.
Quarta Feira santa
dos paulistas na Libertadores. Primeiro,
o São Paulo, na Argentina, contra o San Lorenzo, atual campeão. No El Nuevo
Gasometro lotado, o tricolor do Papa tomou a iniciativa do jogo, mas, parou no
São Paulo bem postado, marcador, tentando jogar no erro adversário e no contra
ataque. De importante, no primeiro tempo, apenas uma cabeçada de Blanco, aos
17m. Tudo começou a desandar, próximo ao intervalo, quando Kardeck levou uma
entrada, torceu o joelho e teve que sair, levando consigo o planejamento de
Muricy. A dupla de aves raras e improdutivas decepcionou outra vez. Pato e
Ganso fizeram número em campo. Centurión entrou e foi o melhor do time no
segundo tempo, aberto na esquerda, com velocidade. O empate e o pontinho
precioso estavam seguros até aos 25m, quando Toloi perdeu o tempo de bola em um
contra ataque argentino e tomou um chapelão de Cauteruccio. O atacante invadiu
a área e fuzilou Ceni. Gol inesperado, nervos fora do lugar, Muricy sacou Souza
e fez entrar Ewandro. O São Paulo tentou buscar o empate na velocidade, mas,
sucumbiu, falhou no último passe e na finalização. Na verdade, o San Lorenzo
esteve mais próximo de ampliar o marcador pois soube jogar como mandante, com tranqüilidade.
A derrota complicou a situação do São Paulo no seu grupo. Terá que vencer Danúbio,
no Uruguai e Corinthians, no Morumbi para seguir com chances de classificação.
Mais tarde, na Arena
Corinthians, outra exibição de gala do que vem sendo apelidado de Titebol. O Timão fez 4x0 no Danúbio, com imposição e
cabia muito mais. Paolo Guerrero fez hat trick, tomou conta da área e foi o
nome do jogo ao lado de Jadson, que abriu o placar com um golaço de falta e
Sheik. Tite vem fazendo do Corinthians o melhor brasileiro da competição com
100% de aproveitamento, só perdendo a condição de melhor campanha para o Boca
Jrs. no saldo de gols. A receita é o sólido e eficiente 4-1-4-1. Uma linha de
quatro, com Ralph à frente, outra linha de quatro, com Jadson, Elias, Renato
Augusto e Sheik e mais Guerrero, avançado. Na segunda linha, a troca de posições
é constante e varia, conforme o time ataca ou é atacado. O Timão é intenso,
objetivo e avassalador. E sabe aproveitar bem o gramado impecável e o fator
Itaquerão. É candidatíssimo, sim, ao bi da Libertadores. E tudo isso, com
direitos de imagem e premiações em atraso. Resta ao Corinthians receber o San
Lorenzo e o clássico contra o São Paulo, sem desgaste e sem viagens. Os
mineiros e o Inter cumpriram folga na rodada.
Uma jeudi soir para francês nenhum botar
defeito, no mítico Stade de France. Primeiro, homenagens aos campeões de 98 com
mais de 100 jogos pela seleção francesa. Deschamps, Zidane, Henry, Vieira e Desaylle
foram aclamados por mais de 80 mil franceses em festa. No banco, bem agasalhado
e altivo, a contrapartida brasileira que vale por cinco, Jairzinho. Como em 98,
o protocolo, a Marselhesa e o coro de Allez,
LesBleus, ensurdecedor. Na tribuna, o Monsieur Hollande, empertigado,
revivendo Chirac. Dada a saída, vimos um Brasil encolhido, enredado na ousada e
onipresente marcação francesa. Dunga abriu Neymar na esquerda, Willian na
direita, apoiados pelos laterais. Firmino e Oscar tentavam movimentação, mas,
pararam nas linhas de azul. A França abriu o jogo levando perigo no jogo aéreo
e na velocidade tentando imprensar o Brasil em seu campo. Benzema, aos 9m,
perdeu gol feito, nas mãos de Jefferson. Neymar respondeu, obrigando Mandanda a
fazer linda defesa. Varane, zagueirão do Real Madrid de 1,91, subiu no meio da
zaga brasileira e fez 1x0, igualzinho a Zidane, em 98. O Brasil deu uma caída,
mas, recompôs-se bem rápido, achando um gol de empate, antes do intervalo,
jogadinha veloz de Willian, na esquerda e o chute de bico de Oscar, no canto.
Dunga não mexeu, muito menos Deschamps. Mas o Brasil mudou a postura, voltou
trocando passes com objetividade, precisão e muita velocidade, envolvendo o time
francês. Neymar desempatou, em lindo chute cruzado e três minutos depois,
Benzema chutou o empate dos bleus para
fora, livre diante de Jefferson. Luiz Gustavo fez 3x1, cabeçada mortal,
imitando Zidane, fechando o placar e a revanche brasileira. Dunga colheu mais
uma vitória de recomposição da moral da seleção, a sétima seguida. Foi uma
vitória com autoridade, inesperada, para calar trajanos, canalhas e implicantes
pirracentos. Domingo, Londres pela manhã, outro amistoso, com cara de Premier
League, mais de 60 mil ingressos vendidos no estádio do Arsenal em uma possível
final antecipada da Copa América e revanche para o Chile.
Neymar fez um golaço e buuu!!! para 80 mil franceses, exorcizando os fantasmas de Saint Denis 98
Além de Mamoré 4x0
Tupi, no sábado, a 9ª rodada do Mineiro 15 teve os seguintes resultados: URT
0x1 Caldense, Villa Nova 1x1 Democrata-GV, Boa Esporte 1x1 Guarani, Tombense
0x3 Atlético, em Ipatinga e o clássico no Horto, América 0x2 Cruzeiro.
