sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CHEIRO DE ARRUDA EM YOKOHAMA.


Domingo, 18 de dezembro de 2011, uma data que pode marcar o confronto mais esperado por torcedores do mundo inteiro. Santos x Barcelona, a grande final do Mundial de Clubes da FIFA de 2011, vai reunir no gramado do lendário estádio de Yokohama, de gratas lembranças ao futebol penta do Brasil, os maiores expoentes do talento com a bola nos pés da atualidade, Neymar Jr e Lionel Messi. O brasileiro, com seu estilo over, fashion, midiático, ainda por ser reconhecido e premiado além das fronteiras sudamericanas. O argentino, já consagrado, com seu estilo clean, discreto, avesso aos holofotes e de mortal eficiência, apenas no clube catalão, diga-se de passagem, na seleção portenha, um fracasso retumbante. O Barça e o Peixe fizeram seu dever de casa passando pelas semifinais, respectivamente por Al Sadd e Kashiwa Reysol. O Santos teve dificuldades no jogo coletivo diante do time japonês, mas, Neymar e Borges decidiram na individualidade precisa e Danilo, na bola parada, bem no estilo Aqui é trabalho, meu!! O 3x1 escamoteou alguns defeitos que Muricy vai procurar corrigir para a decisão, o lado esquerdo fraco de marcação e a capacidade do time santista de reter a bola e evitar o irritante toque de bola do time espanhol. Por sua vez, o Barcelona impôs seu estilo de posse de bola, de troca de passes quase infalível, de eficiência plástica no ataque. Com uma dose de ingenuidade e desastre dos adversários do Al Sadd, o 4x0 do misto refinado servido por Dom Pepe Guardiola foi pouco, um treino de luxo, um trailer do que a força máxima do Dream Team poderá exibir na grande final. Tenho acompanhado a cobertura do duelo, vi as coletivas e a desempenho pré jogo, os discursos de Muricy e Guardiola. Recolhi a impressão de que os galácticos querem jogo, querem vingar os títulos perdidos para São Paulo e Inter e confirmar em campo seu infinito favoritismo. Estou sentindo cheiro de Arruda em Yokohama, se me permitem a comparação com outro campeão bem próximo. Muricy, estropiado da coluna, teve tempo para virar do avesso o time catalão. Vai aprontar alguma para conter seu adversário e tirar proveito dos talentosos da Vila. Favoritismo de imprensa internacional e de alguns deslumbrados dos nossos comentaristas não ganha jogo. Esperem o apito final para que a bola não venha a punir tamanha excitação com o Barça. Que vençam os melhores, no campo, no banco e no placar. Até domingo, com o Peixe tri mundial!



O silêncio eficiente de Lionel Messi

X


O talento midiático de Neymar Jr.


Ele vai surpreender a empáfia tática dos espanhóis?


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O TUPI NO IBIRAPUERA



O presidente, Dr. Aureo Carneiro Fortuna, o vice, Dr. José Roberto Maranhas, o goleiraço, 
Rodrigo Viana e o preparador Luis Augusto recebem o troféu de campeão brasileiro da série D. A imagem síntese de uma 
campanha vitoriosa.

domingo, 27 de novembro de 2011

A CONQUISTA DO MUNDÃO POR DENTRO


Dica de torcedor, concentração, rivalidade, pagode na caixa de isopor e celulares levados pelo mar na história da decisão da Série D
Por WALLACE MATTOS


DA TRIBUNA DE MINAS - EDIÇÃO DE DOMINGO, 27/11/2011

Muitos elementos compuseram a história da conquista do título do Campeonato Brasileiro da Série D pelo Tupi. Gols, passes, vitórias, empates e derrotas, além de contusões, dúvidas, escolhas táticas e técnicas foram amplamente cobertas pela imprensa. Mas, habitualmente, os acontecimentos de bastidores ficam guardados somente entre quem os protagonizou ou presenciou os fatos. Desta vez, prestes a viver a mais importante final dos 99 anos do Tupi, os jogadores se juntaram ainda mais com torcedores e membros da imprensa local presentes a Recife. Com a proximidade, contaram e vivenciaram fatos não só durante a partida, mas antes, na expectativa pelo momento decisivo da Quarta Divisão, e depois, na comemoração que durou do apito final do 2 a 0 no Arruda até Juiz de Fora - e muitos dizem que irá perdurar até a estreia do Campeonato Mineiro.
Nas próximas linhas, você vai conhecer algumas das histórias de bastidores do título da Série D do Brasileiro. Relatos de apreensão antes do jogo, de como se sentiram os jogadores em campo e da comemoração animada de uma conquista histórica, trazida ao Tupi por um grupo extremamente compenetrado e de qualidade, mas, acima de tudo, alegre.
 Antes

