Pela ordem, o vexame
do Atlético, estreando em casa, massa presente, desfalques, necessidade de
vencer e reabilitar-se da derrota no Chile. Dado o pré jogo, tudo o que poderia
melhorar, bastaria um golzinho, desandou, deu errado, com derrota em casa, lanterna
da chave e ameaça de eliminação precoce. O Galo começou a morrer no Horto com o
dedo médio virado do capitão Leonardo Silva. Ed Carlos entrou e fez uma dupla
sensacional com Patric. Cada lance, uma vaia. O ritmo avassalador, a pressão
veloz e a marcação eficiente de outras jornadas desapareceram. Na verdade,
Tomás Boy deu um nó tático bem enredado em Levir. O 4-1-4-1 dos mexicanos
travou a correria do Atlético e deixou André isolado. O Galo só teve chances na
bola parada de Dátolo. Levir mexeu mal, trocou Leandro Donizete por Cárdenas e
recuou Dátolo. Abriu Dodô na esquerda, sacando Maicosuel. O Atlas colocou mais
atacantes e melhorou o contra ataque, muito mais veloz. Era previsível e
arriscado o Atlético buscar o gol e a vitória e terminar levando um gol.
Lançamento preciso de Medina, desmarcado, para Suarez passar livre no meio da
zaga alvinegra e tocar no canto de Victor, aos 41m. Derrota consumada, hora das
desculpas: lesionados em excesso, preparação além da conta, falta de liderança,
entre outras. A ruindade do Galo vinha dando sinais desde o segundo tempo contra
o Tupi. Qual a solução? Tirar da cartola o EU ACREDITO?
Um pouquinho adiante,
no Morumbi, a volta por cima do São Paulo. Alexandre Pato comandou a goleada de
4x0 sobre o Danúbio. A vitória serviu para pacificar os bastidores do tricolor,
ferventes, desde a derrota sem alma, no Itaquerão. Muricy fez mudanças, escalou
Michel Bastos de meia e o time jogou solto, leve, sem pressão, pois conseguiu
um gol com 4m. Passando da lanterna à liderança, no saldo, o São Paulo vai ao Nuevo Gasometro enfrentar o abençoado San Lorenzo, que já terá recebido o
Corinthians, com muito mais tranqüilidade.
A Raposa subiu a
Cordilheira, jogou com inteligência e estratégia e colheu um empate diante do
feio time do Universitário de Sucre, uma espécie de Diamantina boliviana.
Marcelo colocou seu time na pressão inicial, para tentar um gol e uma vantagem
para cadenciar o jogo e fazer o tempo passar. O gol não saiu, mas, o time celeste soube
marcar, criar alguns ataques interessantes e resistir bem à pressão caseira dos
bolivianos. Judivan, Willians e Joel entraram gradativamente, para renovar o
fôlego celeste, poupando De Arrascaeta e os dois William. Damião cansou e
perdeu oportunidades, assim como Marquinhos. Faltou capricho nas finalizações
para vencer nas alturas. Com escala em Juiz de Fora e um time alternativo para
defender a liderança do Mineiro, contra o Tupi, no sábado, a Raposa voltará a
campo no Mineirão, terça, recebendo o Huracan.
O Internacional fez
3x1 na Universidade do Chile, com algum sacrifício, em um festivo Beira Rio,
com quase 40 mil colorados. Aguirre montou um ataque com Sasha, Jorge Henrique
e Vitinho, apoiado em D’Alessandro, com muita movimentação. Tudo funcionou bem,
do meio para a frente. Atrás, a dupla de Réver e Alan Costa deu espaços e
permitiu aos chilenos uma bola no travessão, um gol, complicando o 2x0 fácil,
gols de D’Ale e Jorge Henrique e momentos de sufoco, até Sasha fazer o 3x1
salvador. Sucesso total das apostas do treinador charrua, que teimou com a
galera e se deu bem. Próxima parada na Libertadores, Emelec, também no Beira
Rio. Com um Gre-Nal, de aperitivo.
Um comentário:
Saber do futebol, das coisas que encantam quem é torcedor, no mínimo curioso com outros clubes, já que sou TUPI de Coração.
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