sexta-feira, 17 de abril de 2015

INTER ARRASOU, SÃO PAULO VIROU, TIMÃO ENROLOU E MINEIROS DERAM VEXAME.

Bastaria um empate para o Cruzeiro confirmar sua classificação para as oitavas da Libertadores no jogo de terça passada contra o Huracán. O time começou jogando bem, mas, cedeu espaços e domínio aos argentinos, tomando 2x0 com 25m, com o adicional de uma das piores apresentações de uma defesa e de um zagueiro na temporada. Paulo André perdeu o rumo e o bom senso deixando Abila marcar aos 14m, impedido, e aos 25m, de cabeça. Entre um gol e outro, a Raposa tentou reagir sem sucesso. No intervalo, Marcelo trocou Willians por Gabriel Xavier e adiantou o time no inicio do segundo tempo. Damião sofreu e converteu um pênalti, aos 15m e o gol animou o time em busca do empate. Um contra ataque mortal fez o Huracán fechar o marcador em 3x1, Mancinelli, de cabeça, aos 29m, quando o Cruzeiro estava melhor. A derrota celeste embolou o grupo e complicou uma classificação tranqüila. Terça será necessário vencer o Universitário Sucre–BOL para avançar e torcer por um tropeço do Huracán para garantir a liderança. Tudo isso, temperado com um clássico e uma crise de bastidores entre os semifinalistas do Mineiro, a Globo e a FMF.

Vindo de um empate de 1x1 no Horto, contra o Cruzeiro, em busca de uma vaga na final do Mineiro, o Atlético voou para a linda Guadalajara, praticamente a casa do Brasil no México, para um jogo decisivo contra o Atlas. O Galo esqueceu em BH o chamado espírito de Libertadores e sentiu o desfalque de Marcos Rocha. Abdicou do jogo aéreo e foi presa fácil da correria mexicana. A derrota de apenas 1x0 pode cair na conta de São Victor, que fez grandes defesas e salvou o time de um desastre. Levir tentou modificar o time, fez entrar a dupla de Guilherme e Cárdenas e desperdiçou algumas oportunidades de empatar, mas, cada ataque mexicano trazia perigo e apreensão ao banco alvinegro. Vai ser preciso um clima de EU ACREDITO para vencer o Colo-Colo por uma diferença de dois gols e arrancar a vaga nas oitavas. Mas, em se tratando de Atlético na Libertadores, tudo pode acontecer, desde uma goleada épica, até uma eliminação desastrosa.

Com Muricy demitido e já sem a vesícula, Milton Cruz e Rogério Ceni comandaram uma vitória suada do São Paulo contra o Danúbio zero ponto, no Uruguai. A atuação coletiva e a atitude do time em campo decepcionaram. Ceni tomou um gol de longe e de cobertura e tudo ficou dramático. A virada aconteceu na moral, na força da camisa e na liderança do goleiro mito. Pato e Centurión, cada um com seu gol de cabeça, arrancaram à fórceps o resultado, mantendo o tricolor vivo no grupo. Para prosseguir, será preciso vencer o Corinthians, no Morumbi e ficar de olho na pontuação e no saldo do San Lorenzo.

Tite sacou do regulamento, travou o Corinthians, emasculou a marcação e a intensidade do seu time e fez um resultado adequado de 0x0 contra o San Lorenzo, ontem, no Itaquerão superlotado. Com o empate, garantidas a liderança da chave e a classificação, o status de melhor campanha ficou com o Boca Jrs, tirando o River do caminho corintiano e deixando um confronto de oitavas para um time brasileiro. Torrico, goleiro do tricolor argentino comandou a resistência de seu time contra o Timão em banho Maria. Apenas Renato Augusto salvou-se da noite de lentidão e apatia. Ao fim do jogo, uma coletiva chiliquenta de Tite para discutir rumores de joguinho de resultados para ajudar na eliminação do rival, São Paulo.       


A salvação da rodada brasileira na Libertadores foi a goleada estrondosa do Internacional sobre a La U do Chile, em pleno Estádio Nacional de Santiago. Nilmar foi a kryptonita ouro do goleiro Jhony, de apelido Superboy, ganhando duas antecipações de bola e tocando para o gol vazio. Sasha e Valdivia, no segundo tempo, completaram o 4x0, construido com autoridade tática. D’Alessandro ainda desperdiçou um pênalti e em nenhum momento La U ameaçou reagir. O Inter decide a classificação em casa contra o The Strongest, com uma vitória valendo a liderança.     


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