Uma rápida passagem pelo hotel no qual estavam hospedados os jogadores do Tupi na noite anterior ao domingo de decisão deu bem a noção de como o grupo encarava com seriedade a decisão. Embora estivessem descontraídos, os atletas que não estavam em seus quartos após o jantar, caso dos atacantes Ademilson e Allan, demonstravam concentração total no jogo.
Mas, para os jogadores e parte da torcida, a final já havia começado. Benemérito do Tupi, Geraldo Suriane, torcedor tradicional do clube e pai do auxiliar técnico Felipe Suriane, estava presente ao hotel do elenco e acompanhou a delegação no treino de reconhecimento do Arruda, no sábado à tarde. No caminho, o carijó, que chegara a Recife na quarta-feira anterior, conversou com Allan. "Acompanhei jornais e resenhas de rádio e televisão falando sobre a partida. Percebi que eles falavam muito do Ademilson. Todas as atenções de marcação seriam para ele. Falei isso com o Allan, para que ele ficasse atento, que a chance surgiria para ele", relata Suriane.
O atacante lembra que a dica de Suriane chamou sua atenção e valeu na hora do jogo. "O Geraldinho havia me dito para ficar esperto, que era meu dia e a oportunidade apareceria para eu marcar. E foi isso mesmo que aconteceu na partida. Agradeço as palavras dele, é uma pessoa pela qual todos aqui têm muito carinho, e isso ficou marcado", relembra o atacante.
Ainda antes de a bola rolar, a torcida do Santa Cruz impressionou e provocou os jogadores do Tupi. Mas, o grupo focou nos juiz-foranos presentes ao Arruda e naqueles que torciam em Juiz de Fora. "Apesar do esquema forte de segurança, nosso ônibus foi atingido por objetos, e muitos torcedores passaram nos intimidando. No aquecimento, mais pressão. Mas, foi aí que percebemos que havia torcedores do Tupi em um cantinho do Arruda. Sabíamos que teríamos que jogar por eles", contou o zagueiro Wesley Ladeira.
Uma atitude dos tricolores em especial mexeu com o brio dos atletas. "Chegando ao estádio, vimos alguns integrantes da torcida deles já com as faixas de campeão. Aquilo mexeu conosco", disse o meia Michel. "Entramos em campo para enfrentar 60 mil, mas sabendo que alguns torcedores estavam conosco nas arquibancadas e muitos mais em Juiz de Fora. Encarnamos o espírito de luta de todos", completou o meia Henrique.

Na subida para o campo do Arruda, clima de tensão
Já prontos para subir ao campo, os jogadores do Tupi viveram uma situação inusitada. Como o Santa demorou para adentrar o gramado, a arbitragem da partida pediu para que a entrada do Carijó fosse feita. Mas, como é hábito, para que o time visitante não sinta a pressão de um estádio lotado, os jogadores juiz-foranos não quiseram subir o túnel antes dos donos da casa. A demora quase criou um novo problema. "Estávamos prontos e em fila, mas eles demoraram muito. Nos recusamos a ir antes e, depois da conversa e da corrente final, ainda tivemos que manter o aquecimento para não entrarmos travados", conta o lateral-esquerdo Augusto.
Depois do apito inicial, a torcida do Santa Cruz tentou fazer sua parte e, em alguns instantes, atrapalhou o Tupi. "O barulho dentro do gramado era muito alto. O Cléber (Welington Abade, árbitro da partida) falava comigo e eu não escutava nada. Só ouvi uma vez que ele chegou bem perto da minha orelha e falou que começara a contar os segundos que eu estava com a bola", relatou o goleiro Rodrigo. "Não dava para chamar os companheiros gritando. A comunicação tinha que ser por gestos. Por vezes, até no olho", completou Augusto.
Para alguns, o fim do primeiro tempo representou a afirmação necessária para confiar de vez no título. "Quando descemos para o vestiário no intervalo, pensei: 'vamos ser campeões'. Estávamos muito bem postados na marcação, certinhos mesmo. Só faltava encaixar o contra-ataque. Eles só venceriam se achassem um gol improvável no início da segunda etapa. Isso não aconteceu, e acertamos o que faltava", disse o volante Marcel.
Quem marcou os gols da vitória disse ter esquecido imediatamente dos 60 mil do Arruda."Nem pensei em nada. Só na minha neta, recém nascida. Fiz o gol para ela", lembra o atacante Allan. "Na hora, só pensei em correr para o canto que estava nossa torcida. Havia dito que faria o gol do título, e ele foi para essa torcida", dedicou Henrique.

