quinta-feira, 29 de março de 2012

COELHINHO DA PÁSCOA.. UM OVO, DOIS OVOS, UMA VITÓRIA ASSIM..


Uma vitória épica, sensacional. Uma atuação tática eficiente, um time aplicado na marcação e seguro na operação de resistir à pressão ofensiva feita pelo América, que vinha de uma derrota de virada para o Cruzeiro, de 2x1 e buscava a reabilitação. Givanildo Oliveira montou uma equipe teoricamente ofensiva para aproveitar o mando de campo e o resultado ficou muito aquém do planejado. No primeiro tempo o Coelho foi lento, apático, ficou preso na marcação do Tupi e criou algumas chances de sair na frente do marcador, sem sucesso, falhando nas finalizações. O Galo, bem postado, estudava o adversário e o aguardava em seu campo. O diferencial do Tupi na vitória de ontem em relação às anteriores foi o contra ataque mais seguro, cadenciado, com passes curtos, sem precipitação, na boa, como dizemos na gíria do futebol. Moacir foi coerente e supriu o desfalque de Michel Cury com Flávio de lateral e Henrique na meia, ambos dominando o setor direito e criando várias situações de ataque. Jailton e George mais recuados e Michel mais preso pela esquerda, montaram uma cobertura bastante boa para a defesa. Allan e Salino fechavam o meio, deixando Ademilson solto, mais presente na área, um 4-5-1, muito bem identificado por um analista parceiro, que deu mais posse de bola ao Tupi e vantagem no placar, conseguida na bola parada e no golaço do zagueiro artilheiro, Wesley Ladeira. Vaias e pressão da diminuta torcida americana em cima de Givanildo na saída do intervalo. Moacir não mudou o Tupi e só o fez para remediar o cansaço de jogadores importantes como Henrique e Allan e resistir à blitz americana em busca do empate. Com 5m, o árbitro deu um pênalti acertado para o Tupi e Ademilson fez 2x0. Givanildo escancarou seu time e permitiu alguns contra ataques desperdiçados pelo Tupi, que poderia ter definido o jogo mais cedo. O time juizforano aceitou a pressão do adversário, recuou excessivamente e fez do jogo uma tensa contagem regressiva para conquistar sua quinta vitória na competição. O resultado manteve o Tupi no G4, com 16 pontos e grandes chances de virar semifinalista da competição, observados resultados de outras equipes e critérios do regulamento. O Tupi volta a campo no dia 8 de abril, contra o Democrata já virtualmente rebaixado, em Governador Valadares, sob condições adversas em um jogo carregado de tensão. Até lá, tratamento de regeneração, descanso, preleções, motivação. Como disse no Futebol Show da Globo AM 910, o atual elenco carijó demonstra união e vontade de conquistas, de vôos mais altos. Merece festejos e ser acolhido por grande público no jogo contra o Atlético, no próximo dia 15.  

Compacto do jogo América e Tupi

Compacto do jogo América e Tupi

segunda-feira, 26 de março de 2012

domingo, 25 de março de 2012

EM TARDE DE SOL E CHUVA, GALO ABRAÇOU TAMANDUÁ

 O Tupi venceu o confronto direto contra o Guarani por 3x1, voltou ao G4 do Mineiro e é candidato real a uma vaga nas semifinais da competição. Moacir planejou bem, escalou os melhores e o time correspondeu tanto coletivamente quanto nas atuações individuais. Ficou provado que, como escrevi, Jailton e George podem jogar juntos, sim, apesar de terem características semelhantes. Com os dois em campo, a cobertura e a marcação funcionam melhor, a saída e os passes são muito melhores. E o próprio treinador admitiu as virtudes de George na bola parada e nos chutes arriscados de longe. O volante acabou por ser um dos melhores em campo. Outro que não vinha mantendo atuações regulares e ontem rendeu bem foi Leo Salino. Começou inseguro, errando passes, mas, redimiu-se e fez um bom jogo, atuando com Henrique pelo setor direito. O inicio de jogo do Tupi foi avassalador. Com três minutos o galo fez dois gols de bola bem trabalhada. O de Alan não valeu, lance de impedimento e o de Ademilson foi um resumo do que o time tem apresentado de bom ao reagir na tabela, saindo da zona de rebaixamento para o G4. O 1x0 de inicio fez o time diminuir o ritmo e aceitar a pressão do Guarani, melhor equipe que vimos jogar no MH, até aqui. na competição. O bugre é um time com jogadores experientes, de série A e B, remanescentes do Ipatinga de Ney Franco e que, no primeiro tempo, conseguiu reter a bola, jogar com desenvoltura e criar chances de gols, dando trabalho a Rodrigo, que fez defesas importantes. Moacir insistia para o Tupi marcar o adversário mais adiantado, mas o time recuou e o empate veio com o gol do lateral Magalhães, aos dez minutos do segundo tempo, após o galo perder sucessivas oportunidades de ampliar o placar e definir o jogo. O time, ao contrario do jogo anterior contra o Villa, administrou bem a ansiedade, não pareceu sentir o gol e desempatou logo em seguida, com um golaço de Michel Cury. Moacir fez entrar Ulisses em lugar de Cury, preservando-o de sentir a coxa. Allan, o nome do jogo, aumentou para 3x1, aparecendo cara a cara com o goleiro adversário e entrando com bola e tudo, matando uma reação do tamanduá. Não gostei da arbitragem, confusa e leniente na disciplina. Público de 3.272 presentes, ressabiados com o empate feio de quarta passada. Contra o Atlético, o time merece presença e festa para a reação contagiante após três derrotas iniciais. Próximo jogo, na quarta feira, 28, dando seqüência à maratona do Tupi com quatro jogos em 15 dias e duas viagens. O jogo da TV aberta, na Arena do Jacaré, contra o América, time cujas características são virar jogos complicados e perder dando muito trabalho, pode ser a prova decisiva das aspirações do Tupi no campeonato. Sugiro recordarem os vinte minutos iniciais do segundo tempo contra o Cruzeiro, no mesmo estádio de Sete Lagoas. Missão cumprida, o Tupi está no G4, com vantagem e resta-nos aguardar que os resultados alheios favoreçam o time carijó na caminhada rumo às semifinais.


