sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

VITÓRIAS DE INTER E SÃO PAULO, EMPATE DO CRUZEIRO E VEXAME DO GALO

Pela ordem, o vexame do Atlético, estreando em casa, massa presente, desfalques, necessidade de vencer e reabilitar-se da derrota no Chile. Dado o pré jogo, tudo o que poderia melhorar, bastaria um golzinho, desandou, deu errado, com derrota em casa, lanterna da chave e ameaça de eliminação precoce. O Galo começou a morrer no Horto com o dedo médio virado do capitão Leonardo Silva. Ed Carlos entrou e fez uma dupla sensacional com Patric. Cada lance, uma vaia. O ritmo avassalador, a pressão veloz e a marcação eficiente de outras jornadas desapareceram. Na verdade, Tomás Boy deu um nó tático bem enredado em Levir. O 4-1-4-1 dos mexicanos travou a correria do Atlético e deixou André isolado. O Galo só teve chances na bola parada de Dátolo. Levir mexeu mal, trocou Leandro Donizete por Cárdenas e recuou Dátolo. Abriu Dodô na esquerda, sacando Maicosuel. O Atlas colocou mais atacantes e melhorou o contra ataque, muito mais veloz. Era previsível e arriscado o Atlético buscar o gol e a vitória e terminar levando um gol. Lançamento preciso de Medina, desmarcado, para Suarez passar livre no meio da zaga alvinegra e tocar no canto de Victor, aos 41m. Derrota consumada, hora das desculpas: lesionados em excesso, preparação além da conta, falta de liderança, entre outras. A ruindade do Galo vinha dando sinais desde o segundo tempo contra o Tupi. Qual a solução? Tirar da cartola o EU ACREDITO?

Um pouquinho adiante, no Morumbi, a volta por cima do São Paulo. Alexandre Pato comandou a goleada de 4x0 sobre o Danúbio. A vitória serviu para pacificar os bastidores do tricolor, ferventes, desde a derrota sem alma, no Itaquerão. Muricy fez mudanças, escalou Michel Bastos de meia e o time jogou solto, leve, sem pressão, pois conseguiu um gol com 4m. Passando da lanterna à liderança, no saldo, o São Paulo vai ao Nuevo Gasometro enfrentar o abençoado San Lorenzo, que já terá recebido o Corinthians, com muito mais tranqüilidade.

A Raposa subiu a Cordilheira, jogou com inteligência e estratégia e colheu um empate diante do feio time do Universitário de Sucre, uma espécie de Diamantina boliviana. Marcelo colocou seu time na pressão inicial, para tentar um gol e uma vantagem para cadenciar o jogo e fazer o tempo passar. O gol não saiu, mas, o time celeste soube marcar, criar alguns ataques interessantes e resistir bem à pressão caseira dos bolivianos. Judivan, Willians e Joel entraram gradativamente, para renovar o fôlego celeste, poupando De Arrascaeta e os dois William. Damião cansou e perdeu oportunidades, assim como Marquinhos. Faltou capricho nas finalizações para vencer nas alturas. Com escala em Juiz de Fora e um time alternativo para defender a liderança do Mineiro, contra o Tupi, no sábado, a Raposa voltará a campo no Mineirão, terça, recebendo o Huracan.            


O Internacional fez 3x1 na Universidade do Chile, com algum sacrifício, em um festivo Beira Rio, com quase 40 mil colorados. Aguirre montou um ataque com Sasha, Jorge Henrique e Vitinho, apoiado em D’Alessandro, com muita movimentação. Tudo funcionou bem, do meio para a frente. Atrás, a dupla de Réver e Alan Costa deu espaços e permitiu aos chilenos uma bola no travessão, um gol, complicando o 2x0 fácil, gols de D’Ale e Jorge Henrique e momentos de sufoco, até Sasha fazer o 3x1 salvador. Sucesso total das apostas do treinador charrua, que teimou com a galera e se deu bem. Próxima parada na Libertadores, Emelec, também no Beira Rio. Com um Gre-Nal, de aperitivo. 

Um comentário:

Emmanuel Almeida disse...

Saber do futebol, das coisas que encantam quem é torcedor, no mínimo curioso com outros clubes, já que sou TUPI de Coração.