Farra no campo, no hotel e na Praia de Boa Viagem
Quando o apito final soou no Arruda, a festa dos carijós, que já acontecia no canto ocupado por 30 torcedores, tomou conta do gramado, com jogadores e comissão técnica. Durante a entrega da taça e das medalhas, nenhuma manifestação hostil da torcida do Santa Cruz, que ainda ocupava parte do Arruda. Pelo contrário, os corais aplaudiram a volta olímpica dos juiz-foranos, em rara demonstração de cordialidade.
A volta do ônibus carijó ao hotel foi acompanhada de saudações dos torcedores de Sport e Náutico, rivais do Santa Cruz. No desembarque, na praia de Boa Viagem, o trânsito retido pela polícia não registrava as buzinas nervosas de motoristas irritados, mas uma feliz saudação dos recifenses contentes com o revés do Tricolor em pleno Arruda.
A celebração continuou em uma churrascaria, onde o jantar da delegação teve sabor especial com a presença da taça e das medalhas dos campeões brasileiros, devidamente assediados pelos garçons e frequentadores do local. Embalados por um hit que tem as primeiras palavras impublicáveis e termina em "... o Tupi calou 60 mil!", os atletas brindaram e saborearam a vitória durante cerca de duas horas.
Os festejos se esticaram madrugada adentro e até o sol dar o ar da graça em Boa Viagem. Sempre animando o grupo e puxando o pagode com seu indefectível instrumento musical - uma caixa de isopor -, o zagueiro Silvio dava o ritmo da festa. "É meio no improviso, mas fica bonito. O mais importante é extravasar essa alegria que sentimos no momento. E nada melhor do que a música", explicou o defensor, que teve a companhia do meia Vitinho - com a tampa da caixa de isopor - e do volante Marquinhos, além das participações especiais de outros integrantes do grupo desde a praia de Boa Viagem até o desembarque em Juiz de Fora.
O ambiente durante todo o retorno não podia deixar de ser de muita festa, e as brincadeiras quase que invariavelmente tinham o atacante Cassiano como alvo. "O Cassiano é uma comédia. Chegou ao Rio dizendo que o motorista do avião era muito bom", entrega Ademilson. "Eles brincam muito comigo mesmo. Tudo bem, não ligo. Esse grupo virou uma família. Temos até um gesto para simbolizar isso, o 'tamo junto'", diz Cassiano, mostrando como é feito.
Para não dizer que tudo foi alegria e lucro para o elenco, um dos jogadores amargou prejuízo em terras pernambucanas. Relaxando na praia de Boa Viagem na manhã da última segunda-feira, o goleiro Douglas Borges se distraiu e não percebeu que a maré subia. Acabou sendo surpreendido pelo mar. "Meus dois celulares estavam no banquinho, próximos a mim. A onda veio, derrubou tudo e levou. Acabei ficando sem meus telefones", contou o arqueiro, que agora tenta recuperar agendas e outras informações que guardava nos aparelhos.


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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O TUPI NO SBT/ALTEROSA

O FUNK DO TUPI CAMPEÃO.

Uma produção do DJ Marcelinho JF, com as participações da apresentadora Vanessa Riche e do repórter Ben Correia, do Sportv, e do narrador Ivan Costa, da Rádio Globo AM 910/JF.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O TUPI NO SPORTV

GUERREIROS CAMPEÕES!!


"Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará!"
(Salmo 37.5)
Uma homenagem do blog para a familia Ladeira, de Piraúba-MG, do zagueiro campeão, Wesley.

Nunca poderia imaginar que ganharia um presente de valor inestimável ao comemorar 40 anos como torcedor e entusiasta do Tupi. Um título de expressão nacional, como o de campeão brasileiro da série D, que foi conquistado ao entardecer do domingo, 20 de novembro, calando o estádio do Arruda, repleto de euforia e pressão em favor do Santa Cruz. Mais do que calar a torcida local com sua atuação segura e perfeita taticamente, o Tupi conseguiu executar um conceito mencionado muitas vezes em nossos textos, ou seja, o da imposição tática. O time juizforano jogou a decisão de 180 minutos com o regulamento nas mãos, como deveria ter feito em outras jornadas. Desde a preparação, os treinamentos, as respectivas escalações das partidas no Mário Helênio e no Recife, o treinador carijó visava obter uma vantagem no jogo em casa para atuar com tranquilidade no Arruda lotado. Zé Teodoro tomou um nó tático nas duas partidas. Escalou mal e mexeu pior, sem resultado prático. Em casa, saiu com um volante, três meias e dois atacantes, imprensando o Tupi em seu campo. Drubscky, de maneira inteligente, distribuiu o time carijó todo atrás da linha da bola, e baseado na marcação eficiente, conseguiu manter o 0x0 e a vantagem, indo para o vestiário, tranquilo e campeão. O treinador coral, precisando de gols, não teve como mexer adequadamente e afrouxou a marcação, concedendo generosos espaços para o contra ataque do Tupi, pelos lados. O banco carijó respondeu, colocando o menino Vitinho e Henrique, adiantando Allan e envolvendo o Santinha na velocidade e melhorando o passe. O placar de 2x0 foi pouco, tal foi a superioridade tática dos mineiros no segundo tempo. Em Juiz de Fora, tivemos um domingo dos sonhos, com atmosfera de confiança no titulo, de euforia mal contida, como em uma final de Copa do Mundo. A imprensa local esmerou-se na cobertura, desde a manhã, falando da concentração carijó no Recife e convocando toda a cidade para a contagem regressiva rumo ao título. Juizforanos e carijós de todo o Brasil acorreram para a capital pernambucana e buscaram conexão pela internet, unindo-se na torcida pelo Galo. Ao fim do jogo, muita festa da galera, reunida na sede da Calil Ahouagi e no São Mateus, em um tradicional videobar. Emoção, lágrimas, carreata e buzinaço na zona sul e em todos os recantos da cidade, deram o tom desse inesquecível domingo esportivo. Epílogo merecido de uma linda saga, a história de um grupo que uniu seus talentos e suas esperanças em torno de uma conquista. Um trabalho de futebol profissional, de equipe, com decisões firmes, apoios reunidos, com as bênçãos de Deus e aplausos e reconhecimento total do mundo da bola. Que venha o centenário em 2012, cuidadosamente planejado e executado. A partir de hoje, mudamos de sonho e de objetivo. Vamos subir, Galo! Para a série B, consolidando de vez o Tupi como grande força do futebol de Minas Gerais.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

TOSTÃO, A FERA DE OURO - Documentário sobre o camisa 9 do Cruzeiro e da Seleção.