Liderança merecida da Caldense, seguida pela dupla Cruzeiro e Atlético e com o
Tombense fechando o G4.
Parabéns, aos responsáveis! Na temporada de 2015, o Tupi cumpriu com irretocável eficiência seu objetivo traçado para o Campeonato Mineiro. Meio de tabela, brigando para não cair. Quantos milhares de reais não foram poupados com a fiel execução do roteiro? Quem serão os galácticos contratados para a disputa do Brasileirão, série C, a partir de maio? Saindo da ironia inofensiva e voltando a dura realidade, pergunto: Quem assume a RESPONSABILIDADE pelo conjunto da obra? O Conselho Gestor? O todo poderoso, infalível, abnegado e festejado dirigente? O treinador qualificado, com sua comissão igualmente qualificada, que tem no currículo o retorno do clube a série C e aceitou trabalhar em cima do planejamento do fracasso? Teoricamente, no papel, o time não é feio. Apresentou lampejos de qualidade em alguns jogos, mesmo saindo derrotado. A pré temporada e a impressão deixada no jogo de estréia contra o Atlético foram enganosas. Decepções aconteceram, tanto no individual, quanto no coletivo. Mas, como fazer cobranças, como liderar uma campanha melhor, mais digna das tradições do Tupi se o discurso é de conformismo, de aceitação do fracasso? Que mensagem os dirigentes passam ao elenco, aos torcedores, a imprensa esportiva, aos patrocinadores, ao futebol mineiro e nacional? Não seria muito mais adequado formar um time mais consistente no inicio da temporada, fazer uma campanha de G3, que no Tupi não é inédita e sim, recorrente, usar 11 jogos como preparação, buscar uma vaga na Copa do Brasil da temporada seguinte, com benefícios técnicos e financeiros? Ao fim da disputa do Mineiro, teriamos um time entrosado, que seria reforçado com contratações pontuais, jogadores compativeis com a disputa da série C. O que esperar do futuro carijó? Vem por ai uma quarentena de apreensão, de insegurança, de livre cornetagem. Anexo, o video da TV Sapo, do Mamoré, que resume o triste sábado do Tupi, impiedosamente goleado em Patos de Minas. Que o 4x0, com a crueza de suas imagens, nos desperte do torpor, da aceitação silenciosa e genuflexa do discurso irresponsável, do planejamento mal traçado, do desrespeito com que o futebol do Tupi vem sendo gerido.
O Corinthians segue
com a melhor campanha brasileira na Libertadores. Aproveitamento de 100% com 6
pontos, graças a vitória de 2x1 sobre o Danúbio, no Uruguai, na terça passada.
O primeiro tempo foi ruim, jogo amarrado, violento e com muitos passes errados.
Tite pedia movimentação, velocidade e jogo aberto, mas, só no segundo tempo o
time correspondeu. O Timão abriu o placar aos 24m, com Guerreiro e aumentou
para 2x0, aos 34m, com Felipe. O Danúbio descontou, em linda jogada de Barreto,
nos acréscimos. O grande objetivo de Tite é manter a liderança do grupo e o
aproveitamento que permita vantagens e mando nas fases seguintes, missão teoricamente
facilitada por ter três jogos seguidos sem sair da capital paulista.
Na quarta, dois
brasileiros em campo. O São Paulo, fervendo em cobranças e desavenças internas,
suou para ganhar do abençoado San Lorenzo, no Morumbi. Foi a conta do chá, na
pressão, no espírito de Libertadores. Muricy fez o tricolor tocar a bola e
insistir com chuveirinhos e bola aérea, manjadissimos, para furar a marcação
dos argentinos. O San Lorenzo tentou aproveitar os espaços na intermediaria
tricolor e criou algumas chances no primeiro tempo. Bianco testou uma bola com
perigo na trave de Ceni. No segundo tempo jogo embolado e pressão improdutiva do
São Paulo que só melhorava quando abria o jogo com Carlinhos e Michel Bastos.
Pato torceu o tornozelo, Kardeck entrou e foi jogar na área com Luiz Fabiano e
Centurion. O gol só saiu aos 44m, cruzamento de Carlinhos na cabeça de Michel
Bastos. A vitória deu a vice liderança da chave ao São Paulo e uma trégua no
ambiente.
O Atlético foi a
Bogotá correndo riscos de eliminação precoce, jogou com atitude, teve sorte e
se impôs ao Santa Fé com eficiência e objetividade. A vitória do Galo quebrou
tabus e manteve o time com chances de avançar na competição. O Santa Fé ficou
35 anos invicto contra estrangeiros no El Campin e a derrota para um time brasileiro
foi inédita. Lucas Pratto tomou conta da área, entendeu-se bem com Cárdenas e
Luan e foi premiado com o gol de cabeça, aos 13m do segundo tempo. São Victor
fez defesas importantes e ajudou a garantir a vitória. O Galo ocupa a terceira
posição da chave, liderada pelo Colo-Colo. Será preciso superar Atlas e os
próprios colombianos na busca do bi.
