Começamos a falar da
rodada brasileira na Libertadores com a goleada atleticana no post anterior.
Prosseguimos, com as atuações de mais dois times, na quarta. O Corinthians, não
obstante os desdobramentos jurídicos de punições e o Pacaembu vazio, soube
abstrair-se das confusões e impor ao Millonarios-COL um 2x0 bem vistoso, com posse
de bola, um gol no inicio de cada tempo e uma atuação marcante da dupla de
ataque de Guerrero e Alexandre Pato. O time colombiano foi presa fácil e pouco
ameaçou ofensivamente. Os campeões mundiais transformaram um ambiente de crise
em vitória fácil e vice-liderança de seu grupo. Próximo desafio, Tijuana-MEX, líder,
fora de casa. Simultaneamente, em Concepcion, ao sul do Chile, o Flu virou 2x1
diante do Huachipato e assumiu a liderança do grupo 8, aquele em que apenas os
visitantes vencem, colocando uma pedra sobre a derrota em casa para o Grêmio. O
tricolor dominou o primeiro tempo em ritmo lento e tomou um gol no erro da
linha de impedimento. A virada foi sofrida, apenas no fim, com gols de Nem e
Wagner. Na próxima quarta os chilenos visitam o Engenhão e espera-se o fim do
tabu inconveniente com o Flu vencendo e confirmando a liderança. Chegamos à
noite de quinta feira, com o jogo, teoricamente mais difícil para o Palmeiras,
contra o Libertad, no Paraguai. Parece que o Verdão acanhou-se, feito o estádio
Nicolas Leoz e abusou do direito de errar, de cair na catimba sudamericana do adversário e de irritar-se
com a arbitragem desastrosa. Segundo Gilson Kleina, faltou ao seu time a malandragem
típica da competição para colher um bom resultado e voltar líder da chave. O
fim de noite foi dramático para o São Paulo diante de 30 mil torcedores no
Morumbi. O primeiro tempo foi medonho, sem brilho, sem postura de vitória, como
era o sentimento geral. E o clima piorou quando o feio time do The Strongest,
uma espécie de Ipatinga boliviano, um tigre que só ruge na altitude e que tem
como destaque o el narigón, Pablo
Escobar, meteu um gol de escanteio, desviado no primeiro pau para o canto
oposto, com Rogério Ceni contemplando. Apenas Osvaldo salvou-se do vexame, criando
situações de gol, desperdiçadas, até empatar, aos 42. Felizmente Ney Franco, o
time e a galera foram para o intervalo em paz e o treinador começou a corrigir
o desarranjo tático. Ganso, Cañete e Fabricio ajudaram ao time a extrair a
virada, dos pés do Fabuloso. Com o dever de casa feito, resta ao tricolor
vencer o Arsenal-ARG, na próxima semana, no Pacaembu e sair no encalço do
líder, Galo.
Videos do Sportvnews, SPO 2x1 STG-BOL e HUA-CHI 1x2 FLU..
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