Video sobre a trajetória do atacante mineiro do Cruzeiro e da Seleção Brasileira, nas eliminatórias da Copa do México, em 1969, em que foi o artilheiro das feras de João Saldanha.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Leandro e Leonardo - Trilha Sonora do VAMOS SUBIR, GALO.

157 Rumo a Goiania Leandro e Leonardo.mp3

EM ALTA ROTAÇÃO, TUPI DECOLA PARA O 3x1, DE VIRADA.


...Uberaba e Uberlândia, já deixei pra trás
Em Itumbiara, entrando em Goiás,
quase que eu decolo feito um avião...

Nem o mais otimista dos carijós poderia esperar por uma estréia tão emocionante, com virada de 3x1 diante do Itumbiara, o que deu ao Tupi a liderança do grupo 5, ao lado da Anapolina. Apenas no primeiro tempo o time local criou oportunidades aproveitando os espaços concedidos pelo Tupi , principalmente pelo lado direito. A vantagem do Itumbiara com o gol de Rodrigo Pardal, aos 26m. esvaiu-se em uma virada épica para os mineiros. Ricardo Drubscky, no intervalo, mexeu acertadamente, fazendo entrar Vitinho no lugar de Nando, volante, tirando Cassiano do isolamento e reposicionando Henrique mais adiantado, ao lado de Luciano Ratinho. A nova postura para o segundo tempo e o pedido de jogo mais coletivo, com mais posse de bola foram fundamentais para o resultado expressivo. Com 4m. Cassiano completou para o gol, após a tabela de Ratinho e Henrique adentrar a área tricolor. O desempate veio na bola parada de Augusto, falta muito bem batida, no ângulo superior, aos 14m. O gol que consolidou a virada carijó veio aos 34m, um requintado toque de letra para coroar uma atuação estupenda de Vitinho. Após o 3x1, o Tupi tocou a bola, manteve o ritmo buscando ampliar o marcador, mas, o time goiano resistiu. A arbitragem caseira do juiz matogrossense e dos auxiliares goianos comprometeu na disciplina frouxa e nos impedimentos equivocados. Gostei das entrevistas do pós jogo no JK. Henrique pediu moderação nas comemorações e euforia contida, com o discurso correto do ainda não ganhamos nada, apenas os primeiros 3 pontos. Drubscky exaltou a tranquilidade e o poder de reação do time, importantes para a virada e disse buscar a consolidação do jogo coletivo e a participação da torcida para facilitar a classificação, cuidadosamente planejada. A transmissão da Globo AM 910 elegeu o trio da velocidade de Henrique, Vitinho e Cassiano e a segurança do jovem zagueiro Wesley Ladeira como os melhores em campo. Na internet, emoção, euforia e contentamento geral com a galera ao pé do rádio comemorando a arrancada carijó e planejando um sábado festivo para o segundo jogo contra o Tocantinópolis, no Mário Helênio. Uma virada como a de ontem é capaz de credenciar um time, um trabalho de equipe, de mobilizar apoios, de ser o trailer de uma saga, como a que citei no post anterior.

..o sol agora está nascendo, está chegando o dia,
mas sei que valeu a pena tanta correria....

Valeu, Tupi, obrigado pela noite de segunda, de ilimitada alegria. Sábado, tem mais.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

GONZAGUINHA, TRILHA SONORA DO VAMOS SUBIR, GALO.

05 - Eu acredito na rapaziada.MP3

EM ITUMBIARA, ENTRANDO EM GOIÁS, O TUPI DECOLA, RUMO À SÉRIE C.


"Entrega teu caminho ao Senhor confia Nele e Ele tudo fará" (Salmo 37:5)..

Do Orkut e do Twitter de William, irmão do zagueiro Wesley Ladeira.