Leandro Damião foi
decisivo e conduziu o Cruzeiro a uma vitória sobre o Mineros e a liderança do
grupo. O placar de 2x0 não refletiu o sufoco tomado pelo time celeste em
Guayana, Venezuela. Damião e Marcelo Oliveira criticaram o entrosamento incipiente
e a marcação frouxa da equipe. O artilheiro cobrou técnica e toque de bola, fez
um gol no primeiro tempo e serviu Marquinhos ao fim do jogo para fazer o 2x0. O
Cruzeiro só ficou mais seguro com as mudanças no segundo tempo, Ceará, na direita
e Charles, de volante. Em busca de entrosamento e equilíbrio, os titulares de
Marcelo vão jogar o clássico contra o América, pelo Mineiro.
De quinta até
domingo, bastidores fervendo em Santa Terezinha. Nada de vassouradas, fora todo
mundo. Parece que cobranças internas aconteceram, após o fiasco da apresentação
contra o Boa e rusgas inúteis, com a imprensa e torcida. Resultado: Mudança de
atitude, time pilhado, raça em campo. Fizeram rodar o cd, deram o boot e o Tupi
que todos queríamos voltou. O Villa veio a JF desarticulado com a goleada
sofrida para o Cruzeiro e precisando vencer. O primeiro tempo foi carijó, de
superação, com um a menos, a partir de 10m. Com Arrabal expulso, Surian recuou
Ulisses e fez entrar Ygor em lugar de Rafael Assis, mudança bem sucedida que
deu equilíbrio ao time. Fajardo vociferava do banco, cobrando que seu time
aproveitasse a vantagem numérica, impondo-se ao Tupi. Melhor em campo, o Galo
fez 1x0 aos 46, pênalti em Ygor, convertido por Daniel Morais. Voltando do
intervalo, o Villa fez duas mudanças, entraram Kaká e Dodô, em busca de pressão
e empate. Surian não mudou o Tupi. O Galo sofreu pressão, tomou um susto, com
Thiaguinho quase metendo um gol contra e matou o jogo com 26m, outro pênalti sofrido
e convertido por Daniel. O Leão perdeu a chance de descontar e reagir com Dodô
chutando para fora com o gol vazio, aos 42m. Danigol fez hat trick, fechando o
3x0, aos 45m. Com direito a pedir música no Fantástico. A galera saiu feliz com
a vitória convincente e Surian reconciliou-se com a imprensa, dando algumas
declarações sensatas e outra, nem tanto. Mas, falarei a respeito em outro texto.
A 8ª rodada do Mineiro 15 teve no sábado, Boa Esporte 0x0 América e ontem,
Guarani 1x2 Tombense e Atlético 4x0 URT, todos, resultados benéficos ao Tupi.
Hoje, teremos Democrata x Caldense e quarta, Cruzeiro x Mamoré.
Video do blog Loucos pelo Tupi F.C. de Aloysio Guedes.
Os relatos de
torcedores via Facebook e Whatsapp, presentes no MH foram assustadores.
Tentavam descrever a revolta, a indignação geral com a atuação do time do Tupi,
no 0x0 contra o time horroroso do Boa Esporte na noite de ontem. Uma atuação
desastrosa, em todos os sentidos, que não vou me dar ao trabalho de descrever.
O desastre parece tomar conta de pessoas e condutas, normalmente competentes,
sóbrias. Dentro de campo, poucas e honrosas exceções, entre as quais, o goleiro
Glaysson e o mito, Ademilson. O conjunto da obra, a campanha de um ponto por
cada jogo, meio de tabela, com risco de rebaixamento, decorre muito mais do que
o objetivo mal traçado e anunciado, em todas as mídias. A campanha irregular
sinaliza algum problema interno desconhecido de todos. Felipe Surian dá sinais
de cansaço, de desgaste. Algumas reações, suas coletivas, sua intranqüilidade
emitida do banco estão irreconhecíveis, fora do tom. Faltam quatro rodadas para
o desfecho. É preciso uma reação, para cumprir a meta do Mineiro, chamada,
desejada, quase uma imposição. Jogar para não cair. Quem me conhece, sabe que
sou contra vassouradas, limpas generalizadas, caça às bruxas. Assim, do jeito
que estamos vendo, nem o mais otimista dos apoiadores carijós pode resistir,
condescender, aceitar. E falta muito pouco tempo, contado em dias, para começar
a disputa da série C, cujo objetivo traçado pelos luminares da gestão carijó é
o simples aprendizado. O que podemos esperar? Enquanto escrevo, o portal Toque de Bola noticia, ouvindo o vice de futebol, Dr. Maranhas, que, Surian permanece como treinador até o final do Mineiro. E se não acontecer a exigida reação?
A 7ª rodada do
Mineiro 15 teve, além de Tupi 0x0 Boa Esporte, os seguintes resultados:
Cruzeiro 4x0 Villa Nova, que manteve a Raposa líder, América 3x0 Mamoré,
Tombense 3x1 Democrata-GV e URT 2x0 Guarani. O encerramento é hoje, com
Caldense x Atlético, 19h30.
A catracada de
Goianinha teve efeito prolongado junto ao time do Tupi, suficiente para uma boa
apresentação contra a Caldense, na tarde de ontem, apesar da derrota. A Veterana ganhou o jogo no detalhe, em falhas
de marcação do Tupi na bola parada. Surian, envolto em dúvidas e muito
mistério, escalou três volantes, Genalvo, Noé e Arrabal, deixando Danilo a
postos. Na frente, Rafael Assis e Daniel Morais. Quem esteve no Ronaldão,
relatou-nos um bom primeiro tempo carijó, defesa bem protegida, meio campo
compacto, bem preenchido, com Thiaguinho e Osmar jogando bem pelos lados. A defesa esteve bem até Fabrício
Soares sair contundido. O melhor do Tupi foi Rafael Assis, liso, veloz, mortal
no contra ataque. O Tupi levou o 0x0 para o intervalo, mereceu ao menos um gol e
irritou-se com o erro capital do juizinho, que não deu pênalti claro contra a
Caldense. Surian e Condé retornaram ao jogo com seus times sem mudanças. A
torcida local não reagiu bem ao primeiro tempo da Caldense e tudo ficou pior
com o 1x0 do Tupi, logo aos 2m, de pênalti, sofrido e convertido por Daniel
Morais. Condé reagiu, trocando Nadson por Cristiano e colheu o empate, aos 8m,
cruzamento de Rafael Estevam e a cabeçada certeira do artilheiro Luiz Eduardo.
