domingo, 22 de março de 2015

MAMORÉ 4x0 TUPI AOS VENCEDORES, NÃO AS BATATAS, MAS, O MEIO DA TABELA, QUASE O MÓDULO II.




Parabéns, aos responsáveis! Na temporada de 2015, o Tupi cumpriu com irretocável eficiência seu objetivo traçado para o Campeonato Mineiro. Meio de tabela, brigando para não cair. Quantos milhares de reais não foram poupados com a fiel execução do roteiro? Quem serão os galácticos contratados para a disputa do Brasileirão, série C, a partir de maio? Saindo da ironia inofensiva e voltando a dura realidade, pergunto: Quem assume a RESPONSABILIDADE pelo conjunto da obra? O Conselho Gestor? O todo poderoso, infalível, abnegado e festejado dirigente? O treinador qualificado, com sua comissão igualmente qualificada, que tem no currículo o retorno do clube a série C e aceitou trabalhar em cima do planejamento do fracasso? Teoricamente, no papel, o time não é  feio. Apresentou lampejos de qualidade em alguns jogos, mesmo saindo derrotado.  A pré temporada e a impressão deixada no jogo de estréia contra o Atlético foram enganosas. Decepções aconteceram, tanto no individual, quanto no coletivo. Mas, como fazer cobranças, como liderar uma campanha melhor, mais digna das tradições do Tupi se o discurso é de conformismo, de aceitação do fracasso? Que mensagem os dirigentes passam ao elenco, aos torcedores, a imprensa esportiva, aos patrocinadores, ao futebol mineiro e nacional? Não seria muito mais adequado formar um time mais consistente no inicio da temporada, fazer uma campanha de G3, que no Tupi não é inédita e sim, recorrente, usar 11 jogos como preparação, buscar uma vaga na Copa do Brasil da temporada seguinte, com benefícios técnicos e financeiros? Ao fim da disputa do Mineiro, teriamos um time entrosado, que seria reforçado com contratações pontuais, jogadores compativeis com a disputa da série C. O que esperar do futuro carijó? Vem por ai uma quarentena de apreensão, de insegurança, de livre cornetagem.  Anexo, o video da TV Sapo, do Mamoré, que resume o triste sábado do Tupi, impiedosamente goleado em Patos de Minas. Que o 4x0, com a crueza de suas imagens, nos desperte do torpor, da aceitação silenciosa e genuflexa do discurso irresponsável, do planejamento mal traçado, do desrespeito com que o futebol do Tupi vem sendo gerido. 


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