O trecho acima é o que de mais bonito e emocionante consegui captar da internet com relação ao sentimento de todos no Tupi em acreditar no pleno êxito da campanha do acesso para a série C do Brasileirão. Em 2008, a estréia do Galo no Mineiro daquele ano, também foi em uma segunda feira. Dia 18 de julho de 2011, próxima segunda, dia aguardado com rara expectativa. Itumbiara, entrando em Goiás, 8 e meia da noite, estádio JK. Quando a bola rolar para Itumbiara x Tupi, daremos o primeiro passo de muitos para transformar o sonho em realidade, para construirmos uma saga esportiva, digna da história centenária do Tupi. Fanatismo? Clubismo ilimitado? Não, saga, sim senhores!! É sempre bom repetir que estávamos pré condenados, ao fim da disputa do Mineiro, à vergonha e à decepção de um longo recesso, talvez, até a chegada de 2012. Uma das vagas mineiras na série D coube ao América-TO, obrigado por falta de recursos a abrir mão da disputa. Pelo regulamento, a vaga passou ao Tupi, que aceitou o desafio e desde o celebrado 26 de maio, data dos 99 anos do clube, passou a executar um impecável planejamento para premiar com o acesso as comemorações do Centenário, em 2012. Ricardo Drubscky, de vistoso currículo como gestor e treinador, com passagens em grandes clubes do futebol brasileiro, assumiu o comando da equipe e do projeto de acesso. O elenco foi cuidadosamente montado, com a permanência de uma base da disputa do Mineiro, com o retorno de jogadores de comprovado sucesso com a camisa carijó e a indicação seletiva de reforços pelo novo treinador. Na coletiva de apresentação, o discurso foi de ênfase no jogo ofensivo e coletivo, Alternativas táticas e jogadores foram testados e ficou a clara impressão da vontade de corrigir as imperfeições crônicas. Ataque improdutivo e time na defensiva. O Tupi da inter temporada caminha para a disputa da série D mais confiante, mais ousado, mais ofensivo, com uma proposta de equilibrio, na marcação e na força de ataque. Fora de campo, nos bastidores, o clube amealhou apoios relevantes para sua trajetória. A Prefeitura de Juiz de Fora, o banco BMG e mais algumas empresas aumentaram suas contribuições ao projeto. Obrigado pela CBF a participar de um grupo com clubes de Goiás, Tocantins e Distrito Federal, a irracionalidade logística foi incorporada pelo Tupi como um desafio a mais a ser superado no rumo da série C. Nas arquibancadas do Mário Helênio, nas ondas da internet, nas mídias sociais, na cobertura esportiva, o pessimismo, a cornetagem e a desconfiança deram lugar ao otimismo e a uma atitude de abraçar o time carijó, conduzi-lo emocionalmente ao tão sonhado objetivo. Amanhã cedo, o Tupi viaja rumo ao centro oeste, carregando as esperanças da galera, da cidade de Juiz de Fora. Convocamos a sua torcida, a sua vibração pelo time carijó. diante do radinho ou do computador, na noite de segunda. Que venha um bom resultado de estréia em Itumbiara, capaz de nos motivar a um festivo reencontro do Galo com o Mário Helênio, diante do Tocantinópolis, no sábado, 23. Um forte abraço e muita confiança a todos que vão fazer parte dessa disputa.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lúcio aos Topetudos: "AQUI NÃO É SÓ VITRINE"


O capitão Lúcio dá um recado certeiro:

"SÍMBOLO NA FRENTE É MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE O NOME ATRÁS"

Capitão da Seleção Brasileira cobra mais seriedade e comprometimento na Copa América: ‘Aqui não é só vitrine, cada um tem de saber peso da camisa


Mais uma rodada da Copa América do enfado, da desorganização, da falta de jogo coletivo e do brilho inútil das individualidades. Sérgio Batista, uma mistura estética do seu ex treinador campeão de 78, César Menotti com Collor e Nicolas Cage, precisou tomar vaias estrondosas, e avalanches de criticas da mídia contra sua seleção e as más apresentação de Lionel Messi com a albiceleste, para reagir e escalar uma equipe decente, capaz de jogar à vontade com o melhor do mundo e classificar os hermanos na tábua da beirada, como dizem aqui em Minas. Daqui à pouco, no estádio Mario Kempes, veremos uma Argentina mais parecida com a da Copa da África, precocemente eliminada e que deixou uma sensação de que poderia ter ido mais longe com um tiquinho de equilibrio, se Maradona tivesse mais pinta de treinador. Enfim, Di Maria, Aguero e Higuayn estarão no time titular, ao lado de Messi, contra o incipiente futebol costariquenho. Rivalidades à parte, torço pela recomposição de Brasil e Argentina e de nosso tri em cima deles. O bom futebol não merece um tango cordobês da eliminação portenha. Quanto ao Brasil de Mano Menezes e seus lekes estrelinhas, esperamos alterações de atitude, de jogo coletivo, com menos firulas e ataques de individualismo. Pobre da seleção brasileira que depender de Jadson e Fred para superar uma seleção paraguaia. É preciso repensar a seleção, do goleiro aos atacantes e premiar alguns topetudos com uma vistosa poltrona reclinável, outrora, banco. Mano também parece perdido e o time longe de encaixar uma marcação eficiente e criar jogadas de ataque dignas de um Brasil penta. Começo a perceber que uma seleção brasileira não pode ter como treinador um amigo do rei. Acho que as campanhas de Série B recentes de Corinthians e Grêmio não devem servir de referencia para convocar e escalar. Ainda estamos em tempo de corrigir rumos e correr da inevitável punição da bola, se é que vocês me entendem. Brasil x Equador será dramático e tenso, com necessidade de vitória e gols. O Uruguai é o menos pior dos favoritos, pois tem atuado bem, apesar dos empates. Resta converter seu jogo em gols e sair dos empates cedidos. Colômbia e Chile são as seleções que mais agradaram analistas e torcedores nesta Copa América da melancolia tática, bem adequada ao pais do tango.