A virada da Caldense era uma questão de tempo. O Tupi deu mostras de cansaço,
de sentir a pressão adversária e aos 29m, Cristiano desempatou, após cabeçada
de Thiago Azulão. Restavam 20m de jogo e o Tupi reuniu forças, em busca de nova
igualdade, mas, parou nas defesas de Rodrigo. No meu entendimento, a arbitragem
interferiu no resultado negando a marcação do pênalti em Rafael Assis. O empate
seria mais justo para premiar o duelo tático de Surian e Condé. Próxima quarta,
Boa Esporte e sábado, Villa Nova, no Mario Helenio, obrigação adicional de 180m
para o Tupi, de vencer e pontuar, evitando despencar de vez na tabela e correr
riscos. A rodada apresentou ainda, a vitória do Tombense, em casa, 2x1 na URT e
dois empates, 0x0 de Mamoré e Boa e 2x2, de Guarani e Democrata. Para hoje,
dois jogos valendo G4. Cruzeiro x Atlético e Villa x América.
Video do Blog Loucos pelo Tupi F.C., de Aloysio Guedes.
O Cruzeiro deixou
escapar, na aceitação do jogo quebrado, faltoso e catimbeiro do Huracan, a
chance de vencer em casa e assumir a liderança da chave. O time celeste esteve
pouco inspirado e rendeu-se a marcação pesada dos argentinos. Houve uma insistência
no jogo aéreo, no chuveirinho e isso deixou o time ansioso. No primeiro tempo,
o Huracan chegou ao exagero de manter o time inteiro atrás da linha da bola,
com o Cruzeiro fazendo um jogo praticamente de ataque contra defesa. Marcelo
Oliveira fez três mudanças corretas para buscar gols e a vitória. Sacou Willian
bigodinho e fez entrar o menino Alisson, aberto, pela esquerda, De Arrascaeta
saiu, entrando Judivan, que rendeu bem mais e trocou os Henriques, o volante
pelo Dourado, atacante. Jogo arriscado, pressão avassaladora no ataque, mas, espaços
concedidos e Fábio passando algum sufoco com os contra golpes do Huracan. Esse
foi o retrato do segundo tempo. Final de 0x0 e vaias de 27 mil celestes
presentes no Mineirão. O Cruzeiro precisa de calma e entrosamento para sair da
campanha de zero gol na competição, com 180m de futebol. Próxima atração,
Mineros, na Venezuela, com um clássico duro de aperitivo.
O Timão fez bonito,
venceu o San Lorenzo por 1x0 no El Nuevo Gasômetro de portões fechados. O
Corinthians resistiu heroicamente à pressão do time local. As finalizações iam
acontecendo, parando na trave ou nas mãos do goleiro Cássio. O estádio
silencioso fez ampliar a agitação de Tite no banco, cantando o jogo de resistência
de seu time. Todos esperavam um gol argentino e uma derrota, questão de tempo.
A inspiração e a liderança de Elias geraram o gol da vitória. A descoberta do
espaço, a infiltração e o chute bem colocado, uma pintura de gol. O 1x0 e a
campanha de 100%, com 6 pontos na chave e a liderança, fizeram o Corinthians
ser o melhor brasileiro na edição 2015, até aqui. Agora, dois confrontos com o
Danúbio, primeiro no Uruguai, depois, em Itaquera.
Uma virada
espetacular, do Internacional sobre o Emelec, no Beira Rio iluminado,
customizado e lotado, foi o outro grande resultado brasileiro no meio de semana
da Libertadores. Aguirre escalou Vitinho e Nilmar, zicado, em jejum de gols. O
1x0 veio rápido, aos 10m, passe lindo de D’Ale para o chute colocado de Nilmar.
O Colorado não soube segurar a vantagem e concedeu espaços para o Emelec, veloz
e marcador, virar para 2x1, gols de Burbano, aos 22 e de Mena, aos 46m. O espírito
de Libertadores e a maestria de Alex, que substituiu D’Alessandro contundido na
coxa, foram os pilares de uma revirada sensacional. O próprio Alex empatou aos
14, com um refinado toque por cima do goleiro. O Emelec aproveitava a noite
infeliz de Alan Costa, Rever, Fabrício e Nilton e ameaçava, com passes bem
trocados e objetividade. O 3x2, consagrador, veio em lance confuso na área
equatoriana e o chute forte de Rever, aos 36m. O Inter é vice líder de sua
chave, pelo saldo. Próxima rodada, Quito, com a revanche desejada pelo Emelec.
Tendo como interlocutor especialmente convidado, Jairzinho, o Furacão da Copa de 1970, Dunga fez a primeira convocação da temporada 2015, preparativos para a Copa América do Chile e as Eliminatórias Rússia 2018, a serem iniciadas no segundo semestre. Apreciei as convocações de Marcelo Grohe, Elias, Souza, Phelippe Coutinho e a volta de Robinho. A Seleção joga no mitico Stade de France contra Le Bleus e atravessa o Canal da Mancha, rumo a Londres, para pegar o Chile de Jorge Sampaoli, injuriado com a eliminação no Mineirão, na última Copa.
