sexta-feira, 9 de março de 2012

COPA 2014 NO BRASIL E RIO 2016, SIM!


Nem me dou ao trabalho de reproduzir aqui o clima de falsa animosidade entre a FIFA, o Comitê Organizador Local da Copa 2014 e o governo Dilma Rousseff. Na verdade, o que está pegando entre a entidade e o governo brasileiro é a demora na aprovação pelo Parlamento da Lei Geral da Copa, rica em liberalidades e garantias, salvaguardas jurídicas e financeiras dadas pelo pais anfitrião a gestora da competição. Alguns aspectos do projeto chocam-se com leis estaduais e o Estatuto do Torcedor, liberando venda de cerveja nos estádios da Copa. A liberação gerou protestos, discussões, mas, terminará por ser concedida. Com relação à celeridade do cronograma de obras nos estádios e em melhorias viárias e de infra estrutura nas cidades-sede, outro ponto de atrito entre FIFA e governo Dilma, realmente existem atrasos, alguns, absurdos. Mas a troca de farpas entre a entidade e o Brasil, na verdade é menos para apressar prazos e cobrar evolução no andamento das obras e mais para liberar verbas em bancos estatais, amealhar patrocínios, contornar licitações nas esferas estaduais e municipais de governo e incrementar negócios para políticos e empreiteiros. Há em certa imprensa esportiva, inimiga da CBF e do COL, quem noticie e torça abertamente para que a Copa 2014 seja tomada do Brasil e concedida sua organização a Inglaterra, pais mobilizado pelos Jogos Olímpicos de 2012. É preciso separar as entidades gestoras do futebol brasileiro das figuras de eventuais dirigentes. Eles passarão e suas entidades vão permanecer com história, conquistas e tradição. O discurso inconsistente, raivoso, largamente difundido por certa mídia de que os eventos esportivos da presente década realizados no Brasil são desvantajosos e inoportunos, não me convence. Alemanha e África do Sul organizaram excelentes festas da bola, de negócios, empregos, turismo e oportunidades e tudo semelhante ocorrerá por aqui. Negar ou subestimar o ilimitado efeito multiplicador gerado na economia por esses eventos no Brasil é ignorância ou má fé. Falta apenas o Brasil organizar seus talentos no gramado, no campo de jogo para a festa ser completa, pois a seleção de Mano Menezes ainda não convenceu. Não tem a ver com futebol brasileiro. Mas isso é outra questão digna de outro post, mais detalhado.

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