terça-feira, 5 de julho de 2011

COPA AMÉRICA - FAVORITOS ESTREIAM SEM BRILHO

Frio e decepção na rodada inicial da Copa América. Brasil, Argentina e Uruguai apenas empataram diante de adversários fracos. Na abertura, a favoritissima anfitriã com o melhor do mundo, Lionel Messi, e mal escalada por Batista apenas empatou de 1x1 com a fraca Bolívia, estando perto de uma inimaginável derrota, após tomar um gol bizarro. A Argentina só reagiu e empatou após as mexidas do treinador e as entradas de Di Maria e Aguero. Messi teve lampejos, tentou lances individuais, mas, não tinha com quem jogar. Falta um melhor entrosamento com os atacantes. E a defesa continua insegura, como na Copa da África. O Brasil perdeu-se no estrelismo de seus atacantes e na forte marcação dos venezuelanos. Robinho, Neymar e Ganso estavam mal posicionados e Pato isolado no meio. Faltou trabalhar melhor a bola no ataque e nas finalizações, poucas para um time com três atacantes de nível. O 0x0 mostrou o preciosismo incompatível com uma seleção que busca o tri seguido da competição. Mano dá mostras de que irá sacar Robinho e entrar com Lucas Silva ou Elano no jogo de sábado contra o Paraguai. A sensação da Copa, a celeste uruguaia, também saiu perdendo para os peruanos, em um jogo horrivel. O Uruguai achou o empate e como as outras favoritas, tentará a reabilitação, necessária, diante da boa vitória chilena sobre o México. Que a segunda rodada traga melhores exibições e aqueça a temperatura e as emoções dessa Copa América glacial.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

REVIRADA MINEIRA DO FLA E TIMÃO LÍDER

A super quarta do Brasileirão deu inicio a 7ª rodada e teve como destaques o Corinthians líder invicto e a revirada do Flamengo na Arena de Sete Lagoas sobre o América-MG. Ronaldinho Gaúcho repetiu a excelente exibição contra o Atlético, diante do Coelho. Fez um golaço de falta e mais o terceiro, encerrando o 3x2 e calando seus críticos. A derrota manteve o time mineiro no Z4. No Olímpico, os gremistas suaram a camisa para empatar de 2x2 com o ex lanterna, Avaí. Renato Gaúcho pediu demissão e Cuca e Celso Roth são os nomes mais cotados para assumirem o tricolor. Joel Santana e sua Raposa tomaram sufoco no primeiro tempo contra o Vasco, mas, deixaram São Januário com uma expressiva vitória, reabilitadora. Cruzeiro 3x0, golaços de Leandro Guerreiro, Montillo e Roger, completando, de penalti. O Bahia, motivado por duas vitórias fora de casa recebeu o Corinthians em Pituaçu e valorizou o triunfo do Timão, gol de Chicão, cobrando penalti. A contestada camisa grená trouxe sorte e liderança para os corintianos. No Morumbi, uma exibição tática corretíssima e agradável de se ver do novo Botafogo de Caio Jr. O Fogão brilhou na marcação, no jogo coletivo e poderia ter ido além dos 2x0. Elkeson serviu um vistoso frango para Rogério Ceni e Herrera converteu uma penalidade sofrida por Maicosuel. Em Floripa, o Figuerense venceu o Peixe de ressaca com o tri da Libertadores. Muricy escalou um misto para substituir os convocados da CBF e o Santos tomou um 2x1 que poderá fazer diferença, mais a frente. A rodada prosseguirá daqui a pouco, com mais quatro partidas. CAM x INT, PAL x ATG, FLU x CAP e CFC x CEA.


R10 comandou o 3x2 do Fla em cima do Coelho.


Timão, lider invicto, sob a proteção da camisa grená e de São Jorge.


Fogão vence no Morumbi e permanece no G4.


Papai Joel e o Cruzeiro venceram de 3x0 o Vasco, no RJ.
Videos, do Globoesporte.com