Confira a lista completa:
GOLEIROS
Jefferson (Botafogo)
Marcelo Grohe (Grêmio)
Diego Alves (Valencia)
ZAGUEIROS
David Luiz (PSG)
Marquinhos (PSG)
Thiago Silva (PSG)
Miranda (Atlético de Madrid)
LATERAIS
Fabinho (Monaco)
Marcelo (Real Madrid)
Filipe Luis (Chelsea)
Danilo (Porto)
Felipe Surian
modificou o Tupi por um rendimento melhor do que o visto na derrota anterior
para o Cruzeiro alternativo. Com Mailson suspenso, Fabrício foi para o meio da
zaga e Thiaguinho voltou à lateral esquerda. Bruno Arrabal fez a dupla de
volantes com Genalvo, Marcinho e Marco Goiano de meias e Rafael Assis e Daniel
Morais na frente. Esta formação deu bons resultados, o time dominou o primeiro tempo,
soube reter a bola e não deixou o Alecrim jogar solto. Permaneceram os defeitos
principais, erros nas finalizações e falta de atitude para definir a partida e
matar o jogo. Com chances perdidas de gols, mais do Tupi do que do Alecrim,
veio o intervalo e o 0x0 no placar. Surian sacou Marcinho e fez entrar Ygor,
mudança que acabou melhorando o jogo ofensivo e levou o Galo ao 1x0, gol de
Daniel Morais, aos 12m. O Tupi concedeu alguns espaços e permitiu ao time
potiguar alguns lances de perigo, todos, em vão. Com 20m, Ygor saiu, com dores
no joelho e Danilo entrou. Em seguida, Hugo Sanches substituiu Daniel Morais.
Foi esse Tupi que partiu para definir o confronto e tentar o gol da
classificação. Radialistas e internautas presentes no Nazarenão relataram um
final de jogo de superioridade carijó, de domínio resultante no gol de Silvio, concluindo
no segundo pau, após cruzamento de Marco Goiano, aos 33m. O Alecrim tentou
descontar, ensaiou uma pressão, auxiliado pelo péssimo árbitro paraibano que
expulsou Surian do banco e estendeu o jogo até 50m. A escalação do treinador
carijó e sua CATRACADA (cobrança aos jogadores, no intervalo, de atitude para
definir o confronto) deram resultado. Genalvo, de cotovelos recolhidos, fez
excelente partida e foi eleito o craque do jogo. Com o 2x0, o Tupi avança na
competição, aguarda o vencedor de Atlético-PR x Remo-PA e embolsa uma premiação
de R$ 200 mil. De Goianinha a Poços de Caldas, sem voltar a JF, o Tupi mergulha
nas águas da regeneração para voltar ao Mineiro e pegar a Caldense. Será um
jogo duro, disputado por jogadores e treinadores que se conhecem em detalhes. Até
o sábado.
Apenas 196 torcedores presentes no Nazarenão. Gramado, excelente.
Logo e imagem, Globoesporte.com
Video do blog Loucos Pelo Tupi, de Aloysio Guedes.
No sábado, além
de Tupi 0x3 Cruzeiro, a 5ª rodada do Mineiro 15 apresentou os seguintes
resultados: Mamoré 1x2 Villa Nova, consolidando o time de Wellington Fajardo e
Raphael Toledo como candidato forte a passar no G4. Toledo abriu o placar para
o Leão com um golaço de fora da área. O alviverde patureba é aposta firme para
o descenso. No Horto, jogo importante de seis pontos, de definir G4, para
América e Caldense. Condé pegou o Coelho pelas orelhas e o amarrou bem
taticamente, levando o 0x0 para o intervalo. No segundo tempo, ousadia,
ofensividade. Merecia ganhar o jogo, com os gols perdidos de Yuri e Cristiano.
Com o placar final em branco, a Veterana voltou à Poços com um ponto precioso e
motivação adicional para receber o Tupi.
À noite, o Democrata-GV fez o
jogo da sofrência, 1x0 na URT, gol de Paulinho, nos descontos, com direito a
apagar a lanterna e deixar o Z2. No domingo, jogo isolado, no Independência. O
Atlético prata da casa fez 2x0 no deprimente Guarani. Gols de Jemerson e Lucas
Cândido. O Galo jogou mais ligado, mais veloz, com o jovem ataque de Carlos e
Dodô e a vitória foi importante para pacificar a Cidade do Galo e a preparação
para o CRUxCAM do próximo domingo, no Mineirão. Para encerrar a rodada, o
Tombense foi a Varginha e colheu a chamada vitória maiúscula, fora de casa, 2x1, no Boa Esporte, gols de Gedeilson e Betinho, de falta, descontando Natan para o Boa. A ex coruja do pontal, travestida de ET, parou nos 3 pontos e flerta com o módulo 2 em 2016. O Tupi cai para a 7ª colocação com a vitória do Tombense. Não adiantou secar pelo empate.
Ao entrar em campo
Felipe Surian declarou a Inácio Novais, do Sportv/PFC, confiar na superação de
seus jogadores contra o Cruzeiro, repetindo a atuação de Governador Valadares. Salvem
esse trecho. Ao fim do texto, voltaremos a ele. O inicio do jogo de hoje, Tupi
x Cruzeiro alternativo, em JF, foi idêntico ao Atlético x Tupi, de BH. O carijó
entrou desligado, apático, devagar, quase parando. Com 11m, Cruzeiro 2x0, gols
de Henrique, que subiu leve, ganhando de uma dupla de zaga de 1,90, cada um.