Os gols de Tupi 3x1 Guarani, exibidos no MGTV/TV Panorama, reportagem de Inácio Novaes.

quinta-feira, 22 de março de 2012

DE VOLTA AO G4, SIM, MAS QUE PELADA!!


O Tupi perdeu uma excelente oportunidade de retornar ao G4 com méritos de somar a quarta vitória consecutiva. Em vez disso, jogou muito mal contra o Villa, na noite ontem, no MH, com o apoio de 3600 torcedores. Moacir escolheu ignorar o time bem encaixado que vinha de três vitórias e escalou seus preferidos, titulares absolutos, imutáveis. Resultado: O meio campo carijó sentiu a falta de um meia articulador, de Michel Cury. Salino e Ulisses não cumpriram boa jornada e George começou no banco, surpreendendo imprensa e torcida. Enquanto Moacir não fez suas modificações, dando equilíbrio ao setor e colocando mais um atacante, o Tupi perdeu o duelo de meio campo e só não complicou o jogo pela total inaptidão do ataque adversário, que falhou nas finalizações, sem ameaçar Rodrigo. O time novalimense me pareceu com dificuldades de atuar em um gramado espaçoso como o do MH. Mauro Fernandes tentou superar as dificuldades de sua equipe e aproveitar o relativo domínio em alguns momentos, fazendo modificações.  Mas nem por isso o jogo deixou de ser tenso, com as equipes errando passes e sem o Tupi exibir as virtudes de vitórias anteriores. Na verdade, o jogo foi uma reluzente pelada, que decepcionou quem esperava mais do Tupi e seu treinador. Lembram do Tupi que tanto exaltei neste espaço em jogos anteriores? Aceitou a marcação do Villa, não reteve a bola, não marcou, sobrecarregou Alan e Ademilson. Apenas Silvio, Henrique e Jailton mantiveram a regularidade. Para o jogo de sábado, contra o Guarani é preciso rever conceitos e escalação, tentar recuperar o jogo recente e colocar em condições de atuar o meia Michel Cury. É preciso escalar os melhores, sem medo de melindrar “jogadores de confiança”, que nada rendem em termos coletivos e impedem que o jogo carijó flua em velocidade, assim como aconteceu em Teófilo Otoni e antes, contra o ex Ituiutaba. É preciso repudiar, com vigor, como fizeram os amigos da Rádio Globo, o episódio da bomba que foi atirada no campo. Irresponsabilidade total, de conseqüências imprevisíveis. Outra situação a ser registrada é o comportamento varzeano do Villa, de esconder escalações, divulgá-las de forma mentirosa e com a numeração trocada, ilegível. Nada disso é relevante para ganhar jogo e só denota desrespeito ao público. Teremos dois dias de regeneração, reflexão e preleções para resgatar o Tupi envolvente, avassalador, convincente, rumo às semifinais. Veremos o que Dom Moacir vai nos preparar. 

domingo, 18 de março de 2012

TUPI 3x1 AMÉRICA-TO OU...

..EXPECTO PATRONUM! A VITÓRIA DO TUPI POTTER CONTRA O DRAGÃO DO MUCURI.