segunda-feira, 27 de junho de 2011

TIMÃO GOLEIA LÍDER E FOGÃO ENTRA NO G4

A 6ª rodada do Brasileirão começou no sábado, com o clássico interestadual mais carregado de rivalidade e que já decidiu um campeonato, o de 1980. Flamengo x Atlético-MG não tem o mesmo charme da era Zico-Reinaldo, mas, o jogo de anteontem marcou, pela goleada de 4x1, pela virada do Flamengo, conseguida com méritos e grande atuação de Ronaldinho Gaucho e Thiago Neves. O Flamengo não foi bem no primeiro tempo, parecia repetir as pobres atuações dos seguidos empates, sem brilho e entusiasmo. O Galo era superior, mas, errou muito nas finalizações. Achou um gol de bola parada, desvio de cabeça de Dudu Cearense e paradoxalmente, deu um apagão tático e passou a assistir a virada flamenguista. No duelo das modificações, Luxa levou a melhor, com as entradas de Negueba e Deivid. O R10 respondeu às vaias com um golaço e passes de qualidade e o time deixou o campo festejado pela galera. Na Arena, o Furacão despediu-se da era Adilson Batista com uma derrota para o Bahia de 2x0. Cuca e Aguirre, vice da Libertadores, são os mais cotados para assumirem o CAP. Em Sete Lagoas, Joel e sua prancheta deram nova cara e motivação adicional para Montillo e o Cruzeiro vencerem. O Coritiba lutou, conseguiu empatar, levar perigo, mas, a Raposa soube se impor, desempatar em 2x1 e largar distancia da zona maldita. No domingo, surpresas no G4. A derrota do Palmeiras de 2x0 para o Ceará, tomando gols inaceitáveis na bola aérea. e ainda, o massacre corintiano sobre o jovem time do São Paulo. O líder começou a desmoronar dos 100% com a expulsão de Carlinhos Paraiba. Carpegiani não mexeu e o Timão encontrou espaços e marcação frouxa para construir a goleada. Rogério Ceni abusou dos frangos e Liedson deixou três gols no 5x0 impiedoso, com requintes de crueldade no quinto gol de Jorge Henrique. O Flu foi ao sul e conseguiu uma vitória convincente, superior, apesar do 1x0 magro sobre o Avaí, dando mais confiança para Abel e sua equipe e consolidando a má fase do Avaí, semifinalista da Copa do Brasil. No Engenhão, após 22 minutos de apagão da iluminação do estádio, quem brilhou foi a estrela do novo baiano, Elkeson. Ele comandou o 2x1, fez um gol e deu uma assistência para o gol de cara de Marcelo Matos. O Grémio sentiu os desfalques, pressionou em alguns contra ataques, mas, Renan foi decisivo para garantir a vitória e o Fogão no G4. Encerrando o domingão, vitórias do Vasco, de 1x0 no Atlético-GO, em pleno Serra Dourada, graças a uma soberba atuação de Fernando Prass. No Beira Rio, congelado pelo frio e em obras para a Copa, o Inter de Falcão goleou por 4x1 o Figueira e desbancou o time catarina do G4. Leandro Damião e o menino Oscar foram os destaques. A rodada terá números finais no próximo sábado, com o jogo adiado entre Santos e América-MG. A 7ª rodada acontecerá no meio da semana, deixando o domingo livre para a seleção de Mano, em La Plata.


A virada do FLA sobre o Galo, 4x1, fácil, com autoridade.


Massacre corintiano, frangos de Rogério Ceni e gols de Liedson.

Elkeson levou o Bota a vencer e entrar no G4.

Videos, do Globoesporte.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SANTOS: IMAGENS E VÍDEOS DO TRI





Neymar comemora seu gol decisivo diante do banco uruguaio.



Neymar x Messi, encontro marcado em Yokohama.


O gol de Neymar. Santos 1x0


O gol de Danilo. Santos 2x0.


A taça é do Santos, erguida pelo capitão Edu Dracena.


Pelé e Muricy Ramalho saudados pela torcida do Santos.

Imagens e vídeos, do site Globoesporte.com

RENDAM-SE AO TALENTO, OU, AQUI É TRABALHO, MEU!!

O Santos de Neymar, Ganso, Elano, Rafael, Danilo e do treinador Muricy Ramalho fez valer sua superioridade técnica e seu adicional de talento para impor-se ao Peñarol. Venceu por 2x1, conquistando o 15º título brasileiro e o seu tri na Libertadores, igualando a geração de Pelé e as conquistas do São Paulo. No primeiro tempo, Aguirre adiantou as linhas de quatro de seu time e forçou a marcação uruguaia, dificultando a saida de bola do Peixe. Mas, o time santista soube se impor, na posse de bola, abrindo o jogo, trocando passes e criando oportunidades de gols. Paulo Henrique Ganso mostrou eficiência, tranquilidade, passes preciosos e mesmo sem o ritmo ideal comandou a exibição santista. Arouca errou alguns passes, deu alguns contra ataques, mas, no inicio do segundo tempo deu uma arrancada e abriu para Neymar chutar colocado e matar o goleiro. uruguaio,fazendo Peixe 1x0. O Pacaembu explodiu em festa branca e de muita alegria. Começava a desenhar-se o tri. O Santos não se acomodou com a vantagem e fez 2x0 em contra ataque mortal e chute de Danilo. No fim, um gol contra de Durval trouxe ao Santos uns dez minutos de apreensão e um principio de sufoco com a pressão do time uruguaio em busca do empate e da prorrogação. Mas, o talento e a técnica venceram. Santos 2x1 e muita comemoração, nos camarotes, na pista e no pódio. Pelé desceu ao gramado, desfilou com Muricy e junto com o treinador recebeu homenagens da torcida. Ao fim do jogo, um espetáculo deprimente de correria e pernadas do time derrotado em resposta a um provocador santista, mas, nada que desviasse o foco das justas comemorações do tri. Com o titulo, o Santos fica diante da possibilidade de um confronto com o Barcelona de Xavi, Iniesta e Lionel Messi, no mundial de clubes do Japão, em dezembro, na mesma Yokohama do penta. A palavra de ordem na Vila é resistir e manter Ganso e Neymar para a disputa épica, ignorando propostas milionárias do futebol europeu. Um trailer desse duelo poderá ser degustado pelos entusiastas do bom futebol dentro de alguns dias, na Copa América. Parabéns ao Santos, um tri campeão do talento e da superação.