Eram 7m. Aos 11m, bola invertida na esquerda, Pará cruzou e pimba! Mailson
Hummels meteu um golaço! Só que contra.. E com 15m, Judivan perdeu um gol
feito. O Tupi ficou preso em seu campo com a marcação adiantada celeste. Mal
conseguia trocar três passes. Vendo pela TV, notei o time espaçado, disperso,
do que se aproveitou a Raposa, com velocidade. A proposta de Marcelo, mal
sucedida na Bolívia, foi suficiente para matar o jogo em JF. Veio a parada técnica
para hidratação e tentativa de conter a desarrumação. Tal como no Horto, a água
milagrosa e o discurso de Surian tiveram alguma serventia. O Tupi hidratado pôs
seus nervos no lugar e encurtou os espaços, acalmando a correria do Cruzeiro.
Até o intervalo, o Galo jogou muito pela direita, com Osmar e Daniel Morais, na
área, perdendo chances reais de descontar. Mas, tudo esbarrava na finalização, terrível.
A Raposa voltou do intervalo sem mudanças e Surian sacou Ygor e Noé, entrando Rafael
Assis e Bruno Arrabal, mexidas corretas que melhoraram em muito o time, do meio
para frente. O Tupi ficou mais agrupado, o jogo fluiu muito melhor, tanto que
perdeu duas chances expressivas, com Daniel Morais, aos 4m e Silvio, aos 5m. O
3x0 veio com a jogada fulminante do menino Neilton, que entrou aos 14m, trocou
passes com Judivan e apareceu livre diante de Glaysson, aos 15m, para fechar o
placar. Aconteceram alguns momentos de predomínio carijó, principalmente com a
entrada de Marcinho em lugar de Danilo. Gostei muito das atuações de Osmar, Fabrício,
Bruno Arrabal e Marcinho. Vamos ás criticas, necessárias, pontuais e sempre
respeitosas, como é do meu estilo. Silvão, capitão, campeão, e seus parceiros
de zaga precisam melhorar a resenha e acertar seus respectivos posicionamentos.
Estão jogando em linha e um pouco estabanados, sob pressão. Tenho plena
confiança que, para os próximos jogos, isto vai ser arrumado. Ainda mais que o
próximo adversário é a Caldense, de Condé e do artilheiro Luiz Eduardo. Marco
Goiano precisa aparecer mais, ser mais camisa 10. Repito, Genalvo é uma
liderança importante, um volante experiente, mas, o Tupi pode perfeitamente
jogar sem suas cotoveladas e seus recorrentes cartões. Ele, não Mailson,
merecia ser expulso. Voltemos ao Surian e sua declaração inicial, de confiança
em um jogo de superação. Ok, correto o discurso, motivador. Nada a acrescentar.
Mas, discordo totalmente do que disse o treinador, no intervalo e no pós jogo,
com a derrota consumada. Acho inadequado, pouco prudente, um treinador, seja
quem for, fazer análises individuais das atuações de seus jogadores no calor e
na pressão da coletiva, ou ainda, à beira do campo, ao apito final. Alguns
preferem fazê-las de cabeça fria, a portas fechadas, internamente. Eu gostaria
de ver o professor carijó mudando sua postura, em beneficio de seu time, nosso
time. Sua competência para ler um jogo e corrigir o time é sabida por todos. Seu
trabalho é confiável. Ponto. Só não acho legal que venha a fazer coro com
torcedores e comentaristas, corneteiros, ou não. Que venha a maratona de
viagens, pijama trainings, regenerativos e a resenha. Na seqüência, mais
amigável, menos madrasta, Alecrim-RN, Caldense, Boa e Villa. Amanhã, falo do
restante da rodada.
Ajudando na resenha. Vejam os gols tomados pelo Tupi.
Pela ordem, o vexame
do Atlético, estreando em casa, massa presente, desfalques, necessidade de
vencer e reabilitar-se da derrota no Chile. Dado o pré jogo, tudo o que poderia
melhorar, bastaria um golzinho, desandou, deu errado, com derrota em casa, lanterna
da chave e ameaça de eliminação precoce. O Galo começou a morrer no Horto com o
dedo médio virado do capitão Leonardo Silva. Ed Carlos entrou e fez uma dupla
sensacional com Patric. Cada lance, uma vaia. O ritmo avassalador, a pressão
veloz e a marcação eficiente de outras jornadas desapareceram. Na verdade,
Tomás Boy deu um nó tático bem enredado em Levir. O 4-1-4-1 dos mexicanos
travou a correria do Atlético e deixou André isolado. O Galo só teve chances na
bola parada de Dátolo. Levir mexeu mal, trocou Leandro Donizete por Cárdenas e
recuou Dátolo. Abriu Dodô na esquerda, sacando Maicosuel. O Atlas colocou mais
atacantes e melhorou o contra ataque, muito mais veloz. Era previsível e
arriscado o Atlético buscar o gol e a vitória e terminar levando um gol.
Lançamento preciso de Medina, desmarcado, para Suarez passar livre no meio da
zaga alvinegra e tocar no canto de Victor, aos 41m. Derrota consumada, hora das
desculpas: lesionados em excesso, preparação além da conta, falta de liderança,
entre outras. A ruindade do Galo vinha dando sinais desde o segundo tempo contra
o Tupi. Qual a solução? Tirar da cartola o EU ACREDITO?