Assim como a virada de 4x2 sobre o Voltaço projetou o Tupi campeão brasileiro da série D de 2011, aconteceu ontem, em Teófilo Otoni, outra vitória definidora de rumos de uma campanha, de uma recuperação real, traduzida em números e percentuais de aproveitamento. O 3x1 de ontem, sobre o América-TO foi categórico e trouxe de volta o time destemido que vence dentro ou fora de casa, com marcação eficiente, contra ataque bem encaixado e capaz de resistir com tranqüilidade à pressão adversária. Ainda existiram momentos de instabilidade, mas o time respondia bem no decorrer do jogo aos alertas de seu treinador, vindos do banco. Moacir ameaçou iniciar com um 3-5-2, mas, escolheu manter o esquema bem sucedido contra o Boa, o 4-2-3-1 que, a todo momento, pedia mais adiantado em campo, sem aceitar o jogo do Dragão. O inicio de jogo foi complicado, com o time local criando chances, todas anuladas pela defesa segura e pela atuação impecável do goleiro Rodrigo. Aos 17m, o primeiro gol de Henrique, tranqüilizador, que fez o time americano abrir, conceder espaços e permitir contra ataques e gols perdidos ao Tupi. Gilmar Estevam mexeu, armou três atacantes em busca do empate, mas Moacir reagiu compactando o Tupi, devolvendo Michel a sua posição de origem, na lateral esquerda, fechando o setor com o jovem meia, Maguinho e a velocidade de Jefferson, para desafogar e prender a bola mais próxima do ataque. O resultado veio em dois gols, outro de Henrique e um que Ademilson fez, após perder chances seguidas que poderiam até mesmo construir uma goleada. O America descontou, com Diego, de pênalti, ao fim do jogo, em meio a protestos da torcida local. Um jogo a menos, a ser cumprido na próxima quarta, contra o Villa Nova. Presença antecipada no G4, com 50% de aproveitamento na tabela, nove pontos e três vitórias. O confronto direto contra o time novalimense projeta vôos mais altos, rumo à semifinal, a depender dos resultados deste domingo. A Globo elogiou o Tupi no jogo coletivo e destacou as atuações de Rodrigo, Silvio, George, Henrique e Ademilson. Foi importante manter o esquema, a atitude em campo, suprir os desfalques com otimismo e confiança. Digna de registro e homenagens a presença no estádio de alguns torcedores carijós que atravessaram o estado para apoiar o time em um jogo decisivo. Agora sim, podemos dizer que o campeão voltou, sem exageros, sem clubismo.


Os gols de América 1x3 Tupi

domingo, 11 de março de 2012

TUPI 3x0, COM JOGO DE CAMPEÃO.


O Tupi, finalmente, venceu de forma convincente no Mineiro de 2012. No jogo de ontem apresentou-se bem e foi muito melhor do que o Boa Esporte, detendo o controle da partida, retendo a posse de bola, trocando passes e impedindo o adversário de atacar, criar chances. Aos poucos, Moacir vai definindo seus titulares e variações de escalação, alternativas de acordo com o adversário e o andamento do jogo. Acabaram as improvisações e, bem posicionados, de acordo com suas características, jogadores importantes renderam melhor, tanto no jogo individual e no coletivo. Como não existem times perfeitos, imbatíveis, no Galo falta ainda um jogador de área para aproveitar melhor a bola mais bem trabalhada. Contra o Boa, vi o Tupi mais adiantado, com Flávio e Henrique abertos na direita, Michel e Allan na esquerda, alternando posições e deixando Cury solto para jogar com Ademilson. Aconteceram mais retomadas de bola e mais situações de ataque, prendendo o Boa em seu campo e confundindo sua marcação e o jogo proposto por seu treinador. Em determinados momentos, o Tupi deixava apenas o goleiro na sua área e avançava do circulo central em diante. Moacir fez mexidas em função de cartões e de jogadores pendurados, já projetando o time para jogar em Teófilo Otoni, no próximo fim de semana. No Boa, não vi um jogador que se destacasse. O time ficou preso na marcação carijó e não ameaçou. Senti falta daquele time exuberante que tinha a marca de Nedo Xavier, treinador quase vitalício dos tempos de coruja do pontal. No Tupi, gostei da atuação coletiva, superior, envolvente. Silvio fez um golaço de cabeça, consolidando o jogo aéreo como alternativa importante. Ademilson desencantou, bateu as duas penalidades, com estilo, sem firulas, com personalidade de artilheiro. Arbitragem tranqüila, com acertos nos pênaltis marcados, na expulsão do lateral do Boa e nos cartões. Público de 2272 presentes e muito apoio da galera ao time, que correspondeu em campo e sinalizou recuperação na tabela. Vejamos como vai se comportar o Tupi jogando em estádio menor, com pressão de torcida e forte calor. Salino e Jailton, suspensos, abrem vaga para um meio campo diferente, não menos compacto, dadas as boas atuações anteriores de George. Caso os resultados da rodada ajudem, passaremos a semana rondando o G4, como candidatos reais a vaga nas semifinais.


sexta-feira, 9 de março de 2012

COPA 2014 NO BRASIL E RIO 2016, SIM!