terça-feira, 21 de junho de 2011

SANTOS, A CAMINHO DO TRI


Desde que o melhor e mais encantador time da história do futebol, o Santos de Pelé, iniciou a trajetória de títulos continentais do Brasil com a conquista do bi da Libertadores, o time comandado por Muricy Ramalho e estrelado pelo trio de Neymar, Ganso e Elano tem as melhores chances de levar o tri da competição, igualando o São Paulo e seus antecessores nos românticos anos 60. O time vem de um heróico empate de 0x0, no Centenário mítico, de tantas batalhas de talento, catimba e garra entre uruguaios e brasileiros. O Peixe jogou com o regulamento, conteve o ímpeto de vencer dos aurinegros e conquistou a vantagem de decidir em casa, no Pacaembú lotado. Muricy terá força máxima, com a volta do toque refinado e estiloso de Paulo Henrique Ganso no meio campo santista. No inicio da década, a geração de Robinho, Diego e do mesmo Elano, remanescente, sucumbiu a força do Boca Jrs, em pleno Morumbi. Amanhã, a possível redenção e a recompensa do tri, da manutenção da hegemonia do futebol brasileiro e queiram os caminhos santistas, de disputar o mundial no Japão com o Barcelona de Lionel Messi. Eu nem sou santista, mas, estarei diante da tv, rendido ao talento e a competencia do melhor futebol das Américas. Que Neymar administre seu ego marrento, seu lado cai-cai e decida. O pais da Copa merece esse trailer do que vem por aí.


DENNIS, O NOVO ATACANTE CARIJÓ.



Um Youtube com os gols do jovem atacante de 19 anos, formado nas categorias de base do CAP.
Que os gols dele e de Ademilson possam nos conduzir ao acesso para a série C.
Alô, amigos do nosso blog!!
Com a reprodução do texto anterior sobre o Tupi, publicado originalmente no último dia 3, estamos fazendo a transição do Marco na Rede, do UOL para o Blogger, em busca de mais recursos de edição e maiores possibilidades de interagir com os leitores. Estaremos cobrindo preferencialmente o Tupi-MG, mas, acompanharemos a seleção brasileira e os principais clubes na série A do Brasileirão e nas competições sul americanas.

VAMOS SUBIR, GALO!!!




Fim de recesso pós campeonato mineiro para o Tupi. Ao contrário de previsões apocalípticas que davam o carijó como um clube sem rumo, sem comando, sem calendário e fadado ao fracasso irreversível e ostracismo vergonhoso, até que chegasse 2012, ano do centenário, eis que uma janela de oportunidade abriu-se, com a desistência do América-TO em disputar a série D. O presidente e seu vice declararam que a participação do Tupi dependia da formalização junto a FMF da recusa do América em disputar a competição. E apesar da boataria nas redes sociais e da torcida contra de outros clubes, o Galo disse sim ao anseio de sua torcida e, em 26 de maio, no dia em que completou 99 anos, o oficio para a FMF foi enviado. O Galo está incluído no grupo 5, ao lado de Gama-DF, Gurupi-TO, Anapolina-GO e Itumbiara-GO. Um atentado ao bom senso, uma estupidez em matéria de logística e racionalidade de custos. Cumprida a etapa do sim, teve inicio a execução do planejamento para chegar ao objetivo do acesso, integrante dos festejos do centenário. Os doutores do futebol carijó, Fortuna e Maranhas surpreenderam a torcida e a imprensa esportiva. Aconteceram tratativas com os nomes mais cotados para assumir o lugar de Leonardo Conde, que se despediu de JF e foi para Nova Lima comandar o Villa Nova. Desde a ida dos dirigentes alvinegros a Belo Horizonte para a festa de premiação dos melhores do Mineiro de 2011 pela TV Globo Minas e portal Globoesporte.com eu desconfiava que teríamos novidades em função da campanha rumo à série C. Os treinadores preferidos da galera perderam a vez e o nome escolhido pelo presidente foi Ricardo Drubscky, de vistoso currículo de gestor e treinador, com passagens por grandes clubes e que atuava no interior paulista. A meu ver, uma surpresa positiva, acima das expectativas financeiras do Tupi. O elenco remanescente do Mineiro em grande parte pode ser mantido, por muitos jogadores terem vinculo sob pré contratos, ainda em vigor. Alguns reforços serão indicados pelo treinador Drubscky através de seus contatos com os clubes em que atuou, os Atléticos, mineiro e paranaense. Na próxima segunda, acontecem a apresentação de Drubscky em Santa Terezinha e reuniões decisivas para a montagem do grupo que irá concorrer ao acesso, maduro para ocorrer desde 2009. No momento em que atualizamos esse post, crescem os rumores, via redes sociais, de que Ademilson, ídolo carijó e artilheiro, teria acertado sua volta ao Tupi. O sentimento da galera será de absoluta euforia para servir de motivação adicional a todos na busca do acesso.