Um pouquinho adiante,
no Morumbi, a volta por cima do São Paulo. Alexandre Pato comandou a goleada de
4x0 sobre o Danúbio. A vitória serviu para pacificar os bastidores do tricolor,
ferventes, desde a derrota sem alma, no Itaquerão. Muricy fez mudanças, escalou
Michel Bastos de meia e o time jogou solto, leve, sem pressão, pois conseguiu
um gol com 4m. Passando da lanterna à liderança, no saldo, o São Paulo vai ao NuevoGasometro enfrentar o abençoado San Lorenzo, que já terá recebido o
Corinthians, com muito mais tranqüilidade.
A Raposa subiu a
Cordilheira, jogou com inteligência e estratégia e colheu um empate diante do
feio time do Universitário de Sucre, uma espécie de Diamantina boliviana.
Marcelo colocou seu time na pressão inicial, para tentar um gol e uma vantagem
para cadenciar o jogo e fazer o tempo passar. O gol não saiu, mas, o time celeste soube
marcar, criar alguns ataques interessantes e resistir bem à pressão caseira dos
bolivianos. Judivan, Willians e Joel entraram gradativamente, para renovar o
fôlego celeste, poupando De Arrascaeta e os dois William. Damião cansou e
perdeu oportunidades, assim como Marquinhos. Faltou capricho nas finalizações
para vencer nas alturas. Com escala em Juiz de Fora e um time alternativo para
defender a liderança do Mineiro, contra o Tupi, no sábado, a Raposa voltará a
campo no Mineirão, terça, recebendo o Huracan.
O Internacional fez
3x1 na Universidade do Chile, com algum sacrifício, em um festivo Beira Rio,
com quase 40 mil colorados. Aguirre montou um ataque com Sasha, Jorge Henrique
e Vitinho, apoiado em D’Alessandro, com muita movimentação. Tudo funcionou bem,
do meio para a frente. Atrás, a dupla de Réver e Alan Costa deu espaços e
permitiu aos chilenos uma bola no travessão, um gol, complicando o 2x0 fácil,
gols de D’Ale e Jorge Henrique e momentos de sufoco, até Sasha fazer o 3x1
salvador. Sucesso total das apostas do treinador charrua, que teimou com a
galera e se deu bem. Próxima parada na Libertadores, Emelec, também no Beira
Rio. Com um Gre-Nal, de aperitivo.
A 4ª rodada do
Mineiro 15 apresentou além de Democrata-GV 0x1 Tupi, resultados que culminaram
com a liderança do Cruzeiro e a segunda colocação do América, no saldo de gols.
Ontem, a Raposa desferiu 3x0 no time digno do Boa Esporte. O time boveta, ex
Ituiutaba, resistiu apenas a 9 m do primeiro tempo. Prevaleceram a categoria e
o renascido entrosamento do time celeste. Marquinhos recebeu assistência de
Leandro Damião e finalizou cruzado. Cruzeiro 1x0. O artilheiro gaucho, vai
adquirindo confiança e despindo-se da zica renitente, que o persegue desde o
Inter, seleção maneira olímpica e Santos. Marcou um gol de voleio, à la Bebeto,
da entrada da pequena área, ainda no primeiro tempo. No segundo, fez 3x0, de
cabeça. Gostei de De Arrascaeta, de Judivan, do zagueirão do Bom Senso, Paulo
André e de Henrique, ex Palmeiras, que matou a trave no peito e estreou bem. No
Boa, gostei de Hiltinho. Olho nele, Tupi. Tivemos ainda no sábado, Tombense 3x1
Mamoré e Caldense 2x0 Guarani. Chamuscado pela derrota no Chile e de olho no Atlas-MEX, com quem jogará na quarta, em BH, Levir escalou um mistão atleticano, com Victor no gol, para o
clássico contra o América. Cárdenas estreou, mas, careceu de melhor forma e
entrosamento. Primeiro tempo, feio, com 0x0. Show de passes errados. André, ex parça de Neymar e renegado de Kalil,
fez 1x0, de pênalti. O Coelho, com um jogador a menos, virou para 2x1, na
moral, com gols de Bryan e Mancini, também de pênalti. Em Patos, URT 0x0 Villa.
Condé e Fajardo, ambos ex Tupi, vão fazendo trabalhos dignos em Poços de Caldas
e Nova Lima. Cabe a Surian e seu time carijó superá-los, com muito trabalho.
Eu torci para Damião marcar, de bicicleta. A bola raspou a trave.
A semana foi tensa
nas redes sociais com a derrota do Tupi de 2x1, para o América, no sábado
anterior. Algumas reações foram de temor e desconfiança com a atitude do time
carijó. No noticiário, muita preocupação com a necessidade do Democrata vencer
em casa e pontuar, precariedade do estádio, forte calor, desfalques por
suspensão e dúvidas na escalação. Felipe Surian soube ler corretamente as falhas
individuais e coletivas dos jogos anteriores e injetar confiança e tranqüilidade
em seu time. Sairam jogando Fabrício Soares na lateral esquerda, em lugar de
Thiaguinho, Bruno Arrabal, volante, que entrou em lugar de Genalvo e por fim, Ygor,
em lugar de Marco Goiano. Segundo relatos de radialistas e internautas
juizforanos presentes no Mamud Abbas, o time carijó apresentou-se com outra
atitude, fez um bom primeiro tempo e poderia ter definido o marcador e a
vitória. O Tupi perdeu chances de abrir o placar e atuava muito bem postado,
diante de um Democrata mal arrumado e jogando no desespero, justificando sua
campanha de zero ponto em quatro rodadas. Com 32m, o Tupi fez 1x0, com Bruno
Arrabal, mas o saltitante árbitro mineiro, padrão FIFA, atribuiu o gol a
Danilo. No intervalo, Surian não fez mexidas, satisfeito com seu time. Gilmar
Estevam mudou a Pantera em busca de jogo ofensivo, pressão total e a virada.
