sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AHH, É ADEMILSON, AHH, É ADEMILSON..!!!

É imperativo para um carijó das antigas, como o editor deste blog, manifestar apoio moral e retórico a um dos dois maiores ídolos da história centenária do Tupi F.C. Não tenho dúvidas em afirmar que Toledo e Ademilson formam a dupla honrosa de identidade total com a camisa alvinegra. Soube pelo jornalismo esportivo que o mito e o clube entraram em litígio trabalhista. Fica inviável comentar sobre detalhes da Ação, prazos, valores. O que realmente interessa destacar é o absurdo da situação. Parabéns aos responsáveis que permitiram que a execução do contrato do artilheiro chegasse ao ponto da reclamação em juízo, dado o legado técnico e a trajetória do atacante no Tupi, traduzido em números e momentos decisivos. Como não lembrar o golaço contra o Cruzeiro em 2010? Do gol contra o Santa Cruz, em 2011, no jogo de ida da final da série D, em JF? Dos gols contra o Anapolina que decretaram o acesso do Tupi para a série C naquela ocasião? Tenho uma opinião formada a respeito. Por maiores que sejam as dificuldades orçamentárias do futebol do Tupi, da recorrente escassez de verbas, das dividas fiscais, trabalhistas e financeiras tais como sabemos (ou não), nada justifica que o atleta exemplar, liderança e exemplo de conduta para todos, não receba tratamento diferenciado e garantias mínimas de cumprimento, pelo menos de parte do que foi acordado entre clube e jogador. Vale lembrar das inúmeras oportunidades em que Ademilson atuou sem condições, com dores, com lesões nas coxas, joelhos, panturrilhas, tornozelos e púbis. Mais do que homenagens, bustos, reconhecimento geral da torcida, da imprensa e do futebol de Minas e do Brasil, nosso mito e não apenas ele, (incluo seus parceiros de elenco, na atualidade e no passado recente) merecem respeito e palavra cumprida, de contratos e acordos. Investir na morosidade e nas chicanas da Justiça, instituindo o calote como método de gestão esportiva me parece indigno das tradições do Tupi. Já houve um tempo em que o galo carijó ostentava a seguinte máxima entre os boleiros: “O Tupi paga pouco, mas, paga em dia!” Tomara, para o bem do jogador e da instituição Tupi F.C. que as partes entrem em acordo e que, se um acordo acontecer, que seja fielmente cumprido. Na forma da Lei.  

Um comentário:

Anônimo disse...

Perfeito!