Nem me dou ao trabalho de reproduzir aqui o clima de falsa animosidade entre a FIFA, o Comitê Organizador Local da Copa 2014 e o governo Dilma Rousseff. Na verdade, o que está pegando entre a entidade e o governo brasileiro é a demora na aprovação pelo Parlamento da Lei Geral da Copa, rica em liberalidades e garantias, salvaguardas jurídicas e financeiras dadas pelo pais anfitrião a gestora da competição. Alguns aspectos do projeto chocam-se com leis estaduais e o Estatuto do Torcedor, liberando venda de cerveja nos estádios da Copa. A liberação gerou protestos, discussões, mas, terminará por ser concedida. Com relação à celeridade do cronograma de obras nos estádios e em melhorias viárias e de infra estrutura nas cidades-sede, outro ponto de atrito entre FIFA e governo Dilma, realmente existem atrasos, alguns, absurdos. Mas a troca de farpas entre a entidade e o Brasil, na verdade é menos para apressar prazos e cobrar evolução no andamento das obras e mais para liberar verbas em bancos estatais, amealhar patrocínios, contornar licitações nas esferas estaduais e municipais de governo e incrementar negócios para políticos e empreiteiros. Há em certa imprensa esportiva, inimiga da CBF e do COL, quem noticie e torça abertamente para que a Copa 2014 seja tomada do Brasil e concedida sua organização a Inglaterra, pais mobilizado pelos Jogos Olímpicos de 2012. É preciso separar as entidades gestoras do futebol brasileiro das figuras de eventuais dirigentes. Eles passarão e suas entidades vão permanecer com história, conquistas e tradição. O discurso inconsistente, raivoso, largamente difundido por certa mídia de que os eventos esportivos da presente década realizados no Brasil são desvantajosos e inoportunos, não me convence. Alemanha e África do Sul organizaram excelentes festas da bola, de negócios, empregos, turismo e oportunidades e tudo semelhante ocorrerá por aqui. Negar ou subestimar o ilimitado efeito multiplicador gerado na economia por esses eventos no Brasil é ignorância ou má fé. Falta apenas o Brasil organizar seus talentos no gramado, no campo de jogo para a festa ser completa, pois a seleção de Mano Menezes ainda não convenceu. Não tem a ver com futebol brasileiro. Mas isso é outra questão digna de outro post, mais detalhado.

SILENCIO! GUERREIROS TRABALHANDO.


Michel pode começar como titular na lateral esquerda do Tupi, contra o Boa.
Imagem: Leonardo Costa/ Site da Tribuna de Minas.



Moacir Jr. e seu elenco passaram quase quinze dias trabalhando silenciosamente para vencer uma seqüência de jogos em casa e aproximar o Tupi do G4. A primeira etapa foi cumprida com a vitória de 2x1 sobre o Uberaba. Amanhã à tarde, um adversário entrosado e motivado por uma goleada anterior, virá ao Mário Helênio encarar o Tupi. Dois amistosos foram realizados no recesso de tabela, com resultados animadores. Primeiro o empate de 0x0 arrancado na Cidade do Galo contra um substancial time suplente do Atlético. No treinamento, o time carijó mostrou uma marcação mais segura. Depois, uma vitória de 2x1, mais convincente, sobre o Nova Iguaçu, comandado por Leonardo Condé. Moacir tomou a iniciativa de desentortar seu time, devolvendo Henrique ao seu lado direito de origem e fazendo entrar Michel na esquerda. O Tupi fez 2x0 e passou administrar o resultado, sofrendo o gol do time laranja, de pênalti. Cassiano voltou a treinar bem, com movimentação e velocidade. Wesley Ladeira vai criando fama de zagueiro artilheiro, tanto que deixou mais um gol e vai se transformando em arma ofensiva, vindo de trás. Contra o Boa, a surpresa positiva pode ser a volta do goleiraço Rodrigo ao time titular. É preciso vencer, fazer seis pontos e ficar a apenas dois do ex Ituiutaba, hospedado em Varginha. Próximo do G4, o Tupi, com um jogo a menos que seus adversários consolidará sua reabilitação e voltará a ser uma alternativa real de semifinalista. Todos ao Helenão! Na má fase, a torcida apoiou o time e será fator decisivo de motivação para o jogo de amanhã. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

TUPI x BOA ESPORTE - TODOS AO MÁRIO HELÊNIO!


Uma produção do Leandro, parceirão carijó, convidando a torcida para apoiar o Tupi em busca de mais uma vitória no Mineiro 2012.

Com direito a trilha sonora do Hyde Park e o Tema do Esporte Espetacular, homenageando o rádio esportivo das antigas.