Entraram Caio e Amilton, saindo Julio Cesar e Wanderson. O Tupi aceitou a
pressão do Democrata, recuou e começou a perder o meio campo. Ficou travado,
bem marcado, contido nos seus contra ataques. E tome jogo aéreo e bolas
cruzadas na área carijó. A Pantera foi perdendo sucessivas chances de gols,
levava perigo. Mas, prevaleceram a tranqüilidade e a confiança de Glaysson, da
zaga, dos laterais e dos volantes carijós. Surian levou a galera e a crônica ao
desespero, mexendo após os 30m do segundo tempo. Tirou Ygor, cansado e fez
entrar Paulo Roberto, para proteger a zaga. Tirou Danilo, para a entrada de
Marcinho, volante que treinou bem e atuou para conter a pressão adversária.
Ademilson entrou em lugar de Daniel Morais, extenuado, com câimbras. Estevam
meteu quatro atacantes e jogou a Pantera no abafa. As mexidas do Tupi
resultaram em uma bem sucedida resistência, até aos 52m. Vitória maiúscula,
fora de casa, com cara de Tupi, para dar um salto na tabela, ao 6º lugar, a
dois pontos do G4 e a três do Atlético, 3º colocado. Que a semana vindoura seja
de paz e confiança, de preparação cuidadosa e estudada para enfrentar o
Cruzeiro. A Raposa virá de uma estréia na Copa Libertadores, na altitude
boliviana. Não sabemos como Marcelo Oliveira vai montar sua equipe para jogar em
Juiz de Fora. Mas, a versatilidade e a qualidade de seu elenco projetam jogo difícil
para o Tupi. No pós jogo de hoje, Felipe Surian declarou que vai refletir para
escalar a equipe para sábado e elogiou a atuação de estreantes e substitutos.
Estou feliz e gratificado com a vitória. Recomendo a alguns pessimistas que
economizem suas cornetas virtuais. Registro a presença no Mamudão da Sra.
Presidente, Miriam Fortuna, simbolizando a confiança da Diretoria e o respaldo
ao time, ao treinador e aos profissionais envolvidos na vitória.
Mamoud Abbas, GV Hell, calor e precariedade, para valorizar a vitória de superação do Tupi.
Segundo o pós jogo, os desfalques pesaram e o Galo foi apático, sem graça, sem espirito de Libertadores. Levir não gostou, ninguém gostou. Agora, o melhor a ser feito é tentar a reabilitação, contra o Atlas. Ah, sim, o Donizete, disse que foi uma M...Quem sou eu pra contrariar.
O Corinthians foi
envolvente, preciso, marcador, intenso, vertical. Em nenhum momento foi
ameaçado pelo São Paulo. O ano de 2014, sabático, de introspecção para Tite,
está revelando como o treinador conseguiu atualizar corretamente, para muito
melhor, seus conceitos táticos e montar sua equipe, como no jogo de ontem. O 2x0
foi pouco. O Corinthians fez 30m de futebol avassalador, compactado, definidor,
com Ralph fixo e daí para frente, troca de posições, movimentação, para
confundir a marcação adversária, sufocar o time visitante. A essa intensidade
já apelidaram jocosamente de Titebol. O timão deu-se ao luxo de fazer 1x0 com
11m e recuar, entrar em marcha lenta, piloto automático, sem ser ameaçado pela
apatia do tricolor. Muricy ameaçou surpresas, mas, foi conservador, abusando do
direito de escalar mal e facilitar a vitória do rival. Roteiro do fracasso: uma
zaga principiante, de Toloi e Doria, sem proteção adequada, volantes confusos,
laterais presos, Ganso sumido, Luis Fabiano isolado e Alan Kardec obrigado a
marcar os avanços corintianos. Tite só fez mexidas para premiar com aplausos da
Fiel as atuações consagradoras de Emerson, Jadson e Elias. Muricy mexeu para
tentar desfazer suas escalações erradas, devolveu Michel Bastos para a meia,
sacou Alan Kardec e nem assim seu time reagiu. O 2x0 veio naturalmente, aos 23m
do segundo tempo, passe longo de Sheik para Jadson, da esquerda para a direita,
o meia fechou e bateu cruzado, por baixo de Ceni. O Timão já perdera três gols
feitos, com Fabio Santos e Danilo. Muricy trabalhou mal e escapou de ser
goleado. Mais um vistoso e bem amarrado nó tático será destinado a sua galeria.
O Corinthians, já aquecido pelo duelo com o Once Caldas e pelos amistosos tops
de linha na Flórida, venceu, deixou um bom trailer do que virá por ai e lidera
seu grupo. Quanto ao São Paulo, será preciso reler o manual de instruções,
versão 6-3-3. Na próxima rodada, o Timão visita o San Lorenzo, com portões
fechados e o São Paulo recebe o Danúbio, campeão uruguaio. Encerro, mencionando
a arbitragem, péssima, na disciplina e na técnica, errando no segundo gol
corintiano.